Poemas da Terra
Revolta
Terra de Deus
Cidade dos poetas ocultos,
das injustiças, calunias
e das desinformações
Sonho em tiver independente
Descaso, exploração, migalhas
Por que esta realidade imposta?
Isto não mim agrada canalhas!
As noites são encantadas
Pacata quando é necessário
Onde o justo não tem salários
Futuro de um bon vivant
Sonhar é perigoso demais
Esta ela tua realidade Ibitupã.
PINGOS DE AMOR
Coração!!!
Terra seca
Rende-se as gotas
Vindas do céu
Que chova muito
Lavando-me toda dor
Que do céu
Só caia
Pingos de amor
Que transforme a planície
Do meu coração
Em uma lagoa
Transbordada de paixão
De pingo
Em pingo
Escorra em riacho
Que contagie
Por onde passo!
( Cleonice Ap. Iori Rosa)
Te Ter, Te Querer
Nem o fogo, nem o vento, mas nada!
Nem a Terra, nem o céu, nem o mar
Pode destruir o meu jeito de te amar,
De te ter, de te querer.
Não posso mais viver sem ti
Sem o seu sorriso, sem o seu olhar
Isso que me faz te amar e amar,
Te ter e te querer.
Quero você sozinha, pra mim, noite e dia
Pra te sentir como a brisa do mar
E você ira saber o quanto é bom amar,
Ter e querer.
Uma música que ouço, uma batida no coração
Um acorde soando serenamente no ar
Tocando seu corpo violao, começo a te amar
A te ter, a te querer.
Espero um dia não entristecer,
Por te perder. E lastimar,
Fica pensando o quão bom foi te amar,
Te ter, te querer.
TEMPO DE VIDA PRÓPRIA NA TERRA
Milhões e milhões de anos, bem mais do que o homem que nasceu a dez mil anos atrás.
Existia uma unica semente, que germinou. Germinou, acreditem. E aqui nessa odisséia terrestre e espacial cá estamos nós.
Viva as odisséias vivas e terrestres.
Viva o seu tempo próprio de vida na terra.
Despedida
Eu sou um de muitos que já passaram, e que ainda vão passar por esta terra,
Deixando pra trás um rastro de existência.
Um louco tentando escapar do absurdo coletivo.
Mais um medíocre aos olhos da humanidade.
Caminho sem rumo, sem direção a procura de uma ilusão, ao qual eu possa,
Chamar de amor.
Assim vou vivendo, queimando pouco a pouco, os sonhos que ainda me restam.
Digerindo a falsidade que me rodeia, rindo sozinho da demência humana.
Meus amigos são poucos, minhas conquistas menos ainda.
Mas minha coragem ainda triunfa, escondida na minha misericórdia.
E o corte da minha espada ainda se faz presente, dilacerando a altivez de quem ousar atravancar o meu caminho.
Vou-me assim vivendo, apenas com a pureza de um recém nascido.
Comprarei uma casa na montanha, distante de tudo e de todos.
Onde quem sabe em uma tarde fria de inverno ver-te-ei meu rosto refletido.
Em uma pequena poça de água formada pelas lagrimas que chorarei pela manha,
Ela me mostrara todos os anos que já se foram embora, darei meu ultimo suspiro, e um sorriso simples cansado pelo tempo, um estrondo ira cortar o silêncio quase angelical.
Logo após depois de uma imensa espera, finalmente irei acordar do sonho da vida.
Fim do mundo
O mundo chora
Pois o homem o devora
O Mundo reclama
Pois sua terra queima em chama
Acaba com a natureza, como o pão que falta a mesa
Pra que? o por que de tanta destruição
Se muitos de nós ainda virão
Ou quem sabe nem quer chegarão
Pois o homem mata a vida, mesmo antes de nascer
Acaba com as águas, que um dia poderia beber
Matam os animais, homens com instintos canibais
Tira a vida até do amor
Faz da morte o seu valor
Destrói a si próprio, se preciso for.
Fagulhas da vida….
Sentar-me á beira da chuva e sentir o cheiro da terra molhada, enquanto de mim jorram lagrimas, sorrisos e pensamentos conflituosos, ali fico por horas; Cultivar bons amigos, aqueles que sabem rir bem alto e distribuem beijos a abraços sem medidas; Planejar família, filhos e viagens….Ler, escrever e reler. Degustar aventuras com o desconhecido, algumas imaginárias e outras reais o bastante para me arrepiar a pele. Extasiar-me ao som de uma música alucinante enquanto danço e faço poses das minhas muitas faces de frente ao espelho. Estudar, aprender e almejar o sucesso esperado. Contemplar a lua cheia em sua esplêndida forma circular saltando do mar e com ele fazendo poesia… Deslumbrar-me com o pôr-do-sol alaranjado a cada dia pois sei que são únicos. Encantar-me com as flores roxas desta estação, deixando que enfeitem minha alma e perfumem meus pensamentos: Eis, de todas as maneiras de viver, aquela que mais me agrada.
Nosso PAI
A água segue seu rumo, a terra brota, o sol nasce diariamente e só quem pode nos ajudar somos nós mesmos. Atribuir a responsabilidade de nossas vidas para Deus ou qualquer ser supremo que for, seremos omissos como criadores ou criaturas (no caso de nossos filhos).
O que podemos pedir é Sabedoria, Humildade e a possibilidade de entendermos as Leis do Universo e exercemos tais Leis.
