Poemas de Antonio Mota

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BEIJO NA BOCA

Beijo na boca, não
beijo na boca, não
Se eu lhes de beijo na boca
eu lhe dou meu coração
beijo na boca, não.

O tic tác do meu peito
esta movido ao meu universo
seus lábios são mel de flores
você é paixão, eu confesso
beijo na boca, eu peço

Beijo na boca, não
beijo na boca, não
se eu lhes de beijo na boca
eu lhes dou meu coração
beijo na boca, não.

Mas quem dera o seu beijo
orvalho, chuva e poejo
com essa vontade louca
se eu lhe der beijo boca
desembesto o meu desejo.

Beijo na boca, não
beijo na boca, não
Se eu lhes de beijo na boca
eu lhe dou meu coração
beijo na boca, não.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AZEDO E BOM

Oh meu limão, azedo e bom
me de o suco?
Que eu lhe dou meu adoçar.

Com minha jarra e essa farra
Vamos ouriçar?!
Essa saudade que amarra...
lembranças ao tempo e ao lugar
colocando a vida pra amargar.

E esse calor que faz o corpo
tombar ao gosto de espantar
eleva o humor a ficar pouco
e o louco a mudar de lugar.

Oh meu limão! Vamos tomar...
O doce da vida pra voar
e assim plainaremos na alegria
e todos os dias, vamos amar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TRETA

São eles, são eles...
Os mandões lá de cima
a velejar em mares de lama
causarem danos e danos...
Desfolharem nosso tesouro
para depois debruçar os frutos
em outros oceanos.

São eles, a provocar o chorar da misera,
rios de lagrimas em nossas vidas
causadores do aborto da esperança,
são eles a causarem, apologia do poder,
lagrimas e desespero da fome,
desconcerto harmônico da família
a falta de esperança no coração do homem.

São eles... O disparate do poder
descarte da dignidade
funeral da integridade e da ética,
são eles, são eles..
São eles os mandões do nosso pais.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

REVERDECER

Passaram-se todas as estações,
e com elas...
As cores da minha pandorga
a balançar sobre os fios do tempo
pendurados em sentimentos eletrificados.

Só a primavera restou...
Toda notável, cheia de flor,
andam dizendo,
que a primavera reflete amor!
É pode ser... Jardins se enche de verde
galhos se renovam, e a felicidade...
Brota sobre os rostos do futuro.

Os sorrisos florescem diante do renascer
e se expandem pela avenida da vida
e o cheiro do nascimento, permeia o ar
... Tudo é novo...
Novo também, é a vontade de mar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A SOMBRA

Uma sombra que sempre assombra
treme no meio de uma noite escura
será um ser, que na ótica assombra
ou, uma frágil sombra da figura?

A sombra assombrou quatro ventos
e assoprou com dever de espantar
assombrando assim os sentimentos
que debandou pra cá, do lado de lá.

Sombra, que vez d’amor, tem medo
encima-me assombrar as sombras
e espantar os meus tenros segredos.

Não me deixe assim sob assombros
tremendo-me as mãos, todas bambas
e levando-me, aos trancos e tombos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VACANTE


Aquela caneta seca
jogada ao lixo sem valor
toda tinta d'ela se foi...
Rascunhando o nosso amor.

Hoje sem tinta, não escreve...
Romance poesia, não pinta
a felicidade, não torna visível...
O carinho camuflado em sonhos
nem esboça, lindas frases
d'aquele jardim medonho.

Aquela caneta seca,
jogada ao lixo sem nem um valor
toda tinta d'ela se foi...
Rascunhando o nosso amor.

Hoje sem tinta, não escreve...
Romance poesia, nem pinta,
aquela felicidade, ocultou-se
o carinho camuflado em sonhos
nem esboça aquelas lindas frases...
Fantasias de desejos medonho.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VULTO

Não vou mais viajar de mim... Deixar de
me valorizar, para se acoplar e em ti, eu...
Descobri que o único valor desse mundo
que resta para mim, é esse eu aqui.

Quanta e quantas vezes, me peguei
voando de mim, para pousar em você,
e na verdade quando eu te encontrei...
Você fugia do meu querer.

Por isso... Não vou mais viajar de mim...
Para ficar dividindo meu inteiro
... Lhe dá todo valor do mundo
e se enterrar em meus pesadelos.

Aprendi a reconhecer meu valor,
não vou jogar o eu, na lacuna do esmo...
Resolvi que: serei feliz nesse mundo aqui
... Se eu, cuidar de mim mesmo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

FRÍVOLO

Manhã da roça
bacia de biscoito
vento solto
relincho de potro
sentimento afoito
tudo torto, tudo oco.

Barcaça das águas
fundo do mar morto
rabanada do boto
rosa do porto
olhos loucos
rebolo, tolo.

Pena de poema
tema treslouco
tudo ainda pouco
topada no toco
nesse ninho choco
... Tinoco, broco.

Inserida por Amontesfnunes

GALGAR

O tempo passa
a gente passa
hoje passa
o passar passa.

