Poemas de Corrupção
Houve um tempo em que a lei da bala, do punhal e da ignorância pesava mais que a própria letra da lei — dissonante, injusta e opressora. Feita não para os pobres, mas para perpetuar, justificar e sustentar, imoral e descaradamente, os privilégios das elites dominantes. Sem mesuras, sem compaixão, sem respeito pelo ser humano — e, por conseguinte, sem qualquer temor pelo Deus dos humildes e dos oprimidos.
Quando um país tem uma população majoritariamente religiosa, qualquer pessoa que use o nome de Deus como chancela convence o povo.
No Brasil o povo vende sua dignidade por um favor, depois acha ruim os políticos fazerem o mesmo, só que em escala maior.
Convém estar atento àqueles que, sob o pretexto de liberdade, fazem da manipulação das consciências um instrumento - pervertendo valores e corroendo as bases do bem comum. Tal conduta, longe de libertar, é um sutil exercício de corrupção disfarçado de idealismo.
É preciso vigiar os que, sob o manto da liberdade, moldam consciências com mãos dissimuladas - distorcendo valores, enfraquecendo os alicerces do bem comum. Não libertam - enredam.
É a corrupção que se mascara de virtude, sorrindo sob a capa do idealismo.
O "modus operandi" de projetos ilegítimos de manutenção de poder, que se materializa na máxima “uma mão lava a outra”, pavimenta caminho para os desvios de recursos públicos, irriga o sentimento de impunidade e mina a finalidade preventiva dos sistemas de responsabilização.
Mesmo diante da omissão daqueles que se furtam ao dever de interditar os arbítrios estatais, as deslealdades e abuso das prerrogativas funcionais, o terreno institucional democrático há de mostrar que a “lei é pra qualquer um, seja quem for”, como cantou Dominguinhos.
É essencial que agentes do Estado tenham independência e segurança para serem os olhos da sociedade no Estado. Se o agente, contudo, atua mirando em projetos pessoais, a prerrogativa da independência se transforma em privilégio, em instrumento para traições institucionais.
Estas eleições estão marcadas por uma intensa guerra de reputação: um, sujo, que se autodeclara limpo a qualquer custo, e não gosta quando outros mencionam sua sujeira; outro, até o momento sem qualquer condenação judicial por corrupção, afirmando sua boa reputação, mas tendo dificuldade em ser reconhecido como tal, uma vez que o sujo inescrupulosamente o acuso de sujeira, com o objetivo de desacreditá-lo perante a sociedade brasileira e, assim, obter vantagem política. Tantas são as acusações, que gerou uma outra guerra, a judicial: cada qual recorre a justiça, a fim de se defender. O triste é perceber, que estas tão elevadas e necessárias instâncias da Justiça, não estão sendo cegas, como deveriam ser. Enxergam quem querem ver, e favorecem quem querem ver no poder. A continuar assim, perguntemo-nos: Que país vamos ter? Deus tenha misericórdia de nós, e venha nos socorrer!
Que a partir de segunda-feira as estátuas comecem a ser derrubadas, e não mais ocupem os pátios escolares, os presídios , e todo e qualquer espaço que cultue a Cleptocracia.
Eu gosto de pensar que uma nação honesta não elege políticos corruptos, ou seja, não temos como fugir da corrupção sem olharmos para nós mesmos, tanto nas escolhas quanto na corrupção de cada dia.
LO excesso de hipocrisia é um corte fatal. A sociedade sangra lentamente enquanto os vis continuam sua agressão irracional. Sistema podre, das vítimas é silenciador. O que dizer de uma justiça que confere mais direitos ao agressor? Só lembrem de uma coisa e essa não vai ser corrompida, o topo também cai quando a base está comprometida.
A falta de interesse pelos fatos em troca da idolatria, nunca será capaz de lhe mostrar a verdade !
Pessoas movidas pelo dinheiro não sossegam, porque não há nada, além do dinheiro, que as faça alcançar a paz de espírito, nem mesmo momentaneamente. E geralmente fazem qualquer coisa por dinheiro, sem se importar com os outros, como é o caso do avarento, ou do corrupto, por exemplo.
Se a evidência, e a veracidade sobre determinados fatos, não lhe faz mudar de pensamentos e ter uma nova perspectiva da realidade, inevitavelmente, você foi contaminado por uma cauterização moral.
Os membros dos partidos no poder que se fazem calar, perante as atrocidades dos governantes, são mais cúmplices que "o povo que os elegeu."
