Poemas da Juventude de Paulo Coelho
Caminhada
Se está comigo na estrada
Faz do sol o seu destino
Traz a Paz para a jornada
Com sorriso de alegria
Enfrenta a lufada fria
Com a esperança de menino
Nesta luz da madrugada
Assentamento
Assentamento da vida.
Lugar onde precisa ser vivida,
e a riqueza chegar a quem precisa.
Na ganancia. Fruto da vida,
de quem sem excípulo,
se apodera do fluxo.
Só para satisfazer sua alma doentia.
Corta a ordem natural,
do fluxo. Causando dor e
e sofrimento.
E onde faltou. Precisar se compensado.
Não existe vácuo na natureza.
Tira-se de um lugar.
E outra terá de cobri-lo.
De uma forma , ou de outra.
Tudo retorna.
O tempo é sábio.
E a natureza não reclama.
Fazer chegar a riqueza,
onde precisa.
Esse é o acordo da vida.
Acordo feito no finito.
Que foi selado o in-finito.
Um dia chega a parede.
O limite de cada um.
Assentar o mundo.
Sem nada desviar.
Na justiça caminhar.
é a aliança eterna.
Ter o que precisa ter.
Assentar o que precisa assentar.
Essa é a forma de existir.
Missão nobre. De colocar tudo em seu lugar.
A natureza economiza.
Para não faltar o que for.
Quem tira perde a linha.
E roda o retrós. Do carretel sem cor.
De que adiantaria. Ganhar o mundo.
E perder a alma?
Cada um possui sua própria montanha,
para escalar.
Perde a vida. Quem esquece de si.
E no movimento vaidoso.
Entra em competição com a natureza das coisas.
O vácuo. O vazio. Reclama o seu lugar.
E na ordem das coisas.
Pretendem preencher com coisas,
o que denominou. Vaidade.
E ama alguém, ou alguma coisa.
Deixa livre. Compartilhe o caminho.
Não deseje possuir.
Apenas caminhar ao lado.
Por que. Na hora certa.
Tudo lhe será tirado.
E tudo aquilo que pensavas possuir.
Escapara por suas mão. E não restará,
mais nada. A não ser.
Um espaço vazio a preencher novamente.
A vacuidade egoísta , de um coração.
Que não aprendeu a Amar.
marcos fereS
A moça e diabo velho
A moça que não se amava.
Fazia da sua vida. O seu jeito.
Se não fora tão grande
para agradar seu pai.
Se revoltaria com o mundo,
para dizer como é que faz.
E aguerrida, feito brasa,
vai a luta para provar.
Já não outro amor.
Só disputa e conquistar.
Encontrou um diabo velho,
que vinha em seu caminho.
Se desbulhou feito mocinha,
em troca de um carinho.
Não tinha tanta força assim.
De do engano, fez seu gosto.
De construir um mundo,
de se encaixar sua paixão.
Se deixou ser levada.
Pelo próprio diabo,
que não tinha consideração.
O diabo já não tinha nada a
entregar. Mas a moça.
Um pouco que tinha.
O colocou em seu lugar.
Já não possuía nada.
Nem a própria compaixão.
Nem jogar, nem mais jogava.
Era só alienação.
Pobre diabo. Pobre mocinha.
Nunca quiseram puxar a linha.
Suas próprias vidas, era só mimos.
E o outro enganador.
Bateram palmas para loucos dançarem.
Numa dança de horror.
Ela só queria agradar o seu pai.
E o diabo mais uma vida para sugar.
marcos fereS
Tem um pássaro falando
ao vento
tem um rio que corre
deságua...
no mar, no tempo.
Tem uma flor que perfuma
lua clareia
sol aquece
tem a música que toca
letras,
cantam tardes
lembranças.
Tem um olhar que me leva
nas asas dos sonhos,
versos
poemas, poesias.
Exemplo de amor
Seja lembrado pela paz que transmite
Pelo amor que pratica
Pela alegria e luz que irradia.
