Poemas de Arnaldo Antunes
Uma vez escritora
Escritora todos os dias
Mas para ser escritora
Bastasse-me apenas um dia!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Em época de confinamento
Do corpo e não da alma
Transforme-se
Para que o (seu) mundo
Possa também se transformar
Regenerar a moral
Resgatar a dignidade
Aprender a viver
Com simplicidade
Mudar a maneira
De enxergar a vida
E de vivê-la
Saia do casulo
Externo e interno
Externo é quando você deixa
De se importar com a dor do outro
É falta de empatia
E interno, é quando você se fecha
E não permite se amar
E ser feliz do jeito que é
Enfim, que possamos virar
Lindas borboletas
E ganhar o mundo
De amigos e de experiência
Aprenda a provar pra você mesmo
Que consegue ser
Melhor do que ontem!!!
Fernanda de Paula
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tem gente que é
"macaco velho"
e mesmo assim
não aprende!!!
Fernanda de Paula
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Ultimamente ando irreconhecível
Ninguém conhece mais
O branco dos meus olhos
Pois andam vermelhos
De tanto chorar
E nem as batidas do coração
Pois anda cansado
De tanto apanhar
E nem os meus cabelos naturais
Pois andam brancos
De tanto lembrar
Das preocupações
E nem a minha voz
Pois anda rouca
De tanto gritar em silêncio
Ou de tanto sussurrar
Na hora do prazer
Não conhecem mais
Minhas mãos calejadas
De tanto bater
E apanhar da vida
E de tanto carinho destinado
Ao meu corpo
E ainda desconhecem
Meus pés cansados
E inchados
De tanto percorrer
Os propósitos, sonhos
e destino
Nem se lembram da minha pessoa
Quando eu fazia por nós
Porque hoje eu faço
Primeiro por mim!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
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Gratidão ao universo
Por me devolver
À minha essência
À minha bela existência
De outros tempos
Ou de outrora!!!
Fernanda de Paula
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Tic Tacolear
Eternidades em Pasárgada,
Mostro-me frente ao tempo,
Relembrando momentos
Do tempo que deixei passar
Não se pode deixar
Tic Tacolear sem
Ao menos, aproveitar
Dia todo, tempo pouco,
Amar demais deixou-me louco
De amor, do tempo perdido,
Eterno ou finito?
Não se pode deixar
Tic Tacolear sem
Ao menos, viver,
Dúvida cruel matarás o EU
De quando irei morrer
Mas enquanto vivo estou,
Vejo Tic Tacolear à vontade,
Aproveitando a liberdade
De um tempo que não volta,
Como um movimento retrógrado
do Tac Tic, quem dera...
Sou um um bastardo de pai
Filho de um rei que perdeu seu reino
em aposta na vida!
Meu pai queria que eu o servisse
e o aceitasse louco-bandido-violento
Feito personagem mal
de filme americano dos anos 80! Sim...
Um Darth Wader com capa de chitão
pilotando um fusca!
E herdasse dele o seu novo reino de trevas...
Fugi e fugi deserdado
Depois de Ho´oponoponos aos milhões
Eu superei a triste sina
de ser uma plebeu em meio a plebe
Um falso príncipe ou princesa
Um rei sem reino
Um "deserdeiro" de tudo!
Mas a verdade é que eu queria a família feliz
E somente o bem e o doce da vida
Nunca tive! Ninguém tem!
Até que percebi que eu era mimado e chorão...
Chegara a hora de parar de choramingar
e seguir adiante sem pestanejar
Meu poema preciso lapidar
Meu eu amadurecer!
Que destino vou escolher?
Apocalipse ou Trovão?
raiz quadrada submersa
pela terra incandescente
a visão ardendo branca
pela multiplicação de raízes
em voo e luminescência
asas que alcançam
as minhas asas negras
incorpóreas, vítreas
engolidas, trituradas,
crisálida abortada
mariposa cega
sem voo
respiração
sussurro
cessação.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “mariposa cega”)
**Receita de fazer versos medíocres**
Esta receita é infalível
e todo poeta
que não tem leitura
nem troca versos com outros poetas
sejam eles vivos em livros
ou amigos que cantam...
