Poemas da Terra
Terra prometida
Lentamente gotas caem...
Caminho incerto.
Chuva???
Sofrimento.
Ó lágrimas! Lágrimas solitárias!
Deserto infinito.
Fuga!
Labirinto.
Ó sal! Sal dos mórbidos!
Lábios...
Há tempo selados.
Mortos.
Ó lágrimas salgadas!
Corpo oco.
Lugar sem vidas.
Martírio.
Ó coração seco!
Que não temes mais a seca.
Da chuva não se escuta o eco.
Alimenta-se da busca pela terra: esperança.
Vila Velha
Oh minha bela Vila Velha
vila nova,terra bela.
Pôde ser nova ante bela
pois escolheu ser velha.
Desde os tempos da manivela
encantou caravela
És mais formosa dentre as vilas,
dentre as vilas que se vela.
Bravil
Brasil minha terra
que sempre prospera
país de guerra
que a bola enterra.
Brasil minha casa
que sempre evasa
país do jovem
que se faz homem.
Brasil pátria amada
por que andas armada?!
país do futuro
já és bem maduro.
Brasil...oh Brasil!
Não se torne vil
seja varonil
cesse a guerra civil.
Os poetas da costa sul
anônimos, inquietos
não estão mais em terra.
Esperaram tanto as sereias
nas pontas das dunas
à beira mar...
E a cada lestada
um poeta a maré levava
pra junto de sua amada.
Não existe ninguém na face dessa terra capaz de dizer o que eu sou ou o que eu fui ,o que eu penso e o que eu pensei ,o que eu faço e o que eu fiz.
Ninguém tem esse direito de me entender e me interpretar.
Só existe um ser capaz conhecer a minha matemática,saber a minha física,entender a minha química,e desvendar a minha alquimía,PORQUE ele conhece a ciência do meu EU................ a inteligência suprema do Universo....DEUS !!!!!
Minhas nascentes brotam da terra, sou água com sabor e cheiros dos jasmins, águas e terra misturam em textura suave, desembrulham-se em sabores, alinhavo-me, desenho-me em suas sutis danças e gestos, corrias abundantemente nos corredores das pedras, e, em silêncio, desenhava-nos em seus pingar sobre as pedras, como um bordado brocado de mil corais, azulejos, mosaicos prosaicos dançam mil véus corpos do alto a água vem chegando devagar, água sobre a água escorregando, formando imagens nos canteiros, musgos, conchas, lagos, rios, água fresca...
...agridoce coma vida.
Levas contigo minha canção
meu rosto
meu corpo
meu cheiro e o nosso rouxinol
que cantava em um só verso
em uma só rima
sete notas
sete estrofes
sete versos
levas um só coração
dentro deste corpo
já transborda de tantas dores
das tuas ausências
leva-me contigo
que pode poupar-me o cais no caos da espera
Nina Pilar
Terra minha
Terra
Terra minha.
Onde pões minhas sementes?
Terra
Terra minha.
Não adubas minhas lágrimas?
Marcou-me com desalento.
Produzo infortúnio.
Terra.
Terra minha.
És minha?
Comprar ou vender Céus e Terra?
A idéia parece ser estranha, afinal nós não somos donos
Do tão belo admirável refrescante ar
ou até mesmo do brilho intenso das águas
Como podemos querer comprá-los ou vender-los?
Apreciar a praia de areia, quem não queira?
As névoa nas florestas escuras, me preenche de ternura
Até mesmo aqueles insetos transparentes zumbindo aos meus ouvidos
É precioso na memória para experiencia de um ser que se envolve com a mãe natureza
Somos parte da Terra e ela é parte de nós
O calor do corpo do pônei e do homem são pertencentes da mãe natureza
As flores perfumadas, os cervos, os cavalos, a grande Águia somos parte de nós
Até mesmo quando olho para o horizonte, os sonhos vão além dos picos rochosos e das seivas nas Campinas
Escuto o ruído das asas de um inseto e o abrir das flores na primavera,
naquele vago silêncio o som macio do vento lançava-se se sobre a face do lado
e o vento purificava com chuva, cheiro de terra molhada!!
