Poemas de Amor Inexplicavel

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Hei de seguir eternamente a estrada
Que há tanto tempo venho já seguindo
Sem me importar com a noite que vem vindo
Como uma pavorosa alma penada.

Sem fé na redenção, sem crença em nada
Fugitivo que a dor vem perseguindo
Busco eu também a paz onde, sorrindo
Será também minha alma uma alvorada.

Onde é ela? Talvez nem mesmo exista…
Ninguém sabe onde fica… Certo, dista
Muitas e muitas léguas de caminho…

Não importa. O que importa é ir em fora
Pela ilusão de procurar a aurora
Sofrendo a dor de caminhar sozinho.

ÁRIA PARA ASSOVIO

Inelutavelmente tu
Rosa sobre o passeio
Branca! e a melancolia
Na tarde do seio.

As cássias escorrem
Seu ouro a teus pés
Conheço o soneto
Porém tu quem és?

O madrigal se escreve:
Se é do teu costume
Deixa que eu te leve.

(Sê... mínima e breve
A música do perfume
Não guarda ciúme).

O espelho reflecte certo;
não erra porque não pensa.
Pensar é essencialmente errar.
Errar é essencialmente estar cego e surdo.

– Se eu soubera, dizia Soares, que no fim de tão pouco tempo a senhora me faria beber fel e vinagre, não teria prosseguido em uma paixão que foi o meu castigo. Fernanda, muda e distraída, mirava-se de quando em quando em um psyché, corrigindo o penteado ou simplesmente admirando a esquivança desarrazoada de Fernando. Soares insistia no mesmo tom meio sentimental. Afinal, Fernanda respondia desabridamente, exprobrando-lhe o insulto que fazia à sinceridade dos seus protestos.
– Mas esses protestos, disse Soares, é que eu não ouço; é exatamente o que eu peço; jure que eu estou em erro e fico contente. Há uma hora que lho digo.
– Pois sim...
– O quê?
– Está em erro.
– Fernanda, juras-me isso?
– Juro, sim...

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto Fernando e Fernanda (1866).

Soneto de Montevidéu

Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.

Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.

Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda

Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.

Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.

Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.

Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda

Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.

No Ouintana's Bar,
sou assíduo cliente.
É um bar que não é bar,
é um bar diferente.

Ó madrugada, tardas tanto... Vem...
Vem, inutilmente,
Trazer-me outro dia igual a este, a ser seguido por outra noite igual a esta...

Vem trazer-me a alegria dessa esperança triste,
Porque sempre és alegre, e sempre trazes esperanças,
Segundo a velha literatura das sensações.

Vem, traz a esperança, vem, traz a esperança.

Álvaro de Campos

Nota: Trecho do poema "Insónia".

PROIBIDO PISAR NO GRAMADO
Talvez fosse melhor dizer:
PROIBIDO COMER O GRAMADO

O poeta entra no elevador
O poeta sobe
O poeta fecha-se no quarto
O poeta está melancólico.

Se uma águia fende os ares e arrebata
esse que é forma pura e que é suspiro
de terrenas delícias combinadas;
e se essa forma pura, degradando-se,
mais perfeita se eleva, pois atinge
a tortura do embate, no arremate
de uma exaustão suavíssima, tributo
com que se paga o vôo mais cortante;
se, por amor de uma ave, ei-la recusa
o pasto natural aberto aos homens,
e pela via hermética e defesa
vai demandando o cândido alimento
que a alma faminta implora até o extremo;
se esses raptos terríveis se repetem
já nos campos e já pelas noturnas
portas de pérola dúbia das boates;
e se há no beijo estéril um soluço
esquivo e refolhado, cinza em núpcias,
e tudo é triste sob o céu flamante
(que o pecado cristão, ora jungido
ao mistério pagão, mais o alanceia),
baixemos nossos olhos ao desígnio
da natureza ambígua e reticente:
ela tece, dobrando-lhe o amargor,
outra forma de amar no acerbo amor.

Sei, é o que eu poderia esperar
Ver você tão perto e mesmo assim longe
A se esquivar.
Se aproxima, belisca, sussurra coisas malucas
E quando eu olho, volta a se esquivar.
És um tiro no escuro, nunca sei o que esperar.
Suas duas faces o condena...
Uma me ama, a outra insiste em me odiar.

É bom ter um amigo para chamar de seu
uma verdadeira amizade para celebrar,
para ter carinho, para superar os medos,
pois a vida te mostra sem segredos
que tem coisa que vem para ficar.
Sim, fica, sim, como marcas da alma,
que o tempo jamais poderá apagar!