Com ela
poderão fazer poemas
o tempo todo!
E é bem fácil de aprender:
Reclame de dor de amor em uma primeira frase
depois coloque palavras difíceis eruditas
até francês na segunda frase...!
Desde que rime é o que vale
e que pareça bem culto!
Na segunda estrofe diga esperanças
E rime tudo
não importa com quê
desde que eruditíssimo
E sucesso você vai ter!
Vai ganhar concursos literários
Vai sentar na roda dos novos escarnecedores
Vai até viajar a Europa!
Pois do culto ao culto
você deve participar
E mesmo que não tenha sentido
Rime rime tudo com o erudito
Pois mais vale a rima
na mediocridade
que a ideia boa na sanidade!
Todo poeta é anônimo
e toda a poesia
desconhecida
Enquanto o poeta
toma café na esquina
nasce o verso
corre a lida
gira a roda
E esta poesia viva
que brota de seu peito
em consonância com a vida
a sua volta
e que é parte dele
/Que é ele!
Jamais será ouvida
ou compreendida por outro ser
Seria feito um sino de Deus
que toca
e somente o poeta escuta
e dana a fazer poesia
Ou é pancada de anjo
na cabeça
que bate forte a lira
e o poeta caduca
e começa
cantar!
Versos de um dia frio
Palavras invadem a alma
Escritas sem pedir licença
E uma imensidão de versos
Pulsando na ponta dos dedos
Nem sempre a rima chega
Nem sempre o ritmo é dança
A arte de ser poeta
Conquista pela constância
Aviso que não cabe pouco
Na fonte do meu dizer
Traduzo em poucas linhas
Meu insensato jeito de ser
DE NATUREZA SELVAGEM
De onde vim deixei um mundo inteiro
Minhas várias gerações
Trazendo opções
De habitar novas versões
Descobri mistérios
Entrei em vales
Acendi fogueiras
Dancei em rodas
Usei ervas
Cantei para lua
Amei ao sol
Pisei na terra
Em cachoeiras lavei-me
No mar mergulhei
Mergulhei em mim
Renasci
Renasço todos os dias
Abraço
Almas que chegam
Lavo pés, beijo mãos
Recebo bênçãos
Aprendo lições
Boas vibrações
Eu me enxergo
Eu sou vista
Eu vivo grandes conquistas
Eu sirvo
Com todos os meios
Eu curo
Com todas as fontes
Eu tenho
O mundo de onde vim
Minha origem
Eu mantenho
A verdade eu carrego
Eu entrego
Eu pinto um livro
Aquarelando as páginas
Com tons, pétalas e
O brilho de lágrimas
De fé e devoção
Que me comovem
Me movem
Me convém
Convencem
A viver a natureza selvagem
De quem eu sou
CHUVA DE OURO
Se não ela, quem?
Ouviu o chamado e foi preparada
Com seu olhar leve e profundo
E esse nome que é chuva de ouro
Que antes usava brilhos e couro
Agora sua veste é leve e fluida
De aparência enfeitada
Anda hoje encantada
Abrindo caminho para a gente passar
A descobrir os grandes mistérios do mundo
Num giro contínuo que faz levitar
Caminho para emoções mais doídas
Trabalhando o que ficou para trás
Honrando e vivendo por seus ancestrais
Convocando a uma grande oração
Transposição do interior que grita e agita
De um exterior que pondera e comporta-se
Conveniente ao meio em que está
Dos mistérios da existência terrena
Guiados pela chama interior
E assim ir rodando e sentindo o chamado do sim entoar
Buscando uma razão para erros explicar
Por que existimos? Sabes dizer?
