Poemas de Amor Perdido
Quem perdoa o outro, perdoa a si mesmo três vezes três. Da mesma forma que quando apontamos o dedo indicador para o outro apontamos abaixo dele três dedos para si mesmo. A tríade é sagrada e a base de toda geometria divina por semelhança, como é em cima é em baixo nos alertava Tremegistus, e no meio o universo paralelo.
Perdoar sempre é tornar se melhor, aperfeiçoar se e aparar as arestas dos desgastes da pedra bruta, todos os dias.
A maior gloria dos vencedores é sempre respeitar e não retaliar o oponente perdedor. Distante disto não há vencedor e todos os lados, muito perdem.
Em um tempo de tantas perdas, tantos famintos de comida, carinhos e de justiça, outros abandonados e desviados a própria sorte, tantos órfãos de espirito e atenção, a Maçonaria festiva de novos poderosos dentro dela mesma com sorrisos largos não faz parte de minha realidade. Resisto e me rejubilo diante as poucas ações de beneficência e benemerência do amor fraterno mais puro a cada irmão iniciado ou profano. No perpetuo sonho na construção de um mundo melhor.
Semeio amigos verdadeiros pela vida todos os dias e os inimigos, perdôo e rogo a Deus que sejam muito felizes mas bem distantes de mim.
Me perdoem as cariocas, as gauchas, as paulistas e as meninas do povo mineiro mas mulher formosa, mesmo fogosa e com a cor do pecado a qualquer sorte, está no norte, só mesmo as da amazônia.
Diante de qualquer grande sofrimento, se houver tempo pedimos perdão mesmo que não nos julguemos culpados. A dor de quem sofre, encobre os limites da humildade, da razão e da sanidade sendo assim cabe a quem se aproxima, por compaixão exercer uma dose bem maior de generosidade. Não existe certo ou errado e sim abandono, solidão e cumplicidade. Todos nos precisamos um dos outros, indivisivelmente, para que tenhamos a certeza que vale a pena, viver.
Odeio, quase sem perdão, quem me tira da solidão, promete ilusão e fica com joguinhos infantis dizendo não.
Ir alem é ter a capacidade de perdoar, apagar, desaprender o que estava errado, equivocado e aprender o certo, tudo de novo.
Distante da humildade não há a verdadeira amizade do mesmo modo generoso que distante do perdão não há o verdadeiro amor que a tudo transcende e completa, só ilusão.
Podemos até perdoarmos algumas fraquezas que cometemos com cabeça vazia ou em um momento de carência e sem juízo mas diante o que já não está dando certo em uma nova relação, qualquer passo nesta direção seria imperdoável..."Pai afasta de mim este cálice", conserve sua dignidade, seu espirito solitário mas livre e preserve seu coração - instinto sentimento selvagem de um tipo especial de liberdade que nasceu com você e só você entende bem.
Os versos jamais se perderão, Eles ficarão para sempre no seu coração, Além do porvir da divina flutuação,Versos acesos por uma grande paixão.
Quero me perder nessa travessura amante, E me encontrar nessa doçura radiante, E nos teus braços ter sempre a coragem para seguir adiante.
É nesse cio poético que faço questão de me perder em verso, Para que me voltes, sem reverso, Para que eu me perca só com você, Eu me entrego.
Quero te amar com uma coragem santa, E te amando vagarosamente para não perder o mais intenso do sabor, Quero te entregar o meu amor...
Quando o teu olhar se perder é uma forma de tentar me encontrar, O tempo passa, só não passa essa vontade de te amar...
Suave é noite que me permite ter a poesia como companheira, Ela traz essa forma de eu não me perder da tua companhia, É a nossa magia...
Todo homem maduro se apaixona fácil pela mulher nova e safadinha. A relação flui fácil mas para perdurar cabe a ela exaltar que se apaixonou pela experiencia e intelectualidade, dele, para que qualquer homem mais velho historicamente avarento e pão-duro torne se alegremente um contumaz e feliz generoso.
O principio do perdão inicia em si mesmo. Ninguém perdoa o outro, perdoa se a si próprio e todo o mal e as conseqüências que deixamos macular com dor e sofrimento nossa breve existência.
A falta do sincero perdão a toda injustiça no espirito, cativa a vida plena em liberdade, atormenta e gera pouco a pouco dores, sofrimentos, imperfeições e disfunções crônicas, incuráveis no corpo físico, onde habita a imperfeita alma.