Seja lembrado pelo abraço apertado
Por olhar nos olhos e praticar o bem.
Seja lembrado pela palavra amiga
Pelo carinho dado sem segunda intenção
Por ser calmaria nos momentos de tempestade
E apoio nos momentos de dor.
Seja lembrado por perdoar,
Superar tristezas e não guardar rancor.
Seja lembrado pelo seu exemplo de amor.
Importante
Importância. Poder importado,
de dentro. De um coração que
não se aceita, simples mortal.
Medo atros. Do desfazimento
feroz. Que habita a cada dia
do atrito do corpo, com a terra.
A busca da importância, Faz
nascer o sacrifício. Que imagina
que irá sobreviver. Mais de mil
anos. Colecionadores de mentira
própria. Lutas sem fim. Poder a
todo custo. Vontade autodestrutiva.
E quando, percebem. Já não sabem
voltar. E da janela olhos pequenos
espreitam. E reavaliam seus juízos.
Importante. Diz a si mesmo. Até a
próxima dor de barriga.
E o interessante, é que não aprendem.
Mostram o canino. Serpenteiam,
pelas câmaras. E viajam em um
papel de um filme de terceira categoria.
Pobres importantes. Não se importam
com sigo próprio. Estão desesperados
em tornarem-se eternos.
Enquanto seria mais fácil. Mandar fazer
uma estátua própria. Em tamanho
natural?
Os passarinhos agradeceriam. Tão
valoroso banheiro.
marcos fereS
Tomadores de Lanches
Quando meninos.
Quantas brigas compradas.
Meninos que tomavam o lanche.
De meninos que não tinham nada.
Era de escola pobre.
Não tinha muito o que fazer.
Mas tirar pão de criança.
Somente para mostrar poder.
A covardia que se via.
Causava indignação.
E os pequenos se juntavam,
para fazer objeção.
Muitas vezes apanhavam,
mas justiça se fazia.
Os grande não se saciavam,
com a maldades que faziam.
Passou-se o tempo. E com ele o crescimento.
Os covardes que tomavam,
dos pequenos não aprenderam.
Com o suficiente não satisfaziam.
Só queria se apossar.
Do pão para dividir.
Seu prazer era juntar.
Tanta falta de zelo,
para tão pequena afirmação.
Crescerão e se educaram,
fazendo malversação.
E do contrário que queriam.
Todo tamanho não lhes servil.
Quando encontravam a parede.
No rumo se definiu.
E os pequenos que só viam.
Passavam a acreditar.
Que um dia crescidos.
Tão grande covardia.
Um dia acabaria.
marcos fereS
Sem valor
Sempre tentando mudar quem eu sou
Eles nunca estiveram satisfeitos
Eu costumava me importar com muitas coisas
Eu queria deixá-los felizes, orgulhosos de mim
Mas eles nunca me deram valor
Eles despertaram o meu orgulho
Eles roubaram a minha dignidade
E agora eles se importam com o que antes eu valorizava
Porque ninguém mais sabe quem eu sou
Eles não me reconhecem
Completamente sem valor
Foi nisso que o desprezo deles me tornou
Se eu pudesse retroceder ao início
Na origem de onde minha vida se formou
Eu destruiria cada vestígio de possibilidades
Para que minha vida se extinguisse ao nada
Porque é isso que eu sou
Uma inexistência existente
Completamente sem valor
Foi nisso que o meu orgulho me tornou
Castelo de Cartas
Observando o mundo como se não fizesse parte dele
Eu tento encontrar o que está faltando em mim
Algo nesse coração morreu
E eu tento preencher esse vazio com tudo o que vejo aqui
Eu só não quero que o mundo me veja
Pois eu sou tudo que eles conseguiram destruir
Eu tinha um império
E quando eles me derrubaram
Eu descobri que era só um castelo de cartas
Tão frágil; tão insignificante
Então sem pensar eu me tranquei em meu próprio mundo
Um lugar escuro e tenebroso
Tão angustiante...
