Poemas de Arnaldo Antunes
“Há em nós a lucidez dos loucos, mas não daqueles loucos comuns que habitam este mundo em cada esquina. Somos da quota de loucos que não aceitaram suas prisões e que não entraram por liberalidade em suas gaiolas. Que não se amarraram ao outro com suas correntes. Somos da fração da loucura que abriu mão do dia a dia. Há em nós a rebeldia dos que não se contentaram com o peso da realidade e abriram suas porteiras na busca de alcançar o horizonte.”
O essencial é escolher um sentido para a vida, para que os muitos sentidos da vida não nos escolham.
Tudo bem, eu confesso: Sou imediatista e me sinto fraca diante de situações que dizem respeito ao coração. Ora, poxa, não sou de ferro! E que não me venham com aquela historinha fadigada de que tudo tem a hora certa pra acontecer. Todo mundo sabe disso, mas colocar em prática é outra coisa. Eu gosto de extremos. De imediatos. De primeiras impressões. Quero que seja, que aconteça! Encher a vida de presença e deixar secar o pé de solidão que germinou no meu coração. Quero surpreender. Entregar. Planejar. Realizar! Quero dar um tapa na cara do destino e lhe ensinar que brincadeira tem limite. Meus olhos agora enxergam o mundo de outra forma, mas nada físico mudou. Querer não é estrutural. Amar não é material. E agora eu decido o que é melhor pra mim.
O dinheiro deve ser a primeira e a última de nossas preocupações: primeira, porque não se pode viver sem ele; última, para não se tornar escravo dele.
É, o tempo realmente passou. Não tão depressa como eu implorei algumas vezes, mas antes tarde do que nunca, não é? Hoje vejo que não poderia ter sido de outra forma. Todas as lágrimas derramadas eram necessárias, porque é essa a maneira que meu corpo encontrou de expelir minhas fraquezas. Então, meu choro me fez mais forte - ou menos fraca, sei lá. Olho para trás e um sorriso torto me salta os lábios involuntariamente. Vejo o passado e não sinto mais vontade de poder voltar no tempo, não. Se voltasse, nada mudaria. Nasci em um dia de chuva de verão, e, tendo os fatores meteorológicos influenciado ou não, me fiz assim também. Tempestade. Aprendi a abrandar e respingar, mas nunca cessar. Seria realmente complicado pra quem não aprecia a melancolia dos pingos de amor que caem do céu em forma de água fria, permanecer. Muitos dias e noites já se foram, e muitos ainda passarão até que todos os pesos e contrapesos entrem em total equilíbrio, mas não me sinto à vontade para reclamar. Estou de bem. Com a vida. Com o mundo. Com o tempo e o destino. Comigo.
Eu aprendi que, sim, há um tesouro na dor. Ela é chata, deixa a alma inquieta, faz o coração e a cabeça doer, mas é capaz de proporcionar tanto aprendizado. Ela é capaz de despertar aquele amor próprio que estava dormindo, aquela coragem para seguir adiante e deixar um passado ruim para trás. Ela é uma pedra no sapato, mas acredite em mim, também é uma ótima professora. Depende de como a enxergamos.”
Converse pacientemente com uma criança e faça-a imaginar o que seria um jogo de futebol ou de outro esporte coletivo qualquer sem regras.
Fale sobre regras! A criança perceberá sem dificuldade que isso é impossível e, assim, não terá dificuldade em perceber que também no trânsito, na cidade, na hora de fazer uma lição ou de largar o celular também existem regras e que, sem elas, a vida em sociedade seria também impossível.
Eu estive no chão, eu senti a água da chuva me levar, eu não fiz nada para mudar, meu estado era pior que estar sendo levado pela água da chuva, o meu coração estava em pedaços eu gritava pedindo que as águas tivessem mais forças que eu.
Eu estava tão sozinha, eu precisa sair, estar no meio da multidão, pensar que não estava tão só, ninguém pode me entender, eu estava tão deprimida que não consegui entender. Não percebi que as pessoas estavam me olhando e me julgando, cometi um crime, sofrer calada, o mundo moderno exige o sofrimento gritado, eu pequei em ser atrasada.
Os anos passaram, eu esqueci muita coisa, mas não esqueci o mais importante, quando eu crescer vou dar tudo o que você me pedir, eu só esqueci de pedir para você ficar para receber.
O céu é quando eu beijo você, o céu é quando nós seus braços eu consigo dormir, o céu é quando eu sinto amor verdadeiro, o céu é quando eu tenho vontade de ser melhor do que eu ja sou.
Inverno é não conseguir estar com quem deseja, inferno é ter ódio de alguém a ponto de esquecer quem voce é, inverno é não conseguir amar as pessoas que merecem ser amadas, inverno é viver e não conseguir apreciar o quanto vida é bela.
Deus está em mim, não fora, não em algum lugar, não superior ou inferior, não único ou múltiplo, talvez existente de uma forma que não se conhece, porque ninguém conhece onde pode ir, porque não sabe ao certo o que é, eu não sei quem posso ser amanhã, não sei quem posso ser em alguns momentos da minha existência, não sei quase nada de mim, e talvez nunca saiba, é por isso que tenho dificuldade em acreditar no Deus que escuto as pessoas falando.
Quando você gosta tanto de alguém que não consegue pensar em deixar esta pessoa, mesmo sabendo que não faz bem a você, quando tudo que você quer e pensa é na outra pessoa e não em você , quando deixaria tudo o que está fazendo para fazer algo para a outra pessoa, quando correria tanto a ponto de morrer so para estar com a outra pessoa, é esse o sentido do amor.
Eu sei que sou a culpada disso tudo que está acontecendo, eu me arrisquei já sabendo das consequências.
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