Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado
Não se engane amigo... Não é nos momentos de lucidez que temos os melhores sonhos,mas nos momentos de loucura que encontramos onde realmente fazemos parte neste vasto universo.
A solidão não é a ausência de algo e sim o complementa de tudo, da mesma forma que vemos na matemática moderna, o Zero (0) já não é zero,mais sim elo infinito do antes e do depois... Apende-se que a importância do mesmo é a parti do modo que se é usado e não da sua origem.
Da mesma forma é nossos sonhos, lutas e amores, não importa a dor para conseguir mas compreende que tudo em nossa volta tem seu valor, se amar alguém hoje doí, lhe rasga o peito, não deixe este alguém ir embora se senti que de certa manheira o mesmo o amo ainda, lute com todas as suas forças, pois o veneno da sua existência hoje é a cura da sua alma amanhã.
TRIBUTO A LUIZ GONZAGA - João Nunes Ventura
Gonzaga você é forró
Da região do Nordeste,
Lugar de cabra da peste
Dançar xaxado e baião,
Com a sanfona na mão
E o seu chapéu de couro,
Nasceu o menino ouro
Sanfoneiro do sertão.
Na cidade de Exu
Nesse recanto pequenino,
Cantava desde menino
Suas canções imortais,
Em sua terra querida
Fosse de noite ou de dia
Modulando a melodia
Dos pequenos sabiás.
Viajando o país inteiro
Divulgando suas canções,
Não desprezou os sertões
Por onde quer e que andou,
Regressando ao torrão amigo
Onde a terra é mais querida
E a vida tem mais vida
E o coração mais amor.
O Assum preto não canta mais
Voou pra longe a asa branca,
A Karolina com sua dança
Chorou de dor e solidão,
Bateu asas a cauã
Nem se despediu de mim,
Numa tristeza sem fim
Canta penoso pássaro carão.
Deixo agora o meu adeus
Ao sanfoneiro querido,
Que aqui foi aplaudido
E aqui nos encantou,
Quanta dor quanta saudade
Todo Nordeste sentiu,
Na hora que você partiu
No dia que nos deixou.
Aqui no seco sertão
Onde o sol é muito quente,
Rezava com sua gente
Pedindo clemência a Deus,
Silenciou a sua voz
Sua sanfona calou,
A nação toda chorou
Na hora do seu adeus.
Do Nordeste que amava tanto
E é parte do meu Brasil,
Com seu manto cor de anil
Escreveu essa canção,
Da vida pregando o amor
Da alma sua poesia,
Da garganta a melodia
De Exu seu coração.
As vezes me pergunto onde foi que tudo isso começou? Você se tornando aos poucos este caos em meus dias. O que aconteceu? Comigo? Com você?
Sinto-me como um cristal espalhado neste lugar junto aos meus retalhos que aos poucos e sem perceber você foi destruindo… Dizem que cristal quebrado nunca mais volta a ser como era antes e estou começando a infelizmente acreditar que entre nós nunca mais reinará a paz e aqueles sorrisos constantes. Talvez a verdade é que nunca tenha existido. Talvez seja só eu aqui inocentemente percebendo o que você é. O que você sempre foi… E eu só lamento por mim, por nós. Eu lamento, tanto.
Só sei que sinto saudades da aurora de minha vida. E ao lhe olhar só consigo ver o seu hoje. Respiro fundo, mesmo sabendo que por dentro o caos se instalou por completo bloqueando cada sentimento e momento bom que um dia existiu. Porque existiu! Isso é certo! Isso está em minhas lembranças…
Me esforço a cada amanhecer para tornar tudo isso melhor, eu juro…Mas na maioria das vezes fracasso e não consigo sozinha mudar o que hoje existe entre nós. Olho para você e vejo que em seus olhos você não está mais aqui e na verdade nem quer mais estar…Por quê?
O que tenho a dizer a você é que eu gostaria de conseguir verdadeiramente a rir de suas palavras, piadas sem graça, de lhe abraçar, e lhe olhar daquela forma de menina. Talvez um dia…Espero que um dia possa enganar-me do que realmente você é ou então ter tempo suficiente de lhe amar como você se tornou para mim.
Desculpe se estas palavra chegarem a você…Tudo o que não quero hoje é lhe magoar, apesar de saber que magoo. Eu precisava e preciso desabafar e retirar tudo o que sinto dentro de mim…E que doí e me traz falta de ar, pois eu sei que nunca mais as coisas vão voltar a ser como eram antes e isso, bem isso é tão triste para mim…
E mais uma vez repito e peço para descobrir a amar este caos que você instalou em mim.