Le pregunté a un sabio
la diferencia fue
entre el amor y la amistad, el
me dijo esta verdad ...
El amor es más sensible,
Más seguro de la Amistad.
El amor nos da alas,
La amistad de la tierra.
En el amor es más cuidado,
La amistad en la comprensión.
El amor es plantado
y amorosamente cultivadas
Amistad viene mejilla,
y el intercambio de alegría y tristeza,
se convierte en un gran y querido
compañero.
Pero cuando el amor es sincero
viene con un gran amigo,
y cuando la amistad es real,
Está lleno de amor y afecto.
Cuando usted tiene un amigo
, o una gran pasión,
ambos coexisten sentimientos
dentro de su corazón.

Desconhecido

Nota: Muitas vezes atribuído a William Shakespeare, Mário Quintana e Veronica Shoffstall, sem que se confirme nenhuma dessas autorias.

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JAQUELINE enviou 16/3/2008 00:57:
oi amor eu crente que vc iria entra
JAQUELINE enviou 16/3/2008 00:57:
pow
JAQUELINE enviou 16/3/2008 00:57:
esta fogo
JAQUELINE enviou 16/3/2008 00:57:
minha mãe esta cheia de cao
JAQUELINE enviou 16/3/2008 00:57:
talves eu entro
JAQUELINE enviou 16/3/2008 00:57:
ta xau
JAQUELINE enviou 16/3/2008 00:58:
pq vc não esta ol line
JAQUELINE enviou 16/3/2008 00:58:
xau

Inserida por catapulta

Quero ter força.

Para suportar a ansiedade inexplicável de um coração desamparado...
Que bate desritmado por aflição hora acelerado, hora quase parado.

Para acostumar-se com um embrulho gelado e vazio no estomago, que já não senti fome...
Onde borboletas infestam em vôos aleatórios toda vez à sua cabeça vem um nome.

Para manter-me calmo em momentos solitários, não deixando que se instale a melancolia...
Virando refém dos meus pensamentos e deixando que os mesmos escoam minha alegria.

Para entender que as atitudes das pessoas se alteram pelo tempo e a distancia...
E que não devo me decepcionar, pois elas tendem a conservar sua natureza e essência.

Para aplacar medos e sufocar temores que tentam me levar contra a vontade, a um lugar...
Onde não quero ir, longe de tudo aquilo que sempre quis e daquela com quem queria estar.

Para que minhas lembranças inundem minha mente e façam dela um porto seguro...
E que eu consiga seguir esta solitária jornada buscando força em anseios futuros.

Para fazer desta situação um prova, uma base de estrutura para um grande amor...
Sabendo que toda vez que se derruba uma barreira, aprende-se como é possível derrubar uma ainda maior.

Para agüentar o peso de uma saudade esmagadora, que dói no peito e confunde todo meu ser. Moldando o tempo á sua trivial vontade, esticando meus dias e multiplicando minhas horas em uma imensurável espera. Onde um coração aguarda por um tempo que não pode contar a uma distancia que não pode medir. E ignorantemente, vislumbra o reencontro onde os sentidos o avisarão, mediante ao cheiro, o calor, mediante a presença. Que sua agonia finalmente chegou ao final.

E mais que qualquer uma destas, desejo a força do seu amor, que me ajuda mais que tudo a esperar...
Fazendo de mim um homem mais feliz disposto a passar o tempo que for, pois descobriu finalmente a singularidade do prazer de AMAR.

É meio estranho
Mas é uma coisa do bem
Todo mundo acha
Que cada um deve achar alguém

Não sei o que é
Mas ilumina meu caminho
Não sei de onde vem,
Mas me dão com muito carinho

Alguns falam que machuca
Mas isso é bobagem!
É bom, mas pode ser curto,
Como um filme de curta metragem

Todo mundo tem!
Admita, por favor!
Você já sentiu por alguém!
Isso, se chama amor

Poemas seriam perda de tempo?
E notas de rodapé?

Se ainda vale a matemática
que me ensinaram,
dois números negativos
multiplicados
resultam num número positivo.
Espero que
uma perda de tempo
ao quadrado
seja um ganho... de tempo.

nascemos em poemas diversos
destino quis que a gente se achasse
na mesma estrofe e na mesma classe
no mesmo verso e na mesma frase
rima à primeira vista nos vimos
trocamos nossos sinônimos
olhares não mais anônimos
nesta altura da leitura
nas mesmas pistas
mistas a minha a tua a nossa linha

Paulo Leminski
Caprichos & Relaxos

“espero mandar pra você mais alguns poemas
logo, porque acho que
as pessoas que publicam meus poemas são meio
loucas, mas tudo bem. eu também sou.
seja como for –

Espero,
nesse ínterim
que vocês não desistam
antes
que eu
desista.

c.b.”

...Um Dia Desses Eu Sumo da Tua Página...
Não Postarão Mais Meus Poemas...
E Aí Quem Sabe a Saudade
Por Mim Surgirá No Teu Olhar...Aí Quem
Sabe,Tu Terá Vontade de Saber Como Sou...
E O Aconchego do Meu Abraço...

_ Maxuel Scorpiano _