Poemas de Antonio Mota
LONGE PERTO
Na estação do seu olhar,
eu me perdi sob primavera
florida e estacionei o meu desejo
o meu amor, meus beijos...
Estacionei essa esperança,
de viver a minha vontade sob
seus ansiosos anseios... Estacionei
esse desvendar impregnado no
meu misterioso sonhar.
Sacudir-te-ei, sobre os lampejos
do seu coito, E te envolverei
nesse amar insaciável e louco!
Como se ama a vida...
'Esse amor' esse amar, te amar...
Te amar, como se fosse o ultimo
fio de ar.
Te amar como se ama...
A água no ultimo oásis do deserto
Ou, um chegar de uma caminhada
longe, sobre a felicidade de uma vida
e sonhos que estão tão perto.
Te amar como pássaro ama
a alvorada de sol, as flores de um jardim
onde o verde em harmonia, nos faz esquecer
a, austeridade de um ardente deserto...
Te amar, te amar, sim, assim!
Tão perto, tão perto
Antonio Montes
CONDÃO DA VIDA
Longe das canoas e dos remos
dos pescadores sedentos de pesca...
Os peixes procriam as suas crias
as suas escamas, e sobre a lua
prateada, saldam as estrelas
ao mesmo tempo em que navegam
sobre a cor alva da flor d'água.
E ao breve amanhecer, contemplam
o sol com sua lagrima molhada
e sob o poder da sua alegria colorida...
Saem nadando sob luz de um novo
dia, aonde a esperança, por ali,
é apenas a varinha de condão de uma,
meiga fada.
Antonio Montes
Primavera
Seja benvinda com muitas cores,
flores e encantos mil.
Desfie toda sua beleza e formosura,
desafie a natureza,
faça renascer como esperança
uma nova planta criança, tal qual flor divina
para acalentar a apaziguar,
os momentos difíceis,
vividos e enfrentados na dura lida da vida.
Faça surgir em cada nova flor,
o amor que renasce em cada novo dia,
de cada amanhecer,
no âmago deste misterioso milagre de amor e flor!
P'RA QUE
P'ra que chorar o passado,
se essas lagrimas amanhã...
Não terá sal, não terá água
não terá nada! Nada, nada.
Antonio Montes
RASCUNHO DE VIDA
O tempo rascunhou seus anos sob minha
pele e sobre seus rascunhos imperfeitos...
colocou duvidas sob meu futuro, e ainda
enrugou minha esperança tremula.
A minha felicidade, a cada dia d'essa vida
incerta! Distanciou-me d'aquela fase jovial...
Tirando-me a criança o riso, colocando-me,
distancia e juízo... Eu já não sei pular corda...
E me tremo todo, quando vou falar ou brincar
de rir, também, já não tenho tino para explicar
... Vivo aquele momento, pensando que no
outro, há qualquer momento eu possa me acabar.
Quantas e quantas vezes, eu vejo a noite
sob meus dias, e dias sob minhas noites, e sem
sono, não tenho sonhos... Penso no que me resta,
e a única coisa que me presta, é a felpa d'aquela fresta.
Penso, penso e nunca entendi o porque as asas
dos sentimentos me levam a voar tão longe,
sem nunca me tirar do lugar! Então pensando
eu choro e ao chorar, essas lagrimas se congelam
ao se deparar com meu ar.
Sim, Sim, eu sei! Embarquei na carruagem do
medo, mesmo assim, não posso desistir...
Todavia estou indo, indo, indo sempre...
Eu sei onde estou, mas nunca sei aonde de fato
eu vou.
Antonio Montes
Bom dia anjo de amor e luz!
E por falar em alegria,
O dia chega com cara de verão em plena primavera,será que trocaram as ordens das coisas e nem me avisaram?
"Orra o meu...assim nahum dá"
Queria que a primavera chegasse de mansinho, prá curtir o tempo inteirinho esta linda estação, mais vem e passa rápida que mais parece o final de semana, nem bem chega já está pronta para sair.
Está valendo,
o mais importante é que tenho você nos pensamentos e toda estação é sempre tempo para te curtir, cortejar e ter razão de viver.
