Poemas de Arnaldo Antunes

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(...)⁠E nesse caminho de frieza e espanto Eu luto,sangro,caio,levanto, grito,enlouqueço,perco-me, erro,minto... Caio novamente...e com muito esforço eu me arrasto - E quanto mais de ti eu me afasto ainda mais perto eu me sinto!...

Inserida por WendelBonatti

⁠ (...)E quanto mais eu fujo desse jogo podre e sujo mais e mais eu quero me encontrar. E de repente tudo vai se distanciando, ficando sem cor,mudo... - E no final de tudo Só você é o meu lugar!...

Inserida por WendelBonatti

(...)⁠O meu coração que antes era um lar completo e também cheio de alegria - Agora, é apenas uma casa vazia...

Inserida por WendelBonatti

⁠(...)O poeta é tão forte que ele escreve sobre a dor,a alegria,o amor,a morte,o medo,o vazio e a solidão que em seu mundo vaga. - Pois ele é a verdade e a mentira escrita que nem mesmo o tempo apaga!

Inserida por WendelBonatti

(...)⁠O meu coração agora é só mais uma casa vazia perdida lá no fim da rua da solidão onde Ninguém passa por perto e se passa - não quer entrar! Ninguém mais vem até mim. Ninguém!...

Inserida por WendelBonatti

(...)⁠Abrigado debaixo das asas do meu inimigo estou seguro de todo e qualquer perigo. Eles não sabem mas agora eles estão sendo os meus melhores amigos.

Inserida por WendelBonatti

Quando casualmente a adulação não consegue o seu fim, a culpa não é dela, é do adulador.

Aproveita muito subir aos maiores empregos do Estado, para nos desenganarmos da sua vanglória e inanidade.

É por vezes mais fácil formar um partido do que ascender, pouco a pouco, à chefia de um outro já formado.

O primeiro sulco aberto na terra pelo homem selvagem foi o primeiro ato de civilização.

Os bens de que gozamos exercem sempre menos a nossa razão do que os males que sofremos.

Enganamo-nos ordinariamente sobre a intensidade dos bens que esperamos, como sobre a violência dos males que tememos.

A ignorância tem os seus bens privativos, como a sabedoria os seus males peculiares.

Desesperar na desgraça é desconhecer que os males confinam com os bens, e que se alternam ou se transformam.

O saber é riqueza, mas de qualidade tal que a podemos dissipar e desbaratar sem nunca empobrecermos.

Os erros circulam entre os homens como as moedas de cobre, as verdades como os dobrões de ouro.

Quando sentimos que não há razão para sermos estimados, estamos à beira de lhe ter ódio.

A tirania não é menos arriscada para o opressor, do que penosa para o oprimido.

É alcançar muito de um amigo se, tendo subido ao poder, ainda se recorda de nós.

A maior parte das mulheres que escrevem as suas memórias só se pintam em busto.