Poemas da Terra
Teus lábios saborosos
com Grumixama Vermelha
são para mim preciosos
nesta face na Terra
mais do que qualquer poema.
Morrendo de amores
pelo teu amor,
Sem nos preocupar
com nada,
Uma cesta com
sabores da terra
sob uma toalha
quadriculada debaixo
de um Pau-Ferro,
É neste mundo
o quê mais eu quero.
Os Camboatás-Vermelhos
e os Camboatás-Brancos
cortejam o Céu e dão
sustentação na Terra
dos humanos que conspiram
contra os humanos
que sequer conheceram,
e contra a Criação igualmente
vivem para conspirar;
Deste mundo onde teimam
em dar como perdido,
dele eu prefiro não me retirar,
e poemas de amor tenho escrito
para um dia talvez voltar acreditar.
O Araribá-Amarelo
quando floresce
é sempre um elogio
ao Céu e a Terra,
É uma memória
poética que muitas
vezes deixamos de fazer:
elogiar quem merece
é também na vida bendizer.
No meio das folhas
das Cabreúvas
tenho poesias ocultas
que falam de heróis
da nossa terra
que podem ser recordados,
Não é lírica poética,
e sim uma recordação
que não precisamos
buscar longe a inspiração.
Seguir o curso do rio,
Fazer uma bonita canoa
com Guapuruvu,
Agradecer a Deus por
esta terra tão boa,
Quem sabe um dia ganhar
como prêmio o seu amor,
Na sua companhia dar
risada de tudo e à toa.
Nesta terra de mistérios,
piratas, tesouros e naufrágios,
Qualquer "Inveja de Bruxa"
deixo na Pedra Descansa Defunto
para que seja esquecida,
Não me ocupo com superstição
porque conheço desta
terra toda e qualquer direção.
Brás
No centrão da terra da garoa
De janelas para a rua
Velhos na praça, atoa
Casarões no tempo tatua
Desta ou aquela pessoa
A história... e a vida continua
Os moleques descalço o pé
De juventude nua
O boteco de seu Josepe
De outrora, tão fugaz!
O ambulante vende leque
A italianada em cartaz
Nas cantinas, nos bares
Aqui é o Brás!
Terra de todos os lugares...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/04/2020, 12’58” – Brás, São Paulo
Bons ventos.
O nordeste é um lugar
onde quase tudo tem
terra fértil pra plantar
perfeita se a chuva vem
quando esse vírus passar
tomara que possa levar
a peste da seca também.
O dia escorrega das mãos feito um peixe
que mergulha na terra trincada
sem se saber
sobrevivente único
desse rio temporário
que acabou de secar.
Que todo dia seca sob o sol do tempo.
Que a vida é
esse deserto em expansão.
Que a noite se aproxima e é fria.
E com que olhos nos espreitam os chacais.
Tudo junto e separado
Alô alô marciano aqui quem fala é da terra, estamos em guerra, a maior loucura, pelo amor e pela usura, um catador de lixo, um médico, um alfaiate na costura, pedreiro, engenheiro, merendeiro na fissura, o artista locutor, pintor, cantor, o alegre triste poeta, que rima como pateta, também ele é aquela criança sapeca, um homem maduro de mente inquieta, um bêbado, um executivo, um drogado, um velho ativo, o psicólogo convencendo, o jogador driblando, o político passando o pano, o povo no engano.
De tanto levar flechada de tormenta, o peito já não aguenta, entre culpados e inocentes, a mistura dessa gente, pela modernização, uma proliferação da tecnologia que vai se embora a magia da inocência, mesmo com leis e juízes não se esconde as cicatrizes da desigualdade e preconceito e nesse emaranhada estamos tudo junto e separado, ou misturado, ou condenado.