Bom dia
Primavera chegou e de cara(de imediato) falou,
"tou aqui pra alegrar e enfeitar seu dia"
vim te trazer alegria
harmônia e muita poesia.
Não tenho palavras vazias,
meu vocabulário é recheado de petalas macias;
Que o vento acaricia e,
a todos uma linda visão propicia.
Vim encher corações de esperança,
acariciar como quem afaga criança.
Colorir seus momentos com a cor da alegria,
sapecada com muita fantasia,
dentro de cada novo dia.
Na sua imaginação um arco-íris vou criar
e em cada base um tesouro colocar:
um potinho recheadinho de carinho,
charminho e muitos beijinhusss.
Pra você meu denguinho sorrir,
e de amor se derreter pra valer...hummm!
VENTOS DO MEDO
Ventos que soprava a vida desinibida
ainda hoje, sopra os quatros cantos
mas, a bandeira perdeu o seu encanto
e a brisa agora, congela o luar da vida.
Não se ouve mais gritos, de clamor...
Medo, perambula no estampado fado
a espera, e a flecha certa do horror...
Pendulam tremula, abafando a dor.
Estão fazendo bombas para brincar
por certo, será apenas para brincar
mas p'ra que tantas, para brincar?!
Estão carregando, dinheiro p'ro altar
na alegação de que o céu irá precisar
é uma pena, que Deus não irá gastar.
Antonio Montes
OLHE O TOMBO
Se segurarmos a mão,
de quem não esta, nem ai
... Pelo riscos do coração,
podemos de cair.
Antonio Montes
Bom domingo
Que nosso dia seja leve, tranquilo do jeito que a calma pede e a preguiça aconselha. Nada de agitos ou esforços ocasionais, só na boa, faz de conta que navegamos em maré mansa...sabe aquela que todo baiano curte e a gente pede bis.
Se surgir algum problema diga apenas: Xapralá (deixe para depois) e assim vamos conduzindo nosso domingo em passinhos miúdos, prá não cansar (porque segundona vem aí e o bailado chega quente), prá hoje, que venha muitos carinhos e afagos e....hummm...hummm...hummm, temperados de suspiros demorados.
BANCO DAS LEMBRANÇAS
Do que adianta agora,
pedir para juntar lagrimas caídas
depois que o vento levou-as,
agora que tudo acabou...
Do que adianta falar de amor.
Hoje, só...
Nesse banco, abaixo d'essa janela,
que ontem ainda era tão nossa...
Eu olho a lua do nossos sonhos
e não vejo mais as estrelas,
do nosso esplendor.
Sinto o desespero evadir o meu silencio
e meu coração dispara querendo
enxugar as lagrimas da minha cara.
Tudo entristece em minha volta?
em sonhos, eu tenho a sua imagem
e acordado, sou açoitado pela saudade,
e o desespero, torna-se agonia
diante do meu pesadelo.
Antonio Montes
CAÓTISMO DO MUNDO
Aqui, nesse apartamento,
... Do meu olhar eu vejo...
A lua com vidros
a rua com tiros
a paz, perambulando pela guerra
E os clamores, dos olhares de socorro
não são mais vistos, diante da clemência
... É pena, que todos querem amor
mas, nunca aprenderam a dá-lo.
Aqui desse meu olhar eu vejo...
A ganância todavia espojada
na cadeira do impero
a insaciável caneca dos desejos
do comando humano... Todavia seca
... Vejo lagrimas de sofrimentos,
escorridas pelos rostos dos inocentes
a esperança no caminho do mundo
a debater-se pelo suspiro do amanhã.
Aqui nesse apartamento
... Do meu olhar, eu vejo...
Os livros do mundo lidos, mas
seus ensinos, nunca foram seguidos
A coerência subjugada pelas correntes
da inconsequência,
a curiosidade sendo levada
pelos trilhos, dos perigos
as feiras dos ensinos vendendo
todo tipo de crença, e todas as
crenças, ludibriando a inocência.
Antonio Montes 13/03/17
VELHA CASA
A velha casa na beira da estrada
hoje sem cor, parede derrubada
nada, sobrou do existir...
Mas ali, em época passada
vidas foram projetas
e suas passadas fizeram sorrir.
