Poemas de Amor de Fernando Verissimo

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Não escreva nada, não nos procuramos mais: um dia nos cruzamos por acaso, de repente, e então vemos o que aconteceu a nossos rancores.

‎Meu coração surrado deu de arrancar o curativo, deu de cutucar o machucado...

Eu pensei em perdoá-lo. Engolir o choro, o orgulho, a raiva e a tristeza que me invadia e corroía por dentro. Mas em menos de uma semana lá estava ele abraçado com outra. Eu sei, ele sabe, nós sabemos: acabou. De vez. Para sempre. Definitivamente. Não há mais volta. Nada será como foi um dia. Mas só quem não percebeu isto ainda foi meu coração… Pobre, pobre coração. Coração este que não aprende a lição. Coração este que está cansado de amar errado.

Deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até ao fim.

Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas. Eles simplesmente vêm e vão, não batem na porta, não pedem licença. Invadem, machucam, alegram. São imprevisíveis e sua única regra é a inconstância total. É irônico que justamente por isso, eles sejam tão perfeitos.

Hoje quero escrever qualquer coisa tão iluminada e otimista que, logo depois de ler, você sinta como uma descarga de adrenalina por todo o corpo, uma urgência inadiável de ser feliz. Ser feliz agora, já, imediatamente. E saia correndo para... dar aquele telefonema, marcar um encontro, armar um jantar, quem sabe um beijo; para comprar aquela passagem de avião, embarcar hoje mesmo para Nova York, Paris, Hononulu. Tão revigorado e seguro – depois de me ler – que nada, absolutamente nada, dará errado: ela (ou ele) atenderá com prazer (em todos os sentidos) ao seu chamado, haverá saldo no banco para a passagem e muitos dólares. Tudo se organizará rápida e meio magicamente, como se todos os astros e todos os deuses só esperassem por um momento seu para derramar sobre sua cabeça, digamos, uma cornucópia de bem-aventuranças.

Às vezes eu tenho vontade de ter outra vez um amigo como aqueles que a gente tinha na adolescência. Aqueles pra quem você contava tudo.

...não te julgo pelo que vejo em ti externamente, não julgo a ninguém, nem a mim mesmo...

Dessa vez não vou evitar dizer o que está na minha cabeça só porque eu sei que minha mente geminiana vai negar no dia seguinte.

Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia.

Era uma aproximação de alma que rolava comigo, com você (...) pessoas sensíveis, que têm uma alma parecida.

— É uma boa menina. Fico com pena dela. Coitada, vir de tão longe e passar por tudo isso.

...não tem jeito, companheiro, nos perdemos no meio da estrada e nunca tivemos mapa algum.

... me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo.

Não tenho culpa, estou apenas sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem.

Preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer. Mas as palavras não dizem tudo, não dizem nada.

Silêncio, ando obcecado por silêncio. Um silêncio que te permita ouvir o ruído do vento. E o bater do coração.

Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico. Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio - viria? virá? - e minto não, já não preciso. Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis.

Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou “o que foi?” – perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor – essa pessoa – continua vivo(a), há então uma morte anormal.

Não só por isso, nossas verdades quase nunca são iguais as dos outros, e é isso que gera o que chamamos de solidão, desencontro, incomunicabilidade. Talvez a maneira como me debato seja natural, e até positiva. É possível que eu parta daí para um conhecimento maior de mim mesmo. Então estarei livre. Acho que meu mal sou eu mesmo, esses círculos concêntricos envolvendo o centro do que devo ser. Mas só poderei me aproximar dos outros depois de começar a desvendar a mim mesmo. Antes de estender os braços, preciso saber o que há dentro desses braços, porque não quero dar somente o vazio. Também não quero me buscar nos outros, me moldar ao que eles pensam, e no fim não saber distinguir o pensar deles do meu.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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