Poemas de Antonio Mota

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Meu amigo leitor
Observe por favor
meus poemas podem ter rima pobre
porém tem alma nobre
não ignore
apenas aflore

O amor que o tempo levou...

Eu sempre transformei meus amores em poemas...
em versos tristes e intensos
que me despedem deles para todo o sempre...
sem mágoa ou remorso...
é um tempo que já passou,
uma página que o próprio tempo já virou...

Inserida por palcodasflores

⁠Crítica

Existem muitos poemas
Tecidos sob as nuvens
Cujos repetidos temas
Nada mais intuem

São reles afirmações
Sequências de quase nada
Daqueles que sem inspirações
Querem dos outros a estrada

Inserida por neusamarilda

⁠Entre perdas e danos,
escrevia poemas a rodo
no livro de sua vida,
um desengano
Enganou-se sozinho,
pleno de ilusão,
nunca teve, nunca foi seu
aquele coração
Não soube distinguir
qual era a verdade,
nem perceber que ela
tinha-lhe apenas amizade

Inserida por neusamarilda

RELVA - CAPÍTULO 3

Quando perdemos o básico, então valorizamos o mínimo, quando não temos nada, qualquer coisa é muito .
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Só percebemos o ar, na falta dele, percebemos a importância da luz do sol, quando caminhamos em uma estrada na madrugada, a ausência nos amplia a visão .
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Assim como a falta de luz nos cega, o excesso também. As vezes as coisas estão tão claras que fica difícil de enxergar o óbvio .
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15h59
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- O que você tanto escreve nesse livro, Sara? - Poemas, poesias e letras vazias -responde ela.
- Aposto que são cartas de amor.
- Não deixam de ser.. - Lê uma poesia pra mim.
- Nunquinha Levi, nunquinha
- Sara, que bobagem. São apenas 26 letras organizadas da forma que você quer. Escrita é isso. Apenas isso. - Sim, mas derramo meu coração nessas letras, tem meu perfume nelas. Um dia leio algo pra você.
- Hum, vou esperar então.
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Você percebeu que hoje o dia está mais úmido? Acho que vai chover - diz Levi fechando os olhos sentindo o cheiro do ar. O barulho do vento entre as folhas está diferente
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Muitas vezes na nossa vida somos avisados pelo perfume do destino sobre o que vem pela frente, nós não damos valor e perdemos as oportunidades de nos preparar
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- Preciso sair do sol
- Mas já Levi? - Sim. Vou lá, diz ele, batendo as mãos na bermuda cheia de folhas - Vou ficar aqui mais um pouquinho - diz Sara
- Até.
- Até..
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Sara observava Levi voltando pra casa alegre e feliz apesar de tantas circunstâncias difíceis, uma borboleta amarela o seguia, como que guiada por ele
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CONTINUA

Inserida por alanmottalins

RELVA - CAPÍTULO 4

Quando escrevo, meu pensamento voa, me deixo guiar pelo vento interior, desembaralhando as letras colocando cada uma no lugar que melhor lhe cabem naquele dia
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Meus pensamentos inquietos resvalam em dúvidas internas, esbarram em conflitos até colidirem em cheio com minha vontade de voar, vontade essa que percorre meu corpo até a ponta dos meus dedos escorrendo a tinta sobre a folha de caderno velho .
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16h44
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Hoje está chovendo, não irei encontrar Levi na cerca que divide nossas fazendas. Combinamos que sempre que houvesse chuva, iríamos procurar algo novo pra fazer e compartilhar no dia seguinte .
Resolvi escrever sobre algo que vi
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Leve
em um bater de asas inquietas
sobrevoa o jardim
como um peixe livre
mergulhada em um oceano ar
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Leve
solta ao vento, linda e frágil
assim como nossa vida é
voa ágil entre as folhas
nas asas pólen e esperança .
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Leve
pousa em flores
sob o som
de todas as marchas
as nupciais e as fúnebres
Sempre está lá.. .
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Leve
borboleta amarela
Leve
carregue até ele
meu desejo embuçado
Não te falte coragem
para pousar
entre meus dedos ou
nas costas do Leão Branco
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Leve
minhas letras
Leves
.
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Leve meu recado
através da brisa leve .
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Levi pensa que não sei que ele é apaixonado por mim, eu também sou por ele, mas temos medo de assumirmos a acabarmos até com nossa amizade.
Infelizmente quando relacionamentos acabam ambos querem se afastar e até se tornam inimigos, não quero isso com Levi. Se for pra acabar nossa amizade. Nunca iremos namorar
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CONTINUA

