Poemas de Arnaldo Antunes
O pão da vida
Fonte de alegria
Alívio na dor
Paz em meio ao caos
Conforto da alma
Fé diante do mar
Coragem diante do gigante
A palavra que guia
A única salvação:
JESUS
Vou te observar em cada detalhe
Até o suor que escorre teu corpo,
Eu queria ser ele
E deslizar sobre você
Como um sonho eterno de amor.
é preciso CORAGEM
sair da zona de conforto
estagnação
querer mudar
buscar verdadeira transformação.
Em cada esquina
Deixa um sorriso
Um poema-vida
Um abraço acariciando a alma
E o amor nos olhos
Em forma bem-querer.
ouço vozes o dia inteiro
elas chamam meu nome
vou na porta e não vejo ninguém
além da solidão
numa tarde fria
ouço vozes na dentro da mente
elas chamam meu nome
escrevo todas no papel fazendo poesia.
A chuva lava a alma
E leva tudo embora.
Você foi tempestade
No meu viver
Devastou tudo em mim
Levou o que eu tinha de bom
E fiquei sozinho para me recuperar,
Dizem que o tempo cura as feridas
Mas, as marcas que você deixou
Parecem ser eternas.
os versos ecoam
um grito por socorro
no fundo do poço.
é tão bonito
o poeta transformando dor em poesia.
Vagueando pela vida
Buscando novos horizontes
Caminhos que levem ao amor,
Será que a felicidade
Realmente existe?
Ou é somente essa fração de segundos
Entre um sorriso e outro?
na noite o tempo vai
o dia vem
e você não saí da minha mente.
teu sorriso
é a melhor lembrança
e carrego a vontade intensa
de estar ao seu lado a vida inteira.
Saudade das nossas conversas
Que passavam do habitual
Onde o tempo era tão curto
E desejávamos a eternidade
Do nosso amor,
Eram sonhos constantes
Que abraçavam nossos caminhos.
Poesia não é lugar de conforto,
É luta
No dizer da palavra
É protesto
Contra o infortúnio
De tudo que vem contra o amor.
Perco a hora
E o dia passa
A noite passa
O ano passa
Tudo vai
E no final só restam
Saudade e solidão.
Em certas ocasiões desistir
Parece ser o meio mais viável,
Tudo conspira contra
Mas, a gente luta.
Manter o foco é essencial
Não perder a fé
E encontrar forças onde não existe
Para chegar onde almejamos.
A maior guerra
É travada dentro de nós.
Levantar da cama sem vontade
Não desejar nada
E ficar parado no tempo
Sem expectativa.
Somos levados para não desistir,
Buscando algo maior
Que nos faz acreditar em nós mesmos
E sempre continuamos nossa jornada.
Um livro jogado sobre o sofá
O ventilador ligado
Tentando amenizar o calor
Sou eu deitado ao chão
O pó da terra
A poesia nutre o meu viver
Preciso alçar vôo
Sobre a solidão tempestiva
A casa é pequena
A vida é passageira
E não tem como concertar.
Eu esqueço o passado
Abraçando o presente.
Vou em frente
Não fico parado.
O dia é um mistério
Cheio de adversidades
Com mentiras e verdades
Escritas nas nossas histórias,
Sempre buscando protagonizar o bem
E derramar amor
Por onde passar...
Eu ligo um verso ao outro
Conduzindo um mapa, uma história de amor
Com final feliz.
Poesia é conto de fadas?
Poesia é terror?
Poesia é vida e arte...
Poesia é escrita à flor da pele.
Poesia não tem sentimento
Mas, é para sentir.
Poesia é isso
É aquilo
É tudo...
Muita cobrança.
O cansaço
Abraça o corpo
E mente já não suporta
Tantos pensamentos,
O dia torna-se uma tempestade
De reclamações,
Não existe motivação
Tudo fica perdido no meio do caminho
Entre a frustração e a realização.
Escrevi um poema de luz apagada
E escutei uma voz:
Não vai dar certo lutar contra a correnteza
Na força do braço.
Mas, se eu não ir para a luta
O dia não será bom.
No final é só um poema
Escrito com palavras
Que perdi na memória.