A velha casa, teve suas glorias
que hoje faz parte da historia
que ninguém pode destruir...
Ali, nasceu filhos e filhas
projetou-se pela vida seguida
e vivem lembranças por ai.
A velha casa na beira da estrada
ainda protege vidas desgarradas
que voam pelo seu existir...
Uma vez e outra, vida cansada
calada com poucas palavras
em repouso, passa a noite ali.
A velha casa na beira da estrada
hoje quieta sem burburinho
guarda momentos em seu existir...
A noite, te gela calada
o sol te aquece o abandono
só as estrelas, arriscam-lhe um sorrir.
Antonio Montes
PASSADEIRA
Passa, passa passadeira
passa a noite, passa roupa
passa pela vida inteira
passa o dia quase loca.
Passa o vestido de renda
a calça toda engomada
passa os sonhos de prenda
sonhando, em ser amada.
Passa cuecas e camisas
no dia sutil da vida
Seu rosto triste na praça
passa pelas avenidas.
Um dia passou amor
deixando muita paixão
sofreu saudade e desprezo
sofreu dor no coração.
Antonio Montes
Bom dia 15/03/2017
Começar o dia bem pianinho, assoviando fino e devagar.
Vamo com calma nessa hora parceiro,
Dia de Greve e de protestar contra o que quiser.
Vale tudo!
Vou protestar contra minha conta zerada do fundo inativo,
logo eu que contava com conta gorda e recheada.
Vou prá rua... ahhh se vou, tem cartaz de fora Temer? ...não!
Dá qualquer um então, o negócio é participar.
No último protesto paguei o maior mico.
Cheguei atrasado, no fim, faltou condução, tava tudo parado,
não me avisaram que tinha acabado...hehehe
No protesto a gente tem que ficar esperto, né
Vamu lá genti... Fora, fora, fora ...tudo que incomoda grite: fora
Só não fique por fora.
Bora lá!
CAMUFLAÇÃO
Lenço branco na janela
... Estou livre...
Pode subir...
Essa noite, nossas chamas
... Irão evoluir.
Antonio Montes
ALEM DA QUINZENA
Hoje é dia dezesseis do mês
Eu sei... Já passou do meio
estrondou a minha vez.
Esta caindo um toro tenso
Agregando enxurrada
e transbordando poentes
Infligindo sentimentos.
Com o rio cheio...
Não tem como ir ao correio
que fica lá do outro lado
no sopé d'aquele monte.
Antonio Montes
NA CORAGEM
Brincando de gigante
Eu me perco, diante da coragem
No beco, quem sabe?
Tremendo... Um vulto?
Pode ser uma visagem!
Existe um aviso, perigo!
Faça o que lhe digo
Não ouça e castigo!
E então?
Salgando os costumes da vida
O viver sobre o tempo
Um chorar no sentimento
Alento... Partida.
Antonio Montes
MEU CAMARADA
Oh meu camarada!
Eu vendi todos os meus garrotes
Já comprei o meu passaporte
Vou meter os meus pés na estrada.
Ser feliz nessa jornada
Não se importe
Apenas porte
Se comporte
Eu sou forte
Vou conhecer o sul
Eu vou conhecer o norte.
Se me der na teia
Vou correndo
Vou de trote
Ah... Eu ia me esquecendo
Não é que eu comprei
Duas pernas de garrote!
KKKKK E não vou fazer geleia...
Não é mocotó!
Eu vou fazer estilingue!
Atirar pedra no mundo
Sem pena nem dó
Isso não é nó.
Talvez eu derrube uma estrela
Lá do céu
Uma estrela linda! Mais que flor
Brilhante com seu pó cintilante
Só para dá-la ao meu amor
Rô, rô, rô.
Antonio Montes
A POESIA...
Hoje é dia de poesia
quem diria!
Todo dia é dia
de poesia...
Aqui agora, é o lugar
no chorar na alegria
em tudo que existe...
Esta a poesia.
A poesia é alforria do mal
é a concepção do bem
é o grito no hospital
é o tick-tack do big-bem
... A poesia é o amor
que todos no mundo tem.
Antonio Montes
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