Inserida por alanmottalins

⁠Ela é a constelação do meu céu...

Sua beleza é exótica, sua pele macia, segundo os leigos dizem que em seu rosto tem sardas... Eu só vejo estrelas a iluminar seu lindo rosto.

Encantada com tamanha beleza, um olhar tão cheio de doçura e uma boca tão carnuda e gostosa.
Sua voz é tão atraente e soa como música aos meus ouvidos.
E minha mão que percorre teu corpo, e não a escondo...
E sim por minha teimosia de apontar as estrelas do teu corpo sem medo das "verrugas" por apontar e contar cada estrela.

Tão fascinante esse teu corpo, que tortura meus pensamentos soltos.
Paro a observar neste momento, as estrelas do meu céu a pintar teu corpo e a contar cada pintas.
Tão perfeita e a quem ama só as estrelas precisamente desenhadas, simplesmente delas anseios...
Meu sextante a medir o seu rosto a brilhar!
Ela é a constelação do meu universo dentro da beleza das suas sardas.

Inserida por AnaGelmaLopes1

Recebi essa poesia de alguém que parecia que me conhecia a muito tempo...

Pérola

Ela é de Santos, gosta de mar, shortinhos curto e patinete. Gosta de escrever, de sorrir e Jamais perde uma piada. Brinca muito,mas sabe falar sobre artes,pinturas e papo cabeça, depende do lado que quer te mostrar. Tem um bom gosto musical e gosta de tirar fotos.
Sorriso maroto e um charme único e envolvente que oscila entre sua timidez e seu jeito brincalhão.
Olhos castanhos escuros, seu olhar contem seriedade, brilho e mistério.
Mas o que me encanta mesmo e ela nem sabe, é o dente da parte inferior que é tortinho, sim eu adoro e acho um charme.
Mãos sempre quentes, que aquecem as minha quando estão frias.
Cabelo longo, preto, que quando senta na cama de costas me alucina de uma forma que nem sei explicar…
O beijo tem um mistério que vai além dos seus lábios perfeitamente modelados,é envolvente, gostoso e quente.
Sabe desde o primeiro dia, antes mesmo de eu falar, como tocar minhas costas com carinho e um leve ar de provocação (mesmo que muitas vezes nem tem a intenção de me provocar).
Ama vinho, um bom charuto, cappuccino, panda, lhama, e as super poderosas, também gosta de “pimenta”.
É agitada, mas quando alguém precisa dela, é pura calmaria.
Racional e analítica, mas tem uma fé inabalável.
Ela é como uma pérola escondida no mar, é misteriosa, e sua casca dura é apenas uma forma de se proteger. Mas para quem sabe olhar bem, compreende que dentro dessa casca, possui um tesouro raro, precioso, e único. A beleza está nos olhos de quem sabe olhar além do caos, além do superficial, além casca, a esses estão reservados a verdadeira beleza da Pérola.⁠

