Poemas de Arnaldo Antunes

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⁠A Vida é malandra
Igual o coração
Te faz sorrir à bessa
Ou chorar aos prantos

E por falar nas almas
Que se escondem nos recantos
Da sociedade, ou da vida?
Não sei te dizer, mas como um poeta sei te sentir

Você sai na rua
Como um lobo solitário
Fora de seu habitat
Com um amor e uns quebrados

Você ainda vê esperança
No que não parecia existir
E passa a enxergar a alma
Que sempre quis.

⁠Dia 14

Não permita que te oprimam
e saiam se sentindo confortáveis,
Estabeleça os seus limites
para que as situações não
se tornem incontroláveis,
Busque inundar a sua vida
de tudo o quê torne o seu
caminho afável e amigável,
Se dê a oportunidade de uma
vida mais amável e respirável.

⁠Às vezes, as palavras são como notas soltas, melodias que flutuam no ar, sem destino certo.
Elas sussurram segredos e desejos, como o vento que acaricia as folhas das árvores.
Nossos suspiros são versos não escritos poemas que se perdem na vastidão do tempo. Eles ecoam nas paredes do coração, como o eco de uma canção antiga e esquecida.
E assim, entre ais e uis, dançamos na vida, cada passo uma estrofe, cada olhar um verso. Somos poetas da existência, compondo nossa história nas entrelinhas do destino.

⁠Se busca a Verdade
De verdade a busca
A Verdade o buscará
E seguirá a Verdade
De verdade

⁠Dia 18

Por mais que você se
sinta sufocado não lamente
as suas dores internas
e externas em público,
Distraia a sua mente
que a tempestade passará
mais rapidamente.

⁠Hoje não levantei

Na cama fiquei.
Não quis abrir os olhos.

Com problemas pra resolver,
o cobertor puxei,
me cobri,
e ali me escondi.

Esperando essa onda
levar...
e voltar...
com a tranquilidade
das manhãs,

com cafés quentes,
que queimam o céu da boca
e nos preenchem de calor.

Das tardes ensolaradas,
o esplendor,
do céu azul e dos ventos fortes,
com pássaros assobiando —
lindos são as sonoridades.

Livres são as aves,
os pousos nas árvores,
o cheiro de plantas e flores
com o sereno da noite.

Hoje...
tempos anuviado.
Tempestuosos
são os pensamentos,

trazendo consigo
ventos gélidos.
E aquela luz...
já não brilha mais.

Mas os problemas ainda estão lá.
Mesmo que o mundo não esteja parado,
mesmo que o mundo
esteja em uma disputa com o tempo.

Sei que, na dissonância
de um cobertor escuro,
eu procuro...
não acho...
nada.

E me deparo:
ainda são cinco horas da madrugada.

E nada
me faz
levantar.

Fecho os olhos
novamente.
Não sei se estão fechados... ou abertos.
Na escuridão,
não importa o que é
ou o que não é.

Mesmo que eu veja...
ainda está escuro.

E procuro descansar.

Não me lembro mais do verão,
apenas do outono, com seu frio
e dos problemas que virão.

Despejo na imensidão da escuridão,
no quarto,
reflito,
repito:

“Nada há o que fazer,
a não ser se mover.”

Poema
Título : Na dissonância do cobertor
Autor: Nataniel Felipe Longo

⁠O mar secará um dia
toda a sua sede.
O mar perderá todo o sal
num longo dia azul.

Sem sabor e sem ímpeto
o mar de ondas molengas
ficará desativado
de qualquer romantismo.

Plebeu e plausível
descortinará outro infinito
que não este gelatinoso
mistério-matriz.

Á força da metamorfose
o mar se desmarinhará
desmaiando aos poucos
sobre si mesmo.

Não perca:
Grande Teatro de marionetes!
Amanhã. Na orla da praia.

⁠As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.

Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.

Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.

Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.

Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.

A verdadeira comunicação
não é falada, é sussurrada
no silêncio, sentida no coração
e confessada em cada ação.
Então, se você realmente prestar atenção...
Vai ouvir tudo.

Olhos de um estranho


A ti ,criatura vil que habita em meu peito.



