Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado
Bom dia primo Sebastião Pires de Lacerda,
Hoje não é dia comum,
É um especial,
Por tratar-se do seu,
Aniversário, parabéns,
Seja muito feliz,
Hoje, amanha, para Sempre,
Porque tens ao seu lado,
A flor que Jesus te deu,
Ela é a prima Mirlene Ventura,
Que sempre irá estar,
A te amar, viver, completar,
Pois seu amor,
Me fez confissão,
De que não há comparação,
Portanto primão,
Cuide bem da sua flor, do seu amor,
Porque, amor, na dor, no sorriso,
É para ser compartilhado,
Não deixe que o Mundo,
Nem coisas vãs, o pecado,
Qualquer que seja o motivo,
Não venha jamais abalar,
Este enlace, e que ele seja eterno e frutífero,
Poeta matuto, Francisco Júnior Da Silva Fernandes, Semeador da Palavra de Deus, Júnior Bom Sucesso, PATOS, PB -20.01.014.
Em uma noite dessas de verão, eu estava sentado em um restaurantezinho qualquer, apenas para sair, depois de um fim de semana inteiro enfurnado em casa. E notei uma garota de cabelos castanhos e olhos azuis ou verdes, fiquei indeciso quanto a cor de seus olhos.
Ela estava sozinha, imaginei que estivesse esperando alguém, e tive certeza ao ouvir sua voz suave falando pelo celular com, aparentemente, um cara, perguntando se ele demoraria muito para chegar. E aí as horas foram passando, e se estendendo.. até eu notar a expressão triste da garota, que ainda estava sozinha.
Bebi uma ou duas doses de whisky, tomei coragem e fui falar com ela, mas a conversa acabou não saindo como eu esperava. A deixei nervosa e vi seus olhos lacrimejarem. Depois de umas tentativas frustradas de me desculpar pelas minhas escolhas erradas de palavras ao falar sobre ela e o rapaz, ela me disse que eu não sabia nada sobre os dois e que eu deveria cuidar dos meus problemas.
Fico mal em concordar, mas é a pura verdade: eu deveria cuidar mais dos meus problemas. Só que enquanto ela me falava coisas e mais coisas para me sentir mal, a única coisa com que eu me preocupava era que eu ainda não havia perguntado o nome dela. E sem nem ao menos pensar, a interrompi, perguntando seu nome.
Ela se levantou, pegando sua bolsa branca combinando com o tom de sua pele, disse que era Lana e logo foi me dando tchau. Me levantei tentando alcançá-la, pois ela andava rápido, mas ela olhou pra trás e eu só tive a chance de olhá-la nos olhos.
A última visão que tive de Lana: os olhos.
Não é mais um texto sobre protesto, é sobre pessoas. E que tipo de pessoa você é?
Existe o tipo de pessoa que só fala e nada faz .Grita, bate, quebra " xinga", quer mudança...Mas é incapaz de apanhar o cocô do cachorro quando caminha no calçadão de ponta negra.
Fala bonito sobre corrupção, sabe o nome de todos os corruptos da história do Brasil, mas é só tomar umas caipirinhas no veraneio, que paga alguém pra dirigir seu carro do circo da folia " até depois da viatura da polícia " .
É o tipo de pessoa dourada do sol, que diz ter orgulho de ser potiguar, mas chega sábado, na praia com os amigos, " tomando uma de cana com uma banda de caju" e deixa o lixo ser levado pelo mar. Sem o mínimo de culpa, sem o mínimo de consciência pesada.Remorso.
Esse tipo de pessoa, que fala, fala e nada faz, é do tipo " marido reclamão" exige que a casa esteja limpa, mas na hora de passar a vassoura, xiiii, corre e varre todas as migalhas pra debaixo do tapete.
É do tipo pessoa "mudança" Mudança de pensamento, atitude e discurso!
É o tipo de pessoa que precisa sempre ouvir: Muda, que quando você muda ,tudo muda.
*Não é mais um texto sobre protesto. É sobre pessoas.
Ouvi um velhinho dizer:
“Amei a mesma mulher durante 50 anos”…
Pensei: “que lindo”, até que ele disse :”
Queria que ela soubesse disso”.
Se um dia...
Se um se um dia a saudade bater a porta do seu coração!