Inserida por AnaGelmaLopes1

⁠O mal que me cerca, nem sempre é confortante, o desconforto na ginga da vida, há espera de melhoria, num trilho que me domina, barbaridades andam assolar as obras.
Quando somos luzes das cidades e alimentamos almas nada nos vai deitar abaixo,
porque aquele que crê e vive e nisso deposita fé.
Um dia de propostas e de coração recheado de novidades para um dia gritar o quanto custa a liberdade, mesmo vivendo num contexto poético de dramaturgia e eu gosto de trabalhar e estudar e fazer mais.
Um diagnóstico preciso do diálogo que faço, com um pensamento criativo de querer ir para um futuro próximo que pode ser construído na adaptação a adversidades, nelas tiro sempre lições positivas, canalizo energias, penso, e tenho que agir, procurar meios para subsistir, isto é sobreviver, e não viver.
Requer um pouco de sacrifício, paciência e resistência e durabilidade, já que falei de adaptação porque não falar de resiliência é sempre um começo sem fim, um bem maior a cada dia..
Viva a vida! Viva a vida!
Muita gratidão
Pela mão

Inserida por EmanuelBrunoAndrade

⁠Caminhos percorridos por calçadas de Lisboa, bons dias as pessoas, a enchente começa a partir das 10 ao Sábado, abrem -se as portas dos estabelecimentos, um pequeno almoço convidativo e apelativo na rua Augusta, sobe-se pelo Chiado espreita-se a Gardênia, Bertrand, vê-se o Natal espreitar no decurso das ruas, as luzes instaladas apagadas a espera de cintilar.
Os vendedores ambulantes apregoam a arte, a leitura.
O Museu homenagea a José Saramago a Lisboa, recordações intemporais guardadas nos corações dos demais com felicidade e amor incondicional.
Passar no Museu Nacional de Arte Contemporânea banquetear de exposição de abstracionismo de vários artistas, as pinturas num contexto com planos monocromáticos, com blocos, linhas gestuais bidimensionais e tridimensionais, com fundo e geometria. Outra exposição denominada Nature, onde provém a essência da precessão de uma existência a pedras mais duras, diamantes representados na sua real intenção divina onde as cores do arco íris transparecem o rebento do ser e do existir pela força de expressiva de espaços e pontos.
Numa outra parte a arquitetura se desdobra e multiplica como a lapidação de um diamante. Em várias secções.

Finda aqui a minha observação neste dilema de busca, pesquisa e de vida.

Por: Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade

Inserida por EmanuelBrunoAndrade

- Mil Razões Para Amar -

Sim, realmente eu te amo,
Mas por favor não pergunte porque,
Pois acho que demoraria muito,
Para tudo eu poder lhe dizer,

Seu jeito, Seu olhar, Seu ser,
Sua vontade infinita de viver,
Sua forma passiva de ver,
Seu olhar que parece não perceber.

Seu coração, sua alma, sua dádiva,
Sua história envolvida em cada página,
Seu notar, Seu chorar, Seu sorriso,
Seu amor que é tudo que eu preciso.

Então não pergunte algo tão bobo
Que é tão fácil de se dizer
Porque para essa pergunta há somente
Mil maneiras de te responder.

Tenho mais de mil razões para amar
E todas elas ainda são você.

Oh morena linda
de sorriso radiante
Encantador e marcante.

Sedutora e deslumbrante
Que ilumina minha inspiração
E desafia minha doce imaginação

Roça

A terra flora! Felicidade!
Choveu na roça! Adeus cidade.
Eu vou-me embora. Eu já vou tarde!
Eu vou agora. Bateu saudade!

Vou pegar trilha, vou tomar banho de rio,
A vida pede pra gente ficar por lá!
A natureza todo o dia está no cio.
Tempo no mato não tem pressa de passar!

Mas como é bom ouvir bom dia todo dia,
Sentir as mão e semear, plantar, colher...
Dormir ao som de uma viola caipira,
Pisar o barro, dar aos pés o dom de ter!

Adeus cidade! Eu vou- me embora!
Eu já vou tarde. Eu vou agora!
Choveu na roça! Felicidade!
A terra flora. Bateu saudade!

Quero o silêncio das manhãs de passarinhos,
Ouvir as folhas, respirar a plantação!
Viver de novo a eternidade de um carinho
Que o meu amor me dá de todo o coração!