Aqueles olhos incertos,inquietos e distantes
mas quando se prende aos meus
se tornam belos diamantes, luminosos, penetrantes que não posso descrever com perfeição.
São bravos à primeira vista,
que à fúria faz alusão;
Ás vezes são preguiçosos ou zangados sem motivo ,sem razão ;
São sombrios em seguida como um mar negro de solidão.
Mas se eu tento olhar com mais cautela, eles se tornam fontes ,fontes meigas de inspiração,ramos floridos da prima-vera.
Às vezes até me desconcerto tentando disfarçar a emoção, vê-los assim tão de perto, faz pulsar forte o coração.
Oh ,aqueles olhos ..
Meus olhos de tentação, quero senti-los todos os dias, sua luz ,sua paixão.

Voei, andei, naveguei;
Conheci lugares, pessoas e paisagens;
A brisa, a maresia e o aroma da terra;
Sensações que vão e vem como o balanço de um trem.

Olho pro alto,
Observo o céu noturno
E me sinto de Urano
Mercúrio, Júpiter,
Ou quem sabe de Saturno.

Esse sentimento
Me faz parecer um ET.
Acredite, eu não minto
Ao dizer que sinto sua falta,
Mesmo que nunca tenha tocado em você.

Desejo ver a lua junto com você.
Desejo ver o pôr do sol contigo.
Desejo viajar com você;
Que nem nos "filmes".

Mas levando pra realidade é:
Ver o brilho no seu olhos.
Ver o seu sorriso todo dia.
E viajar no seu corpo...

Em meio a tudo o que eu passo,
à Deus eu peço um sinal...

Não sei se o que eu passo já é o tal sinal
ou se é o tempo fazendo o seu papel.

“°🌼🍃 Amizade não é só palavras...
Também é significado...
Sintonia...afeto...respeito...
É ter um laço bonito....
Frouxo e nada de apertado...
Para ter a liberdade de ir e vir...
Amizade verdadeira é assim....
É como um banho de ternura para o coração...
Sorrisos abertos de felicidades e emoção...
ivα rσ∂rigυєs ❤

Amor de navegantes

Duro namorar
Quem namora o mar
Faço do peito o porto
Para que possa voltar
Já houve desembarque
Neste velho peito
Mas não teve jeito
O lugar já era seu
Por destino ou direito
Agora vivo a esperar
Cada dia é um baque
A vaga é sua, ocupe-a
Não navegue mais
Volte, marinheira,
Volte para o cais

Arte viva

Você é arte viva
Esculpo-a em minha fantasia
Michelangelo via anjos em pedras
Eu, em seus olhos, vejo poesia

Você é arte, você é ciência
Faz as pazes com a religiosidade
Einstein via no mundo a relatividade
Eu, em seus olhos, a verdade

Beleza natural

Já paraste para ver o mundo?
Como é raso e,
Ao mesmo tempo,
Profundo?
Não, não olhes as desgraças
Esquece os medos e ameaças
Olha a beleza
Da pureza
Da natureza
Já reparaste como o Sol,
O farol em nosso teto,
Brilha no verão?
E como o céu azul é bonito?
Andar cansa, mas faz bem
Amar machuca, mas faz também
O banho lava o corpo
Com água encanada
Mas a água do céu
Pode lavar a alma
Um dia que tinha
Tudo para dar errado
Já deu certo
Pelo simples fato
De ser mais um dia
Cabe a ti decidir
Se vais ver os defeitos
Ou a poesia

Contato

O que aconteceu com o toque?
Por que refutam o encosto?
Todos tão solitários…
Nenhum sentimento é exposto
Recusam um aperto de mão
Ou mesmo um abraço
Ninguém se toca
Dispensam até as palavras
Bastavam duas: "Bom dia"
Apenas uma bastaria
É claro, não sou extremista
Não precisa me tirar a roupa
Ou fazer uma dissertação
Mas tire-meum sorriso
Ou um poema
Pode ser pequeno
Mas faço-lhe de coração

(des)elegante

Não tenho elegância
Sou, talvez, um trapo
Que não vale um fiapo
Não tenho etiqueta
E se tivesse
O valor seria baixo
É, eu não me encaixo
O que tenho de elegante
É a dor que Leminski dizia
E com ela faço obra-prima
O melhor dos cálices:
Vinho tinto de poesia

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