Deixa-me entrar se um dia gritares por amor...
Grites por mim!
Se um dia sentir vontade de ir embora...
Chama-me que eu vou!
Mas...
Se um dia você cair em si...
Verás que não sou o grande amor da sua vida, mas mesmo assim lembre-se de mim...
E se não conseguires...
Veja em teu reflexo, o brilho dos teus olhos que me verá perdido dentro deles...
21/11/2003
Não quero que você seja apenas mais um.
Quero que seja a minha prioridade, o primeiro pensamento do meu dia e o último da minha noite.
Quero que estejas comigo sempre!
Seja o motivo do meu sorriso ou do meu estresse, mas que seja você a minha calmaria diária.
Quero encontrar no teu abraç tudo o que eu preciso.
Vem caminhar comigo nos meus sonhos e projetos de vida.
Dani Dandanis
Dani Dandanis, nome que dança nos lábios como um segredo encantado,
flor que desabrocha onde o sol hesita em pousar.
És a aurora vestida de silêncio,
a estrela que não pede espaço no céu —
simplesmente o ocupa com graça infinita.
Teus olhos, dois mares onde navegam sonhos,
guardam tempestades suaves,
ondas que acariciam a alma,
não a destroem — a redescobrem.
Neles, vejo mapas de mundos não escritos,
histórias que a poesia ainda ousa sonhar.
És inteligência em forma de riso,
sabedoria que dança nos gestos,
palavras que nascem como música
e não como discurso.
Falas e o tempo se curva,
como se o universo quisesse ouvir
o que só tu sabes dizer.
Não és bela por acaso,
nem por moldes que a sociedade impõe.
És bela por essência,
por seres inteira,
por carregares dentro de ti
a chama que ilumina sem queimar.
Teu sorriso é um poema não publicado,
teu andar, um verso em movimento.
Entre todas as meninas,
és a que faz o coração parar
e depois bater em ritmo novo.
Entre todas as mulheres,
és a que ensina com o silêncio,
a que cura com um olhar,
a que transforma o comum em sagrado.
Dani Dandanis, nome de melodia rara,
és o encontro do céu com a terra,
da razão com o encanto,
da força com a ternura.
Não és apenas a mais bela,
nem apenas a mais inteligente —
és o equilíbrio que o mundo
nunca soube que precisava.
E se a poesia um dia se cansar de rimar,
bastará sussurrar teu nome:
Dani.
E tudo fará sentido outra vez.
Reconhecer quem se é não é chegar a um destino: é percorrer um labirinto de nuances. Somos feitos de claros e escuros, mas, sobretudo, de tons de cinza: essa cor que carrega a sabedoria dos opostos. O cinza não é ausência de cor: é o encontro delas. Ele é o lugar onde o preto e o branco deixam de brigar e começam a coexistir.
Assim é o processo de se reconhecer: um equilíbrio frágil entre extremos. Há dias em que somos luz intensa, outros em que nos sentimos pura sombra. Mas é no meio-termo, no espaço do cinza, que o eu verdadeiro repousa: não o eu que o mundo espera, nem o que criamos para agradar, mas aquele que respira quando cessamos a necessidade de ser algo definitivo.
E então percebemos que cada gesto, por menor que pareça, ecoa além de nós. Como no efeito borboleta: um simples bater de asas, uma escolha íntima, um pensamento cultivado, uma palavra dita ou calada, pode alterar a corrente do tempo. Nada é tão pequeno a ponto de não transformar.
Reconhecer-se é aceitar esse poder sutil: entender que cada fragmento de nós, cada tom que carregamos, influencia o mundo ao redor. Somos cinza, mas somos também vento que move. Um suspiro interno pode gerar uma tempestade de mudança lá fora.
Por isso, quando finalmente nos olhamos com honestidade, vemos que não somos apenas indivíduos isolados, mas parte de um grande tecido que vibra com cada batida do nosso ser. E ao aceitar o cinza em nós, ao acolher a complexidade de quem somos, libertamos o bater de asas que pode mudar tudo.
Porque autoconhecimento não é apenas sobre encontrar respostas: é sobre perceber que somos, nós mesmos, uma pergunta.