Tentei sair, mas percebi que não tenho a chave para ir embora daqui
Esse é só mais um caminho sem volta
Minhas palavras silenciosas só alcançam aqueles que querem ouvir
Estou cercada pelo abismo
Aprisionada pelos fantasmas da minha mente
É tudo muito escuro aqui
Onde está o passado e o futuro?
Tudo parece muito distante de mim
E o desespero já está me sufocando
Onde está tudo que um dia esteve aqui?
A guerra
Foi tudo tão rápido, inesperado
Em um instante você estava aqui
E no outro não
E todo o peso que dividíamos caiu sobre mim
E tudo que existia aqui desapareceu
Eu me vi presa em uma arena
Os soldados começaram a chegar
Um por um
E suas armas estavam apontadas para mim
Foi tão confuso, assustador
Eu me lembro de quando estava lá
Sem o chão e as paredes; sozinha
Eu me lembro de toda a dor
Ainda carrego a marcas da batalha
Eu me lembro, eu me lembro de todos os momentos
Eu estava no escuro; sozinha e insegura
Vagando por terrenos desconhecidos, áreas perigosas
Eu tive medo de cada passo que dei
As sombras sussurravam, elas me chamavam
Elas vieram sorrateiramente e me disseram para desistir
Fizeram-me esquecer quem eu era
Me atacaram, me torturaram, me sufocaram
Elas me quebraram
Agora
Eu só tenho as cicatrizes e as memórias
Eu ergui e destruí barreiras
Eu caí incontáveis vezes
E você não estava lá para me levantar
Eu superei os meus próprios limites
E descobri que era mais do que você me fez acreditar
Eu transformei minha dor em armadura
Eu transformei minha esperança em espada
Eu me tornei uma guerreira
Uma guerreira solitária
Eu sorri quando deveria chorar
E chorei quando cansei de ser forte
Eu sangrei quando baixei a minha guarda
E gritei quando a dor me incomodou
Mas eu me levantei quando você menos esperou
Eu sobrevivi, eu venci
Agora
Eu vou apenas deixar para trás e ir embora
Inquebrável
Juntos/Lucas Lima
Estávamos de joelhos, debruçados diante de nossos medos
Era como uma areia movediça
Quanto mais lutávamos, mais afundávamos
Estávamos quebrados, não existiam mais forças para dizer não
Éramos reféns da nossa própria ilusão
Acorrentados nas trevas do nosso coração
Estávamos desesperados; tentando fazer sair a angústia que nos impedia de ser feliz
Éramos como flores e precisávamos esperar o botão desabrochar
Mas não queríamos esperar
Ou talvez fossemos como borboletas e precisávamos esperar a metamorfose para poder voar
Mas não queríamos esperar
Nós trancamos todas as nossas lágrimas
Congelamos todas as nossas emoções
Porque achávamos que essas eram as soluções
Vivíamos cegos e sem direção
Até que olhamos para o horizonte
E todas as nossas feridas revelaram nossa conexão
Nós encontramos um ao outro quando não havia mais razões
Eu não sei como ou quando aconteceu
Mas quando dei por mim
Já estávamos neutralizando nossas dores juntos
Já estávamos lutando contra tudo juntos
Já estávamos caminhando juntos
Sempre juntos
Nós descobrimos novas razões para existir
Fizemos promessas que nem sempre iremos cumprir
Mas eu prometo que sempre irei te fazer sorrir
E eu prometo que você nunca estará sozinho
Eu serei sua guardiã, você nunca estará sozinho
Eu levarei você pela mão através da escuridão
E nós alcançaremos o nascer do sol juntos
Eu aquecerei seu coração com minhas palavras doces
E se esfriar, nós choraremos juntos
Eu guiarei você pela estrada feita de tons de cinza
Até encontrarmos as cores do arco-íris juntos
Eu serei o seu degrau para o topo do mundo
E nós avistaremos o céu juntos
Nós descobriremos a beleza do mundo juntos
Sempre juntos
Gastando o Pão da Vida
Ó pequena centelha.