Há muitas formas
de se expressar o amor;
a mais confiável é através dos gestos,
das atitudes, das ações
daquele que se declara.
Coisa Linda
Quando acordo olho o céu: você
A música toca coisa linda: você,
A brisa me lembra de: você
No meu sonho às vezes vem... você,
Cheiro a flor penso em... você,
Noite cai , só falta você,
As estrelas me fazem lembrar você.
Você... você...você...
Meu doce, meu céu,
Minha flor, meu meu,
Lindo amor tira o seu véu,
E me faz enxergar....você!
Marcelo ULisses
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, e de todos os períodos de crise. Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou, o que importa é que sempre é possívele necessário
"Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova
chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida
e o mais importante,
acreditar em você de novo.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dance, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz!
Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você no enquanto, mas um dia você pode olhar pra trás e dizer: eksse foi o dia mais feliz de minha vida, "até agora". Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único, e especial, com uma pessoa especial.
AMÉRICA SELVAGEM
Não ofereço aos cães flores.
Eu como na mesa com os professores
da dor, dos desbravadores do sol
desvendadores da noite,
dos sem coberturas e dos sem cobertores.
Não faço ofoferenda a Deuses fúteis,
são barcos perdidos em uma nau frágil.
Não creio no crivo dos criadores de ruídos, sem se quer ouvir os silêncios,
eu sei da lâmina afiada e cega que norteia
A minha América selvagem.
FEITO DE GADO
O que é feito d'aquele gado
tocado, lá no alto do sertão
piola, boiadeiro bravo
berrante tocando fado
estralo na palma da mão.
O gado que passou porteira
ploc-ploc, pelo chão...
Cruzou rios com piranhas
alvoroçou grandes façanhas
... Poeira amor e paixão.
O que é feito d'aquele gado
do sol quente pirambeira
lua fria escuridão...
Que passou pelos quatro ventos
curandeiros e seus ungüentos,
coloral pimenta açafrão.
O que é feito d'aquele gado
e do pasto secando no campo
d'aquele ar tísico no tempo
da distancia ao sentimento
das lagrimas enxugando encanto.
D'uma saudade adoidada
vivendo os sonhos do amar
d'aquela flor na estrada
do amor por quase nada
chorando além do mar.
O que é feito d'aquele gado
que passou pela corrente
do rio cheio de peixe
do rastos da estrela cadente...
do sangue brotando n'água
da fogueira conto de fada
da chuva nascendo semente.
O que é feito d'aquele gado
do sol escaldante do dia...
Da sombra d'aquele oitão!
Do segredo e da paixão,
que sentiu dona Maria...
O que é feito d'aquele gado
que embarcou nas quatro rodas
deixou p'ra traz, ribeirão...
Campo, bosque e a grande grota
deixou lá no rancho o seu João
vivendo a vida que gosta.
"Quando alguém lhe pede perdão — supondo-se que o faça com sinceridade –, alça você à posição de um juiz, sacerdote ou governante, e assim lhe confere uma honra tão grande, que dar-lhe o perdão solicitado se torna um ato de gratidão.
Quando, ao contrário, você oferece um perdão não solicitado — ou, pior ainda, não desejado –, é você mesmo que se coloca nessa posição superior e, com soberana empáfia, joga uma migalha aos cachorrinhos.
Por isso, se alguém que o ofendeu não lhe pede perdão, você pode perdoá-lo em pensamento e orar para Deus perdoá-lo, mas guarde silêncio e não saia logo posando de magnânimo. Se, em vez disso, ele lhe pede perdão, não se faça de rogado: corra em oferecer-lhe mais que isso — a sua amizade.
A maioria das pessoas que se dizem cristãs não tem a menor noção dessas coisas."
Eu te quero do meu lado, de Janeiro a Janeiro,
todos os dias, de todos os meses,
todos os anos da minha vida para te amar
enquanto eu viver.
O maior e melhor desejo que se pode
ter a alguém que lhe causou
tanta dor é o desejo do bem...
do bem do arrependimento sincero,
para que, assim, ela tenha o seu
crescimento como pessoa e não
venha causar mais dor a ninguém.
Se eu pudesse me vestir de flores,
quem melhor me enfeitaria ?
A beleza do Jasmim , com o brilho do luar ? ou a calma da Alfazema , que me faz suportar, o orgulho da Amarílis , que só Deus pode aguentar .
Eu sou Flor de Laranjeira : Pureza, Inocência e Amor,
Não posso misturar-me com a beleza de outra flor !
Ensejo
És flor ao sol, doura tuas pétalas!