Até parece que se volta a ser menino,
A gente lembra que é feliz e ri à toa!
Luar na roça é uma bênção do divino!
Viver na roça! Ai! Meu Deus, que vida boa!

Choveu na roça! Felicidade!
Eu vou-me embora. Adeus cidade!
Eu vou agora. Eu já vou tarde!
A terra flora! Bateu saudade!

ONDE (Walmir Palma)

Inda que a gente não queira
Há o abismo
A vida gira em sua beira
Quando se quer ser profundo

Risco corre quem deseja
E quem não corre
Se reprime a vida inteira
Trancado em seu próprio mundo

Por isso é que existe o "OU"
Nos mares da vida vou mais longe

Há uma maré que é baixa
Mas é no fundo do oceano
Que se acha
Guardado o seu conteúdo

Sei que que a vida breve passa
Para viver cada segundo
Apenas basta sentido para o mergulho

Nos ares da vida voo
Quem fica não é e eu sou meu ONDE

São conversas bobas que queremos,
pois uma conversa séria não ira trazer
a incrível bobagem que é a alegria.

Tornar Amor em Verbo-
Para minha querida e amada mãe

Eu poderia falar
cada som de meu coração
Poderia cantar cantar
cada palavra de meu peito
Poderia abrir meu coração
com todas as chaves de minha alegria
Mas jamais conseguiria
Tornar amor em verbo
Imagina se pudesse
Assim me aliviaria da carga
de meu sentimento
Que sufoca meu corpo
e acorrenta meus pensamentos
Este amor que me domina
e me liberta de ser livre
Como gostaria de tornar o amor em verbo
Soltá-lo em palavras
que dançariam com o vento
E bateria nas portas
de seu coração
Poderia assim compartilhar
meu fardo contigo
Tornaria sua mente
pesada de emoção
e carregada de sentimento
Assim não sofreria feliz sozinho
Mas nada seria suficiente
Nada tornaria tão eloquente
Jamais serei livre
do que me liberta
De ser escravo
de uma vida sem você

Entre as rosas
Tu és, a mais linda
Cheiro de jasmim
Olhar de menina
Caminho sem fim
Entre as rosas
Tu és, a mais bela
Doce mulher
Sonho e magia
Um conto, um sonho, uma Cinderela
Entre as rosas
Tu és, a mais charmosa
Tenho o jardim mais belo
Pois tenho você minha flor
A mais linda do meu castelo.

ENCANTA-ME

Encanta-me,
pessoa com sensualidade no corpo,
que deixa exalar o cio na pele,
traz romantismo nos olhos,
flores perfumadas na alma,
doçura nos beijos,
carinho nas mãos e
felicidade em sorrisos.

Felicidades

O primeiro olhar da janela de manhã
O velho livro perdido e reencontrado
Rostos animados
A neve, a sucessão das estações
Jornais
O cachorro
A dialética
Tomar banho, nadar um pouco
A música antiga
Sapatos macios
Compreender
A música nova
Escrever, plantar
Viajar, cantar
Ser camarada

Primavera (Walmir Rocha Palma)

Um rouxinol acorda os outros passarinhos
Como um maestro, ele conduz o seu coral
Pintor de todas as manhãs, o sol morninho
Seduz as flores com seu beijo matinal

Olho que vê tamanho encanto da janela
Não sei se meu ou se o de Deus está em mim
Estou setembro, vinte e um, é primavera!
Meu coração amanheceu feito jardim

Num alegreto inusitado, as borboletas
Vão espalhando grãos de pólen a granel
A terra fértil, mãe feliz, e tudo aceita
Há comunhão nesta estação, entre ela e o céu

Fascínio assim, de flores, já não há quem pinte
Só mesmo o traço inconfundível de Monet
Ou o delírio extasiado de Stravinsky
Para com sons a primavera conceber

Mas que mulher exuberante, a primavera
Ela é a prima mais querida do verão
E embora o outono morra de paixões por ela
É o inverno que ela traz no coração

Obs.: Este poema foi musicado por Rosa Passos.

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