Não enxergas que seu cálice,
é cheio todos os dias.
E transborda, renovando a aliança eterna.
O espirito, insuflado em carne humana.
Animando a vida?
Teu ciume não permite compreender?
Que jamais compreenderá,
completamente esse amor?
Preferes esconder seus talentos.
E gasta-los, construindo torres de babel?
Que algum dia, seguramente. Será destruída?
O enxergas o maná , se derramando nesse deserto?
Alimentando sua consciência. Para alimentar esse amor?
Não enxergas. Que que criastes?
É o que te fazes sofrer?
Decifra-me, ou te devoro.
Te prostras a mim, e te darei o mundo.
A que diabo, tu serves?
A quem enganas, pensas enganar?
O tempo é chegado.
E a arvore que não produz o seu fruto.
será arrancada,
e, servirá de lenha para a fogueira.
Se o coração, não estiver pacificado na paz.
De nada adiantará todo o tesouro acumulado.
Quem anda na luz. Não tropeça da pedra.
E não adianta procurar a moeda perdida.
Próximo ao candieiro.
Se a perdeste no escuro.
Da tua alma.
Antes lava-se no tanque de Siloé.
Saia da sua cama e comece a andar.
marcos fereS
Caderninho
A vida é como as letras escritas,
em um caderninho.
As palavras e frases uma após a outra,
sobre as linhas a se gastar.
As vezes escrevemos rápido,
e não a vemos passar.
As vezes as palavras saem tremulas,
Ilegível.Caprichosa, alegres. caçadas.
Mas continuamos a escrever, sem rascunho.
Uma palavra , após a outra.
Floreando verbos. Escondendo substantivos.
Foçando o imperativo.
E pacificando no objetivo.
Logo vem a escrita. Repetida.
Sismada. Inter locutiva.
Mas sempre palavras.
Representando uma imagem,
Que se agrega e se desfaz.
Nesse fazer da Vida.
marcos fereS
Os pensionistas
Uns chegam de dia.
Outros chegam a noite.
O tempo da estadia.
Ninguém sabe o tempo.
Varia, conforme os dias.
Varia. Com o movimento.
Alguns ficam poucas horas.
Alguns por muitas semanas.
Alguns nem saem do quarto.
E preferem assim permanecer.
Outros passeiam em tudo,
E saem por todas as partes,
procurando tudo conhecer.
Alguns para não tem hora.
Deixam a chave na porta.
E só volta depois da aurora.
Tem aqueles desarrumados.
Que deixam todas bagagens abertas.
Que só se organizam. Antes de sair.
Outros vivem arrumados.
Como nem estivessem ali.
Alguns provocam discussão.
Não foi como quiseram.
E dizem naquele lugar.
Nunca mais voltar.
Outros, ficam felizes,
já sentindo saudade do lugar.
Todos os pensionistas,
possuem algo em comum.
Antes de pegar o elevador.
Suas credenciais devem deixar.
Para pegar as chaves.
No roll, devem passar.
E ao sair . Pagam suas estadias,
Fruto de seus próprios talentos.
Desejando , ou não desejando.
Os pensionistas um dia terão de partir.
Precisarão partir.
Ou por causa de compromisso.
Ou por não ter mais aonde ir.
Tudo visitou. Tudo conheceu.
O estalajadeiro. Abre novas reservas.
Para novos viajantes vir atender.
Aqueles que um dia parte.
Sabem que, foram bem recebidos.
E nas suas malas, levam suas roupas
e algumas lembranças.
Se aproveitaram a estadia.
Terão histórias para contar.
Se apenas se ensimesmaram.
Poucas coisas irão lembrar.
O tempo nessa hospedagem nada conta.
Apenas os momentos realizados.
Em um mundo de faz de contas.
marcos fereS
Se desejas prender?
Prepare-se para sofrer.
Se desejas apenas usar?
Ninguém segura o vento.
Passarinhos presos,
Não cantam de felicidade.
Cantam de saudade.
Saudade em que eram livres,
Para voarem por onde desejavam.