Em translúcido olhar d’alma
Pureza enfim facina
Agita, por fim acalma.
O que sinto é de tristeza imensa
Afoga, sufoca, relembra
Angustia e compensa
A alma de solidão.
Embarco em meu mundo
Me desfaço, me junto
Em pedaços de incerteza
Que me move, multidão.
Me perco no passado
No caminho, buracos
Meus dedos, teu medo
Seguro tua mão.
E em meio a incerteza
De viver, ou virar presa
Vitimismo inconsciente
No fim, morrerão.
as gotas de suor que caem do meu rosto pálido significa ansiedade
não é que eu choro quando falam de min, eu quero atenção
mas quero ser notado de forma real, e não como uma sombra
não é como se eu não segurasse minha alma, ela escorrega das mãos
eu consigo sorrir, mas não é como se fosse verdadeiro
quero que tudo isso acabe, mas que acabe de forma feliz
sou forte por segurar as lágrimas?
eu acho que não pois meu coração já formou cicatrizes.
Buscar-te
Esses olhos lindos,sorriso maroto,
pele alva delicada e quente,
são atributos teus doce e linda
figura de mulher.
Gostoso deve ser, ter o teu amor
sentir os teus beijos, admirar esse
escultural corpo.
Ter bem perto esse suave respirar,
sorver o teu querer.
Viver buscando a cada dia uma maneira
diferente, procurar um jeito de te ter
presente, como uma mulher para beijar
sentir, viver e amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
SINTO-ME
Sinto-me incurável
Carne seca sem sangue
No vomito do esquecimento
Dói-me o corpo desta miserável conciencia
A Mente deixa-me tão vulnerável
Mas a dor que sinto na alma é profunda
O corpo esta doente, fragil, instável
Por mais que a dor me devore, o abominável
Sentido deixa-me como se a carne nada padeceçe
Fujo do de mim não sei porque
Mas sinto o lúgubre a fragilar-me a carne
Fúnebre pavorosa mente no escuro
Mente escravisada por alguem mais sombrio
Que eu sem dúvida, silencioso aterrador
Por mal dos meus pecados só a fé que tenho
Me mante vivo nesta maldita vida em que
O corpo sobrevive a tantos demonios.
🌺 🌺2018
As vezes não é preocupação,
só medo de quebra o coração,
as vezes não é medo de amar,
só medo de se enganar.
ENVAIDECER
É como o poeta dizia,
pirilim, lulin, lulin...
As flores d'aquele dia
soltaram pétalas para mim,
os ponteiros do relógio
pulou suas horas sem fim.
As falas do oratório
oraram rezas de pasquim...
Os grãos da ampulheta
Pirulin, lulin, lulin!
Se os ventos não me levam
Oh vida, me deixe aqui!
Me deixe aqui assistindo vermes
entalar-se com silicone
essa invenção que envaidece
criada pela mãos dos homens.
Antonio Montes
Se fores assim desse jeito tão complicado, esquece do meu amor, esquece de tudo, ate mesmo de mim, deixa pra la,mais bem la no passado, esse algo sem começo e meio, porém com um fim.
De hoje em diante, os dias seram apenas dias, e as noites, apenas noites. Esqueça o calor do sol que te aquecia a pele, e tbm o vento frio que esfriava teu rosto.
É assim que matamos um amor, aos poucos, lentamente, e conseqüentemente morremos pelo menos em parte junto com ele.
Enterramos em nós mesmo, e sepultamos no coração, para que fique mais difícil ele sobreviver em nós.
Então, se fores assim desse jeito tão complicado, lembre-se que do outro lado, por um certo momento houve alguém disposto a descomplica-la, mais que não teve a chance de mostrar que seria possível isso fazer.
Aysha
Ainda em sonolência, sentei-me à mesa; emaranhadas mechas ou cachos (impossível determinar com exatidão a essa altura); pálpebras grudentas, rouquidão laríngea, voz mais grave que o habitual; obstruídas vias aéreas, maquilagem em borrões; com tornozelos congelados, contorcida sem edredom, próxima de não sentir os pés, dedos anestesiados; descascando esmalte. Mas o faro apurado, capturando aguçado toda e qualquer molécula de café, pairando sobre o ar resfriado pela estação que mais me agrada. Na cozinha, elevei minha caneca ao status de brinde e brindei, sozinha, ao arrojado inverno, que a primavera repouse agasalhada e confortável, pelo quanto puder, pois nem mesmo meteorologia, astronomia ou horóscopo, juntos, poderiam prever, ainda que nublado, quão fulgurante seria aquele dia.
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