Nosso Pai também segue as Leis do Universo.
Terremoto e tsunami
A terra treme no oriente
Culpa da ignorância , que o homem tem em mente
Destruição e poluição que também agente sente
As águas cobram a sua pureza
Reclama do desrespeito a natureza
Massacrando e destruindo lares e comunidades
Tentando protestar o direito a preservação de sua identidade
Ela também tira vidas, sem harmonia, destruição de anos
Ninguém se entende, Terra, água, seres humanos
Não se encontram culpados, apenas um alerta
Inocentes já nem chegam a se conhecer a vida por completa
Pernas e braços parecem serem pequenos e fracos sem conseguir fujir
Corações desesperados, correndo talvez pro lado errado
Vêem que a terra já não estão firmes em teus pés
Por culpa da poluição dos mares, dos rios e dos igarapés
A terra treme, as águas se agitam
O povo geme e as crianças gritam.
Nossa geração e feita de crianças, perdidas na Terra-do-Nunca do Mundo
Crianças incivilizadas sem modos(sem medos?)
Grandes de mais para sentar-se no colo de suas mães.. sentam-se então no colo de seus amores...
Crianças incivilizadas, voando soltas no ar, pois não são mais presas em suas sombras...
>>> Nos velhos tempos havia uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para cima dum monte, onde ficavam sozinhos, para morrer a mingua. Certa vez ia um moço do lugar levando o velho pai às costas, para abandoná-lo. Chegando ao ponto em que ia deixar o ancião, colocou-o no chão e deu-lhe uma manta para que se abrigasse do frio até a hora da morte. E o velho perguntou:
- Tens por acaso uma faca contigo?
- Tenho, sim, senhor. Para que a quer?
- Para que cortes à meio esta manta que me estás dando.
Guarda a outra para ti, quando teu filho te trouxer para este lugar.
O moço ficou pensativo. Tomou de novo o pai às costas e voltou com ele para casa, fazendo, assim, com que o horrível costume desaparecesse para sempre.
Moral da fábula: Filho és pai serás; como fizeres, assim acharás.
Canta ao longe a Acauã...
A ema também deixa seu cantar
Cantos secos
O sertanejo a chorar
Terra amada sente tanto
Queira poder te chover
Queria tanto molhar teus olhos
Sertão amado, seco esturricado
Mas não de amor...
Mas não de furor que move meu coração
Meu amado sertão...
(Agora)
Faça o que quiser comigo,mais não me chame de amor,esse foi o seu castigo aqui na terra do pensador,ninguém merece acorda cedo pra ir a uma reunião chata de negócios.
Ninguém merece esconder um segredo pra quem foi ou vende sinto,cansei de dançar conforme a musica e criei meu próprio ritmo,agora se ela quiser a musica que dance conforme a mim.
Dane-se o ódio não sentido,até um casamento não acontecido,merece ter uma historia a ser contada ou não,quem discorda comigo agora.
Agora voltamos ao inicio,na beira do rio minha velha canoa quase afundada me faz lembrar de como é bom viver sem ocupação preocupadas com o ocultismo não oculto quase luto,mais não vendo e nem te dou minha derrota como brinde, isso tudo é só lorota, pra quem quer que se acostumar com a vida aceitada, não lutada sem Luar,agora Vá,embora mais não volte a reclamar.
Onde estarás o meu amor
aqui na terra eu estou
Sempre a te procurar!
Nunca te vi
Mais sei que vou
Te amar
No convívio com gente que sente,
sentimentos fazem viver.
Aduba a terra da vida
fazendo a semente crescer.
Diga que me espera,
Que eu largo tudo e já vou
Estamos na Terra
Para aprender sobre o amor
Tão longe da guerra,
Dádiva que nos abençou
Luz de lua cheia
Prata sobre o mar derramooou
E a todo mundo encantooou...
Quando natureza,
Sou só vida e percepção,
Sou a liberdade,
Sou só vento, sol, coração
Vendo a vaidade
Se perder na imensidão
Sou só vento, sol, coração
DEUS É O TUDO DE NADA OU O NADA DE TUDO?
Em uma terra totalmente devastada pelo nada,
Onde exatamente nada faz sentido,
Vivemos a procura de tudo que nada existe.
Enquanto o tudo se resume em nada
O nada nada mais é
do que tudo que se tem
Vidas vazias sem nada a acrescentar,
vivem vagando sobre o nada
sem perceber que nada sabem do nada
Na oculta ilusão de tudo nada saber,
mas com a certeza do que o nada é o tudo que se sabe,
achamos que o nada é tudo
Que detemos o universo
E que o universo nada detém,
inclusive não nos detém
Nas preposições do nada
Sinto apenas o vazio
que transformou em nada
o que para mim era tudo
O nada perde a razão de tudo
Derrepente eu que achava que minha vida possuia tudo
descubro que tudo é o nada
E que minha vida nada mais é do que nada
Seria o nada uma fatalidade?
Seria o nada o preço que pagamos
por achamos que somos tudo?
Diante do nada, percebo uma alma,
Inteiramente vazia de tudo, a minha
percebo que posso apenas agora
que estou vazia de tudo me encher de Deus
Somente agora tudo faz sentido
Pois somente agora descubro que tudo que tenho
sempre foi o nada que permeou minha vida
e o que antes era nada de tudo
agora é tudo de Deus.
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