Poemas de Amor com Três Estrofes

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O importante não é que encontremos alguém que nos ame de verdade, mas que nos amemos sempre - profundamente!

Não tenho tido muito tempo ultimamente mas penso tanto em você que na hora de dormir de vez em quando até sorrio.

Eu vou embora, eu já devia ter ido embora há muito tempo. Não tenho mais paciência nem cabeça para esse tipo de coisa miúda.

A Amizade, quando bem cuidada, desde que não podam seus galhos, se expande como uma Supernova, em uma explosão repleta de cores e sentimentos sublimes, característicos do Amor.

O amor do poeta é maior que o de nenhum homem; porque é imenso, como o ideal, que ele compreende, eterno, como o seu nome, que nunca perece.

Como a nossa fragilidade o concebe e o pratica, o amor é um sentimento essencialmente incômodo. Mal dois olhares se trocam e duas mãos se enlaçam, vem logo a tragédia das suspeitas, dos ciúmes, das zangas, das recriminações, estragar momentos que deviam ser os mais belos, os mais alegres, os mais despreocupados da vida.

A fome e o amor são os dois sexos do mundo. A humanidade gira toda sobre o amor e a fome.

O encanto que supomos encontrar nos outros só em nós existe; e é apenas o amor que tanto embeleza o objeto amado.

A ociosidade faz nascer o amor e, uma vez desperto, conserva-o. É a causa e o alimento deste mal delicioso.

Beber sem ter sede e fazer amor a qualquer hora, senhora, são as únicas coisas que nos distinguem dos outros animais.

O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.

O amor é um estado essencialmente transitório. É como uma enfermidade. Tem a sua fase de incubação, o seu período agudo, a sua declinação e a sua convalescença. É um fato reconhecido e ratificado por todos os fisiologistas das paixões.

Sempre disse que uma mulher só se deve casar por amor - e continuar a casar-se até o encontrar.

O amor nascente é tão melindroso, pueril e tímido, que receia desagradar até com o pensamento ao ídolo da sua concentrada adoração.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Cenas da Foz, 1857

Não se esqueça que o amor, tal como a medicina, é só a arte de ajudar a natureza.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

A honestidade das mulheres é muitas vezes o amor da sua reputação e da sua tranquilidade.

O amor é como a febre, nasce e extingue-se sem que a vontade tome minimamente parte nele.

A clemência dos príncipes não passa muitas vezes de uma política para conquistar o amor dos povos.

Ninguém sente em si o peso do amor que se inspira e não comparte. Nas máximas aflições, nas derradeiras do coração e da vida, é grato sentir-se amado quem já não pode achar no amor diversão das penas, nem soldar o último fio que se está partindo. Orgulho ou insaciabilidade do coração humano, seja o que for, no amor que nos dão é que nós graduamos o que valemos em nossa consciência..

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Amor de Perdição