E voltavam para os seus.
Porque os amavam de todo o coração.
Quando caçados e colocados em jaulas.
Se entristeceram, e vendo o tempo passar.
Sem nenhuma esperança.
Apenas um olhar breve do caçador.
Fechou-se em seu mundo.
E nada mais espontâneo de suas almas.
Senão apenas o gorjear da mesma canção.
O coração aprisionado. Nada mais faz.
A não ser, breve repetição.
Não deseja chama a atenção do caçador.
Não deseja novas brincadeiras.
Seu espirito está preso.
E só expõe a carcaça , para seu algoz.
Também não deseja liberdade,
Se não for de seu espírito.
Livre aceito e respeitado.
Porque sabe. Que aquele que prende.
Também está preso. E não sabe.
Vive a ilusão de possuir o vento.
Mas o vento. Que também é vida,
Não se segura. E sopra aonde quer.
Marcos fereS
tu não é eu
Tu não é eu.
Tu é isto.
E, isto. É o que somente,
Tu, vês.
Por isso gastas tantas energias.
Tentando se eu.
eu vivo , sempre no passado ou no futuro.
Tentando ser fantasias nesse carnaval.
mas. Só estais no presente.
E estar na realidade, Sem o sentir-se grato.
É falta de aceitar eu.
E vive tentando ser eu.
Rodando nos moinhos de ventos,
Soprado. Como folhas secas no ar.
Tentando ser isto, que Sou.
Mas eu, não Sou.
E tu. É isto.
E, isto. É o que somente tu vês.
É preciso amadurecer.
Para que, enxergues eu.
Para começa ser isto.
Idealizando e sonhando ser eu.
Porém, começando a ser tu e Ele.
Em verdade. Sem projeções.
Apenas sendo e estando, Nele.
tu não é eu.
tu é isto, o que somente vês.
marcos fereS
Anima de Gaia.
Girando em sentido a vida.
Tanta vida que não cala.
Porque vontade distraída.
Sabe o rumo, em sentido.
Da astronomia a rodar.
Um ponto clareando o escuro.
No cosmo, para guiar.
Tanto lá, assim aqui.
Tudo igual. A vida vestindo,
O corpo, daquilo que é natural.
Se na areia, no céu se esquece.
O que dizem as estrelas?
Mirando no chão da terra.
O olhar da linda sereia.
Saber da física para contar?
Se a força que conta é a atração.
Tanto muito, quantas , poucas?
Se já tens a intuição.
Atrai, o que é precisa,
E solta, em tempo certo no ar.
Seja a vida temo incerto.
Só para fazer e melhorar.
Não se explica. Só extinto.
Vem o malho da razão.
Não planejei. Logo sinto.
Foi apenas por paixão.
Solta quantificada no espaço.
Atrai olhares. Suspensão.
Só um ponto, rodando no espaço.
Gaia, girando. Perfeição.
Marcos fereS
Medo de Voar
Se soube quem és.
Te libertarias num beijo.
Quem ama não prende.
E não trai um desejo.
Vive na alegria
do amor correspondido.
E estaria ao seu lado.
Cada vez que sentir-se
A vontade de voar mais alto.
E te ampararia. Quando tivesses que
Regressar ao seu ninho,
para renovar suas forças e ,
elevar-se novamente,
para seus sonhos mais queridos.
Se liberdade pretendes? Já as possuis?
Um coração que amarra outro coração.
Não consegue ser feliz.
Que espontaneidade haveria
em capricho enfermo?
Em um beijo que uni as almas?
Amor pacificado?
Contaminado por ciúmes?
Que sacramento cínico seria.
Perante Deus e os homens.
Jogo, um jogo de perda de vida e de tempo?
O dia. Que conheceres , quem tu és.
Apareça. Amar não é pecado.
Sentir desejo de ser amado. É natural.
E fechar-se em pseudônimo.
É negar a vida. É medo infantil.
Ou soberba, de quem acha muito. Só.
Marcos fereS
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