Giovane Silva Santos
COVID-19
Há mais um mal
viajando pela terra
rápido e mortal
iniciando uma guerra
Em tudo ele pode estar
no espirro
na tosse
solto no ar
Invade o corpo humano
que silencioso recebe
silencioso transporta
e a frágil vida se infecciona
vendo a morte em sua porta
de mãos dadas com o corona.
MEUS DEZOITOS ANOS - João Nunes Ventura-04/2020
Saudade da minha terra querida
Dos meus amores de minha vida
E do luar das noites dos sonhos,
Minha terra amável e idolatrada
Sol desenhando manhã dourada
Onde deixei meus dezoitos anos.
Dias Negros em Sangue
Longos dias negros banhando a terra de sangue
Queimando os corpos em cinzas; sem vida; pagando a dívida
Medo de faltar; milhões não ser o bastante
Traguem os últimos maços de nicotina
Tragam esses porcos engravatos á minha frente
Será o suficiente pra saciar essa sede
O ar tá rarefeito; arde a febre como os arrependimentos em falso
A consciência pesada cuspindo em tosse as memórias amargas q os fazem desabar
A morte os abraça e conforta aceitando lhes de bom grado
De um futuro já incerto; de um fim tão próximo e mais fácil de aceitar
Falhando a respiração; desesperados procurando motivos pra lutar
Com o dinheiro e poder q não se pode pagar e erros apagar
O pulmão e alma aos destroços corroídos
As lágrimas desabam em dor e sofrimento
Me alívio e sorrio; aos ouvir se debaterem sufocados agonizando seus últimos suspiros
Enquanto o bip do monitor acelera zerando os seus batimentos cardíacos.
Apocalipse
O dragão vermelho saiu para destruir as nações da terra lançando a sua praga em todos os continentes. Como ele quer o domínio de todas as consciências, tem por objetivo maior, destruir a mulher mais poderosa do planeta, que está sempre gritando por liberdade com a sua tocha flamejante em punho e que tem seus pés fincados numa rocha. Essa mãe gentil luta pelos seus filhos e vai derrotar esse dragão vermelho com suas moléstias e lançá_lo no fogo do inferno, que foi de onde veio.
Viva a mulher virtuosa
Que tem Deus como um pai
E protetor
Viva a nossa liberdade
A nossa felicidade
A nossa paz
E o amor fraterno
Que temos
Uns pelos outros.
A vida é bela
E vale a pena,
Viver.
NO SEIO DAS FLORES-04/2020
Sou do ventre imortal da poesia
Querida pátria terra da cantoria
Cidade das flores seio do sertão,
Seria um poeta na minha cidade
Para cantar minha doce saudade
E toda a alegria do meu coração.
Caixão de cartas
Parte1(Homem)
Custou-me muito viajar até este planeta``terra"
Hoje vou me repousar nos teus lindos braço e acochegantes
Amanhã quero leva-la pra um passeio a dois.
Rumo ao mundo que me foi dado como príncipe
Minha princesa, tu es a esperança deste nobre principezinho
Imagine se eu voltasse a casa sem a tua companhia.
Louco eu ficaria e com coração partido
Amo-te e apaixono-me por ti, a cada por do sol mesmo sem ti ver.
Parte2 (mulher)
Aquanto tempo eu cá te esperando
Minha riqueza será te ter em minha vida
Imaginei que fosses chegar com um caixão de cartas de amor
Luteinizantes e adrenérgicas
Combinadas com o teu charme de príncipe
Acorrentado de aneis pra me anelar em seu jardim de eden
Rimando cada verso dos seus poemas com o aroma de cada flor.
Quatro bilhões de pessoas nesta terra,
e minha imaginação é como era.
Não se dá bem com grandes números.
Continua a comovê-la o singular.
Esvoaça no escuro como a luz da lanterna,
iluminando alguns rostos ao acaso,
enquanto o resto se perde nas trevas
na deslembrança, no desconsolo.
Mas nem Dante captaria mais.
Que dirá quando não se é.
Nem mesmo com a ajuda de todas as musas.
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