Um diálogo amoroso, trajeto precioso
Mestre em ensinar pelos caminhos do amor
Os fundamentos da nossa existência
Descoberta que altera os rumos da vida
E reverbera na roda a dançar
Rumo à consciência do propósito da alma
Que pela família viemos para cá
Salve, salve mãe natureza
Nos tornamos canais do amor
Expansão da consciência divina
Vestidos de almas humanas
A nos deixar envolver pela beleza da vida
Te agradecemos irmã mais querida
Chuva de ouro, Cássia mais linda.
Sem perceber acabo me perdendo
Ao som da sua doce e suave voz
Lembro dos momentos peculiares e incríveis
E dos planos que somente combinavam com nós
A saudade me ensinou a refletir
O passado me fez mais uma vez sonhador
A lembrança do seu belo sorriso, acreditar
Que não irei viver sem o seu amor
Que minha vida passe depressa
Pois sem você não há inspiração
Toda boca é a mesma boca
E quem sofre é o meu coração
Se eu pudesse voltar ao passado
Mudaria o primeiro lugar
Preferia não ter te conhecido
Pois não se tornaria tão peculiar
Sou um desmedido paradoxo
em cântico!
Sou um monge descabelado...
Um arlequim tristonho...
Um amante não amado
Um Cristo sem paraíso...
E bandido
SIGO...
Pela vida desamparado
O único remédio que tenho
É o meu verso
E às vezes este mesmo verso
que canto
Me machuca tanto
Feito aço enferrujado
Uma coisa
É você cair
Num poço profundo
Outra coisa
É você se jogar...
Mas eu continuo
Insistindo
Que no fundo do poço
Por pior que esteja
Tem água limpa e pura
Pode não parecer
Mas há vida
Há também luz
E pode até haver paz
Se você buscá-la
Pense
Medite
Reflita
Estenda a mão
Que alguém te ajudará
A sair e a se levantar
Se precisar e quiser
Este alguém sou eu!!!
Fernanda de Paula
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esgotamento
das forças desvalidas
das lágrimas escorridas
dos bons sentimentos
da inerência ao sofrimento
da paciência curta
da tolerância zero
da rotina chata
de tanto tomar no nariz
da falta de reconhecimento
da inexistência da educação
da falsidade ideológica
da corrupção exagerada
da mentira boba
da destruição da natureza (humana)
da tempestade em copo de café
da tortura psicológica
da incoerência moral
das pessoas orgulhosas
da imaturidade do ser
do julgamento alheio
da alegria sem graça
da falta de amor-próprio
de todo tipo de violência
da guerra interior
da espera que nunca chega
da fé completamente abalável
da vida que desistimos
antes mesmo de morrer!!!
Fernanda de Paula
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minha armadura
é minha roupa
que na luta da vida
me salva
me cura
me protege
da idiotice alheia
só não contém
minha energia positiva
que irradia do meu peito
igual ao meu amor
e atinge os que estão
ao meu redor
e também os que carrego
no coração!!!
Fernanda de Paula
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Aqui é uma poetisa
Que vive
E até sobrevive
Diante dos versos teus
Relatando as dores
Que deveras sente
Para não ser sufocada
Com tuas próprias palavras
Pois tinha medo
De simplesmente dizê-las
Que daí ficaram entaladas
Feito espinhos na garganta
E resolveu gritar para o mundo:
Independência e vida!!
Para não morrer...
Então viveu feliz
Com os livros que escrevera
Foram os melhores poemas
Da sua agridoce vida!!!
Fernanda de Paula
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Estou tranquila
Em relação
A ser quem sou
O problema é:
Como estou!?!?
Um dia bem
Outro nem tanto
Um dia com alto astral
Outro dia estou por baixo
Um dia sorrindo
Outro chorando
Um dia bem alegre
Outro dia triste
Um dia calma
Outro dia nervosa
Um dia linda
E no outro dia maravilhosa
A vida é sempre assim
Mas quem eu sou
Determina minhas atitudes
Em relação a como estou
E está tudo bem!!!
Fernanda de Paula
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