Silêncios que Gritam
Me sinto como peixe fora d’água,
sufocando em um mundo onde o mar se afastou de mim.
Luto sozinha por algo que só eu quero,
enquanto o outro apenas respira sem me notar.
Cansei.
De dar, de esperar, de me doar até não restar nada.
Só eu estou aqui, amanhã após amanhã,
tentando salvar o que nunca foi meu.
Por trás do meu sorriso,
vive um grito de socorro que rasga minha alma.
Meu coração chora calado,
mas ninguém vê — só eu ouço o eco.
Num planeta com mais de 8 bilhões de corações,
fui amar justo o que não liga para o meu.
Queria ser vista nos detalhes,
amada sem precisar implorar.
Desejada como um sonho que vira verdade,
receber carinho sem pedir,
atenção sem gritar,
e amor... sem dor.
A vida acaba perdendo um pouco
do seu brilho quando começamos
a encontrar motivos para reclamar
de tudo, até mesmo das pessoas
que mais amamos.
Importância de um Pai
Hoje é um dia especial, pois celebramos um dos momentos mais significativos do ano: o Dia dos Pais. E, neste dia, não consigo deixar de refletir sobre o quão essencial é ter a presença de um pai em nossa vida.
Um pai é aquele que transmite confiança e segurança. Assim como a mãe, ensina valores que carregamos para sempre. Ele nos incentiva a acreditar em nós mesmos, mesmo quando duvidamos, e se torna mais que um protetor: um amigo.
Na infância, mesmo depois de um dia cansativo, ele se ajoelha ao nosso lado para ajudar com o dever de casa.
Na adolescência, consola nossas primeiras desilusões amorosas, oferecendo o ombro e a certeza de que “tudo vai passar”.
Na vida adulta, vibra e chora com cada conquista, e sofre junto a cada derrota.
Esse é o pai de verdade: aquele que, independentemente das circunstâncias, está presente. O herói que não veste capa nem vive nas histórias em quadrinhos, mas que enfrenta o mundo para estar ao nosso lado. O pai que segura a mão do filho até o fim, mesmo que não torça para o mesmo time ou pense igual.
Essa é a importância de um pai. Por isso, hoje, deixo um beijo para todos os pais pelo seu dia, e um beijo e um abraço para o meu pai — o meu querido Café — que sempre esteve presente, fez tudo por mim e minhas irmãs e, hoje, faz o mesmo pelas netas.
Feliz Dia dos Pais, meu herói da vida real!
C. N
Eu te encontrei por um acaso,
No primeiro brinde me fez perigoso laço,
Tentei brincar com você desde então,
Porém, juvenil, não dei margem e subestimei meu coração...
A vida fluiu e nesta cidade maravilhosa desembarquei...
Novato e sem experiencia, neste mar virtuoso embarquei
Lugar pequeno, São Clemente e voluntários
E meio a Joao Afonso éramos nós dois e vários...
Num estalo Copacabana sorriu pra mim
Com cuidado me aproximei da princesinha do mar
Muitas voltas, bares em volta porres sem fim
Enlaces, as vezes sozinho fiquei por um tempo a andar
Solitude acompanhada de perrengue de uma quarentena
Sem rua, sem carros, sequer transeuntes, mais drinques de máscara.
Mas aos pousos a vida volta, como a TV com sua antena
lockdown ensinou a aprimorar o xadrez e até a teoria de Bhaskara.
Seu brinde diário hoje já não me faz bem
Tento me desvencilhar de você a todo instante
Não sei até quando meu corpo ao seu lado, ficará sem
E na minha mente só vejo criança olhando meu brinquedo na estante.