Tudo que necessitamos precisa de cuidado
O que faz parte de nossa vida pode ser reciclado
O óleo já tomou a cabeceira do rios que sacia nossa sede e levam nossas canoas
vocês podem ver agora, o bosque acabou e as águias estão em extinção
Um Universo Imenso de uma devasta do homem
Onde hoje nada mais é natural, nada mais é real
Tudo talvez porque eu seja um selvagem e não entendo
Os homens esquecem sua pátria quando não sabe caminhar entre as estrelas
Estamos no final de uma vida, e no começo de sobrevivência
VOLTASTE
Voltaste do mar,
Oh ruidoso vento!
Ouviste a voz da terra em desalento.
Sofreu e até chorou
Alguns versos tristes
Na folha de papel.
E assim soprou
E tudo se refez, ruidoso vento!
Até os cabelos dela, os fez em desalinho...
Voltaste!
Um brinde! Um vinho!
A ciência…
São muitos mais que nós, factos provados;
Da nossa, cá na Terra experiência;
Que se encontram na tal, mui bem guardados;
Por deles, termos total; dependência!
Por sermos dependentes, do aprendido;
Ainda bem que o tal, mui bem registamos;
Pois sem tal registar, de nós havido;
Nem nós sabíamos, que cá andamos!
Oxalá venhamos a registar;
Na nossa LINDA CIÊNCIA, o querer;
Mais tido em nós, desde que cá morremos!...
Que é: nosso VIVER, tão prolongar;
Muito pra além do nosso, cá viver;
Que é: provar; que DO IMORTAL, nascemos.
Com alegria, pela existência da tal e um enorme desejo: de A ESSE na mesma; por provado, registar/plasmar (...)
Como assim?
Uma vez que somos apenas o sal da terra, quem somos nós?
Outra máxima é, já que nada somos e oque nos achega ou vem pra nós serve apenas pra acrescentarmos e devolvermos, tenho que acreditar que tudo o mais é ilusório e nos causa sofrimentos.
Ou não?
A chuva que rega a terra seca,
O céu nublado que esconde o sol,
O vento que refresca os tórridos dias de verão, ...
O Senhor está no controle das estações do tempo, assim como de cada um dos nossos dias.
Que sua semana seja cuidada nos mínimos detalhes pelo Autor e Deus de toda criação, regada de fé e da certeza de que Ele tem cuidado de ti.
POESIAS E LIVROS
"Em minha terra,
Não leio livros.
Eu leio as pessoas.
São contos, casos, poesias,
Histórias ou mentiras.
Verdades ou fantasias.
Mas são, sobretudo,
Viagens humanas".
Eh! Poeta
"Eh! Poeta.
Eta! Vida.
Vida de poucos.
Na nossa terra
A gente morre cedo
Porque vive muito".
Quando...
O universo seu equilíbrio perder
A Terra deixar de girar
A vida deixar de existir
Não irei desistir
Pois eternamente vou te amar
Sertão vivo!
Do sertão sou nascido
é onde me sinto bem
é meu lugar preferido
e outra terra não tem
na chuva tudo é florido
e aqui eu sou bem servido
sem precisar de um vintém.
Não conheci o desterro,
mas sei a quanto obriga.
Vivo na minha terra,
embora desencontrada. Quem sabe
de mim, quem me ouve
o que não digo, quem segura
a rédea de meu sonho, permitindo
o risco da vertigem, o perigo
de conhecer o abismo?
conheço todas as línguas
tenho todos os medos
morro todo dia
na paisagem
mistura terra e guerra
disritmia
minha pimenteira
quase secou, viveu
natureza nasce todo dia
ganho tempo pra amor
perco tempo pra vicer
sorrio dia sim todo dia
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