Poemas da Pátria
Cântico dos desesperados
Caminhais por entre o fio da navalha
E de pés ensanguentados cambaleias
Temendo a direção do norte
Como também o caminho imaginário
Que se diz ser do sul.Resumis um todo a uma escala mínima
E mesmo assim vossos sonhos são tão iguais
Aos que sempre vão pensando alto…
Eis a sina dos que bebem água turva pela manha,
O quanto basta para que vossa voz se confunda
Com a razão que tendes, mas que sempre vos tiram.
Conflitos e dores numa palavra tão simples
Que vos levara ao progresso,
Mesmo que este progresso esteja tão distante
E ninguém entre vós há que vos desperte.
Caminhais sobre o fio da espada
E aqueles que se dizem entender sobre vós
Nada sabem e nada fazem.
Panfletos que se perdem na virada do tempo
A mistura de seres sempre desesperados
Quando os vossos lamentos e cânticos se abafam
E todo mundo se encontra as escuras.
Gritais e não há entre vós um só que vos escute,
Bolívia não esta mais entre vós outros,
Ché foi morto por todos aqueles que se diziam
Protetores.
Existência e identidade de um povo
América do sul de todos os adormecidos,
Quando sobre o fio da cruel espada ensangüentada
Que lentamente a todos vos mata…
E ressume cada instante quando por entre as trevas
Nada mais se avista do que as próprias trevas.
Murmúrios, sobre telhados quebrados…
Em pleno amanhecer tão estranho e sempre tão doloroso.
Deus meu, deus meu… Será que entre nós
Existe alguém capaz de fazer frente a esta tão estranha
Manha sempre tão densa e sempre serrada?
Escrito quando viajei pelo
Paraguai – Asunción
"Nós, os artistas (desculpe-me o plural), temos direitos diferentes das pessoas normais, pois temos necessidades diferentes, que nos colocam acima - é preciso que se afirme e acredite - de sua moral. O seu dever é não se consumir jamais no sacrifício. O seu dever real é salvar seu sonho. A beleza tem seus direitos dolorosos: cria, porém, os mais belos esforços d'alma"... "As personagens de Cézanne, , como as belas estátuas antigas, não tem olhar. As minhas personagens, ao contrario vêm. Elas vêm mesmo quando acreditei que não devia pintar-lhes pupilas; mas, como as personagens de Cézanne, elas não exprimem mais do que muda aquiescência á vida"
"Aquilo que procuro não é real nem o irreal, e sim o inconsciente, o mistério do que há de instintivo na raça humana".
'A beleza tem seus direitos dolorosos: cria, porém, os mais belos esforços da alma'... "Nosso único dever é salvar nossos sonhos..."
Chuva que chove lá fora
Chuva que molha o chão
Humidade que não vai embora
Agua que trás o pão.
Chuva que desenlaça a terra
Que escorre pro mar
Que esconde e soterra
Agua que corre a andar.
Ó chuva que molhas e lavas
Chuva que entristece
Chuva que tudo agarras
Chuva que trazes a noite que esmorece.
Chuva com lagrimas
Agua desnutrida
Constróis obras-primas
Rios de água bem comprida.
Ó chuva que trazes o Natal
Chuva de inverno
Vais deixando infernal
Com a visão pro inferno.
Ó chuva de Domingo
Que me trazes a saudade
Ó chuva que vais construindo
O tempo que me deixa com ansiedade.
Ó derradeira chuva
Que me viste a crescer
E que agora me preparas a fuga
Antes que me faça mais sofrer.
De ti me vou despedindo
Desta chuva e da indústria
Me levas partindo
Para a minha terra, pra minha Pátria.
a melhor forma de protesto deveria comecar dentro de casa
e nao quebrando tudo
o vandalismo so fara o mundo tera uma visao pobre,medilcre do pais em que dizemos ser patria amada
Eu cansei de ser trouxa por você.
Cansei de dizer que está tudo bem, mesmo não estando.
Cansei de colocar um sorriso no rosto, mesmo chorando por dentro.
Cansei de dizer que minha vida vai bem, mesmo estando afundada.
Cansei de fingir uma felicidade inexistente.
Cansei de mudar minhas atitudes para te agradar.
Cansei de te dar amor e receber apenas ódio em troca.
Me desculpe, eu te amo.
Mas eu cansei.