Poema : Rosas Secas
No refúgio de um tácito ataúde
D'onde qualquer sussurro traz espanto
Cujo lúgubre coloração de canto a canto
Consome o que restava da parca saúde
Esconde-se o putrefato cadáver pálido
Cujo olhar não mais se abre
À volta do pescoço segue a calabre
E a carne fétida traz o ventre esquálido
Cercado pela penumbra densa e mórbida
Aos grandes umbrais da vida finada
Cujas bocas seguem tão caladas
Na metamorfose da decadência sórdida
Aos balcões cinzentos que adormece
No frio cimento eternizados
Postos ao descanso contemplado
Onde a história se encurta e se esquece
Em frágeis ossos que viram poeira
Expostos ao tempo e ao lamento eterno
Mutações que agem no seu ventre interno
Definhando desta vida passageira
Revela o último sacrifício
De um espírito que no silêncio vaga
E das poucas palavras que propaga
Abundou da ganância como exercício
Ao flanco esquerdo então se nota o ramo
Que já fora adornado por diversas cores
Mas que hoje comporta enegrecidas flores
Junto a uma carta grafada em " Te amo "
Se vê então o que já foram lindas rosáceas
Outrora balsâmicas em figura crata
Mas que agora definham na gélida prata
D'onde se mostra lânguida como a cartácea
Sobre aquela lápide que guarda as vidas
Escrita está, no puro tom latim
Aquelas rosas secas, mortas ao carmesim
Um dia tiveram aroma e foram coloridas
Escrito por: Wélerson Recalcatti
O Congresso virou palco.
O governo, bastidor de vaidades.
E o STF, um camarim de deuses cansados de serem contrariados.
Cansamos. Não aguentamos mais isso.
O país está parado.
A vida real estagnada.
E a política, em transe narcisista.
Um corpo sarado sem santidade é como um altar profanado - belo aos olhos humanos, mas vazio diante de Deus.
Benê Morais
O ser humano é a única criatura capaz de transformar o planeta em um vasto cemitério e chamar isso de civilização. Enquanto os animais seguem o ciclo da vida com equilíbrio, o homem rasga a terra, envenena as águas, sufoca o ar e ergue impérios sobre os ossos daquilo que destrói. É a praga consciente, a doença que caminha de pé, vestida de orgulho e vaidade.
Os animais nunca conheceram a palavra “domínio”. Eles coexistem. Caçam apenas o necessário, dormem em paz com a própria natureza. Já o homem inventou a ganância, multiplicou a dor e declarou guerra contra tudo que respira. Chama isso de progresso, mas é apenas ruína adiada.
Na sua arrogância, acredita ser o dono da criação, mas na verdade é o carrasco do mundo. Nenhum predador foi tão cruel, nenhum vírus tão persistente quanto o ser humano. Se a Terra pudesse falar, gritaria em desespero contra seu hóspede mais nocivo.
E enquanto os animais guardam silêncio, inocência e equilíbrio, o homem cava sua própria extinção com as próprias mãos. O fim não virá como um castigo divino, mas como consequência inevitável da loucura humana. O apocalipse já não é uma ameaça distante: ele habita cada floresta derrubada, cada rio poluído, cada animal silenciado pelo grito insaciável do homem.
No dia em que os humanos desaparecerem, o planeta respirará alívio. Os animais, livres do carrasco, voltarão a reger o ciclo sagrado da vida. E então ficará claro: a verdadeira praga nunca foram eles — sempre fomos nós.
Glaucia Araújo
Em ti, meu amor, a arte se revela,
Uma obra-prima, minha aquarela.
Tua forma, escultural, um dom divino,
Deslumbra meus olhos, traço genuíno.
Cada curva, um verso que me encanta,
Beleza que fala, que a alma levanta.
No teu contorno, a perfeição reside,
Um sonho em carne, que em meu peito incide.
És mais que beleza, és pura magia,
Escultura viva, minha eterna alegria.
No teu ser, a graça se fez presente,
Meu amor por ti, eternamente ardente.
“La Vereda” soa como um convite a andar fora da estrada principal.
A vereda é o caminho íntimo, o desvio onde o vento cochicha e as árvores sabem teu nome.
É o espaço entre o destino e o acaso, entre o sol que queima e a sombra que alivia.
Poder criador
Dentro de cada um
D nós existe
Parace simples demais
Simples frasear
Mas é mesmo verdade
Poucos sabem usar
Vou subir num balanço de corda amarrada num galho d'arvore e ali vou sonhar que sou um pássaro
Sem vôos demasiado altos nem tampouco rasantes
Serei como um beija flor
Pairando no ar para beber o néctar da flor
Após o impulso, subir com a perna bem esticada
Sentindo que o ar me chega leve
E, lá do alto, pedir aos céus que não me falte forças ao dobrar os joelhos para voltar e num novo impulso, alçar outro vôo. Leve, confortável, alegre!