O amanhã passa
o ontem passou...
Tudo passa!
E quando o futuro passar
o passado também passa
e tudo fica sem graça.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

Quanto, quanto me queres?- perguntaste
olhando para mim mas distraida;
E quando nos meus olhos te encontraste,
Eu vi nos teus a luz da minha vida.

Nas tuas mãos, as minhas apertaste.
Olhando para mim como vencida.
"quanto, quanto"- de novo murmuraste
E a tua boca deu-se-me rendida!

Os nossos beijos longos e ansiosos,
Trocavam-se frementes!-Ah! ninguém
Sabe beijar melhor que os amorosos!

Quanto te quero?! = Eu posso lá dizer!...
-Um grande amor só se avalia bem
Depois de se perder.

Inserida por pensador

ASSEAR

Pela rua a água
lava catacumba
e afoga as magoas.

Mareja a saudade
d'aquele sentimento
e da frágil felicidade.

Enxuga as lagrimas
fincada no tempo
rascunho do desalento.

Pela rua a água
vai lavando as calçadas
as favas e as lavras.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

INÉRCIA

Dia de finado
... Flores...
rascunho da calma
... Lagrimas.

Dia para chorar a vida
celebrar a morte
E sentir saudade
... Da partida.

Dia de finado
... Lagrimas...
Água da alma
poesia da existência.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PINTALGADO

No dia solto de fado
a voz, ecoa pelo ar
ritmo produz o corpo
a ginga entorta o olhar.

A musica eleva a alma
nos braços intimo do ser
bailar irradia a calma...
O sentimento e renascer.

Dia de fado... Asas!
Paixão e amor... Voar!
A felicidade transborda
e vê alegria extravasar.

Sonhos vão para o além
deitar-se no berço futuro
nesse dia, obrigado, amem
pelo passos tão seguros.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SICÁRIO

Assina mão assina
assina aqui, sua sina
mão, a sina assassina
... Assassina a sua sina.

É você que faz a sina
sua sorte e sua rima
assassina, alto estima
por ser, mão assassina.

Assina mão, assina
as dividas de sua vida
elas serão sua sina
da sua vida atrevida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TRAMONTANA

Ponte aérea,
aponta a fera
globo, atmosfera...
Tantas asas no ar!

Voando a terra
n'essa grande era
qualquer um pode chegar.

Ponta fina
aponta afronta
e por sua conta
não desconta.

Passa da conta
tonta, atonta...
A linha reta da ponta.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

LIAME

Se teu laço, me laçar...
Eu morro, morro enforcado,
pelo nó d'essa paixão.

Sem ar sem dor...
estrebuchando de tanto amor
sim, sim! Eu corro, eu morro.

Sem querer escapar, corro para você me laçar...
sabendo que você me quis, morro feliz, por te amar.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

REMINISCÊNCIA

Pagina branca sobre a mesa
... Uma carta ao tempo
uma nuvem ao vento
rascunho dos sentimentos
... Alveja a saudade tesa.

Uma sombra ao chão
Olhos tristes, atentos
feitio de um pensamento
trilhos de contentamento
... Coração moda paixão.


Feito da imaginação
pautas cheias, poemas belo
esquecimento amarelo
passos treloso no castelo
... Mãos sofreguidão.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PERFAZER

No silencio da noite
ao som da intensa madorna
um suspiro propenso
mistura-se a ressonância do sonho
... Quintal de terra
bola de meia, peteca no ar,
menino deixe de brincadeira...
Venha cá?!

O pipa esta solta aos ventos
ao tempo, em seu momento...
Um olhar sob o horizonte do mar...

Menino venha cá?!
Vá correndo ao compadre
volte antes do cuspe secar
traga o fumo, traga a palha
que hoje eu quero pitar.

Freadas buzinas...
Furdunço com ambulância,
tempo pequeno, assina a sina
o sonho acaba
mais um fim de ressonância.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

COM A LUA

Com a lua
outra noite eu fiz com giz
o nome d’ela nas estrelas
E só para vela e ser feliz
bordei uma serenata pra ela.

Ela da janela
Eu, na calçada de uma noite crua
ao lado, todo ouriçado de um,
poste com arandela, portando...
Uma meiga luz amarela.

O vento...
despejava brisa, atiçava vontade.

Ofertei um ramalhete de flor
e paixão, era aquela...
Toda carregada de amor!

Era assim, tanto amor!
tanto amar!
Que o tempo nos deixou
mas o meu amor...
nunca há de se acabar!

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

COMO SORRIR

Farras da vida
tempo que finda
terras aos ventos...
Para cobrir a sua tenda.

Olhos com vendas
não mais contendas...
Seu blue,
seu verde
que falta lhes fará água
se não és mais o dono da sede?

Farol sem luz
torre sem vale
de que vale o universo
se seu corpo debruçou!

Se o mundo aos seus pés
não existe...
Como sorri
como sorrir...
depois que o amor mingou?
Sorria para o hoje
que o ontem se foi
momentos passados... Acabou.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

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