Poemas de Amor de Fernando Verissimo
E se for o caminho a própria vida nosso caminhar complexo...
Só será sentida na própria pele o nexo no caminhar com a vida.
A beleza desnecessariamente, se necessariamente, indispensavelmente, infinitamente, aparentemente?...Tudo é mentira só a essencial mente prevalece, o resto esquece cedo ou tarde cai, só a beleza da alma sobressai, ademais é abstração.
Abri aqui teu livro, escultor das palavras e senti o perfume de poesia em flor jorrando feito lavas.
Sobre a inocência...É tão lindo vê-la brilhando nos olhos, refletindo o coração dentro d'alma, antes de ser contaminada pelas palmas do mundo.
"vivemos sem tempo, deixando tudo pra amanhã, mas amanhã abre ar de cedo, logo, pela manhã já pode ser tarde".
Contentamento sinto com o melro seguro na laranjeira! Mesmo no escuro não tenho medo de perdê-lo, pois meus olhos veem lume na flor que ele ousa pousar.
...vou me espalhar feitas folhas de outono num vento frívolo...
Vou me acender feito um rastilho de pólvora em TV.
Sobre a vida e o suposto sentido...
é como uma via marginal que você às vezes erra o caminho, segue a diante procura o retorno para fazer o contorno na esperança de pegar o rumo certo.
Há um mundo possível dentro do nosso olhar invisível, um belo bem possível n'outro olho presumível...Tudo depende do nosso jeito de olhar.
Gira a o planeta em torno do seu próprio eixo...
Leva o dia traz a noite nesse movimento de rotação, só não leva a sanidade de minh'alma á claridade, nem estanca meu amor pela imensidão...
És fazendeiro plantador, tecedor de hectares de versos que te pulsa o coração, coletor de floradas de poesias avulsas, ilusão que cursa na Ursa Maior.