Os escravos
Negros africanos
Obrigados a trabalhar
Por ordem dos soberanos
Sem poder reclamar
Acorrentados pela escravidão
Viviam na solidão
Sonhavam conquistar a alforria, dia a dia
Sendo assim vítimas da covardia
Durante a extração do ouro
Brilhavam também os olhos
De quem vivia a chorar
Mas persistia em orar
E assim quem sabe um dia
A liberdade finalmente conquistar
Foram quinhentos anos de exploração
Em uma vida sem opção
Em minas de carvão e campos de algodão
Nas lavouras trabalhavam
E nunca descansavam
Ficavam sempre em pé
Nas plantações de café
A escravidão ainda não acabou
E a lei Áurea não adiantou
Vivemos em um país capitalista
Em que o brasileiro é um ser consumista
Impunidade com tons de mediocridade
Sociedade lasciva controlada por políticos Libertinos,
Entre goles de cachaças, bundas para por na vitrine,
Ha ainda quem ache algum tipo de graça!
Falhas de caráter que o dinheiro apaga
Falhas na sociedade que a tv disfarça.
Entre rodas de pessoas, boas?
A roleta da sorte só beneficia
Quem tem influencia, nome ou algo podre?
Com ajuda da mídia, da politica ou do medo,
Para poder ter um pedaço do paraíso
No brasil é preciso ter o dedo sujo,
Ou pagar os dez por cento!
Força, Fernandinho
Vai passar, Fernandinho.
A dor e a tristeza,
A angústia e tudo
Que de alguma forma o faz sofrer.
Infelizmente o racismo,
A ignorância e o preconceito,
Permanecerão por muitos e muitos séculos.
Porém, nosso silêncio não existirá mais.
Mesmo que nossas vozes não ecoem
Nem mesmo entre nós!
Não nos calaremos! Ouviram?
Não diremos amém para esses insultos!
Nossa resistência
A cada luta se torna ainda maior.
Nossa empatia
Cresce a cada instante.
Nós passarinhemos
Bem devagarinho,
Já os racistas de plantão ou enrustidos,
Não passarão!
Repito:
Racistas não passarão!
E o que vem...
Depois do carnaval?
Onde ficou a alegria.
A folia.
A realidade da fantasia?
O que temos para comer Brasil?
Ninguémsabe quem sou
e nem de onde venho,
só eu carrego a minha dor,
luto muito pelo que tenho
Ninguém pode imaginar
tudo que na vida já passei,
andei depressa e devagar,
mas bom caminho tracei,
Sigo sempre pela reta,
para conseguir ser melhor,
viver bem é minha meta,
sou da paz e do amor...
Ditos e feitos
Coloco
Tiro
Penso
Digo
Ando
Caio
Dou mais do que posso
Para quê?
Faço
Mas não recebo
Digo
Não me ouvem
Não me ouvem
Me escutem
Por favor
Me escutem
Romanos, amigos, compatriotas
Me escutem
Eu não brinco
Eu não finjo
Eu não existo
Mas eu sou
Eu digo, eu tenho opinião
Eu choro, eu morri
Meus olhos derretem
Minha boca salga
Meu rosto é correnteza
Meu nariz não uso
Eu não brinco
Eu não finjo
Eu sou o que faço
Eu sou abandonado
Olhe para mim
vamos tentar novamente
temos muito ainda que viver
nossa casa, nossos cachorros, nossa cama
lembra-se de quantas vezes brincamos de ser gente grande
lembra-se das promessas que fizemos
tudo por acreditar que o que sentimos é amor
então por favor fique
não vá
eu não consigo viver sem você...
O Brasil é como uma mulher mal vestida, mal amada e mal comida. Precisamos baixar, em vez de decretos econômicos, um decreto afetivo em relação ao Brasil.
Ninguém é de ninguém, nada dura para sempre, e o amor... bem, esse é frágil como o vidro, e quando se quebra deixa cortes em você
Sabem porque sou feliz? É que tenho uma filha que amo, uma família abençoada, poucos amigos mais este moram no meu coração, e o meu trabalho, por que amo o que faço. Respeito ao próximo, trato as pessoas como gostaria de ser tratado, aprendi uma coisa, gentileza gera gentileza.
O mundo não é melhor porque as pessoas mostram que estão certas.
O mundo se torna melhor, quando as pessoas fazem as coisas certas.
Pense grande, sonhe alto, mas tenha uma fé maior que seus desejos. E saiba que suas conquistas são do tamanho da sua fé!
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