Poemas com Rimas de minha Rua
LAMBANÇA
Eu fui um homem de muita fiança
E respeitado na vizinhança
Mais minha vida teve mudança
Devido as filhas de uma Bragança.
Desde menino, gostei de dança
Nos conhecermos numa festança
Depois casemos, sem ter finança
Chegou os filhos, chegou cobrança
Mulher de pobre é uma impricança
É só ter filhos, já se desmancha
Dinheiro acaba pobreza avança
A fome chega rocando a pança.
Eu impriquei lá na vizinhança
Devido as brigas de minha criança
Um dia eu pego a mulher com a trança
Caxoto tudo, e fujo pra França.
Cerveja...
Minha influência.
Não gosto do teu agir
Quando têm um ato de carência.
É preciso ter paciência,
Pois pode ser um ato de eloquência.
Eloquente ou não,
Nunca estará em questão.
O teu sabor é desejável,
Problema não ser amigável.
Já a anoitecer
O próprio tempo começa a aborrecer.
Sou um ser que não sente,
Jamais um contratempo.
Mas vida.
Com cevada saudável,
Situação hoje favorecida
Amanhã lamentável.
Um pouco embriagado,
É a minha primeira vez
Vejo tanto ao meu lado,
Uma, duas, três.
Ninguém é apetecível,
Mesmo parecendo que sim.
Inteligência nunca ao nível,
Mesmo com a sobriedade assim.
Uma, duas, três ou quatro,
É mais interessante a cevada.
Quatro é igual a nada,
Cerveja eu sou chato.
SEM PALAVRAS
Se as palavras não podem sair de minha boca, como poderei contar a você como me sinto?
Se você não está aqui para me escutar, como serei corajosa o suficiente para falar com qualquer outra pessoa?
Eu não sei, mas, a solidão se sente mais segura comigo, as vezes. Porém as lágrimas precisam escapar de minha alma, eu preciso desse socorro.
O que farei se apenas sinto escuridão? Se apenas vejo, escuridão?
Por momento, enquanto não posso te abraçar eu escuto música e as vezes choro.
Mas será que a solidão vai escapar e se sentir segura em outro lugar?
“Toda vez que enfrento um dilema pratico o exercício de minha morte.
Na minha cabeça só assim se é possível enxergar as próprias vísceras.
A morte, ainda que encenada, me garante esse distanciamento necessário para não me deixar corromper com o objeto ou assunto por mim observado.
Só morto consigo ser imparcial.”
Semeando amor aprendi curar minha dor... Hoje a maturidade me chama pra falar da dor que não doi mas... De uma certa forma aprendemos muito com a dor...
Algumas pessoas são tão soberbas que se referem a você te idealizando daquilo que elas as projetam, tentam te desmoralisar, defamam suas possibilidade, tentam te paralisar e muitas das vezes por maldade tentam sabotar seus passos, desequilíbrar sua estabilidade e destilam veneno na sua alma... Contudo isso e diante aprendizagem e recuperação, aprendir a não permitir sangrar, quebrei o laço da maldade e me restabeleçi. Refrigerei minha alma e retomei meu equilíbrio, proteji-me do espírito santo e cubri-me da presença de Deus, não deixando qualquer espaço pra maldade adentrar meu coração. Tendo em vista, que, mesmo não tendo a garantia de nada que viesse contra me, ainda assim não existei de seguir em frente com minha cabeça erguida e minha consciência leve, me descupei das irresponsabilidades dos meus erros e atos e assim pude também as perdoar em silêncio. Algumas pessoas nunca enxergarão o mal que nós fizeram, e está tudo bem, são tão soberbas ao ponto de nunca reconhecerem seus erros, não sentem a dor real, e fingem preocupar-se com sua dor. Fingem! Aceite, esse é o karma delas. - Que toda dor causada pelo outro sem arrependimento vire paz e aprendizado pra você, na ausência da dor que possas desejar o bem e enviar luz para essa pessoa que anda perdida na escuridão dos seus conflitos. Aprenda a nunca ser como elas são… não absorva rancor, pessoas inteligentes absorvem aprendizado!
Isso não faz mais parte da minha história. Vivendo um novo ciclo.
Doce Pecado
Roubei uma flor para você
Daquela floricultura
Quase não sinto remorso
Da minha doce loucura
Importante é que eu fiz
O seu sorriso brilhar
Perdoa esse meu pecado
Foi só para te agradar
Aquela rosa que eu te dei
Tão charmosa e delicada
Ficou ainda mais bela
Sendo por você beijada
Meu rosto se iluminou
Vendo as duas lado a lado
A rosa que eu te dei
Enfeitando seu penteado
Cigano Romani Em 08 /05 / 17
FB Romanipoesias
A noite com você é sublime
Nem tenho como descrever
A mulher que compartilha minha cama
Toda noite satisfaz meu prazer
Cigano Romani Em 10 /06 /17
Direitos autorais reservados®
É POEMA MEU!
Meu cabelo assanhado
Minha roupa amassada
Meu chinelo estragado
É poema meu!
Meu jeito tosco de andar
Meu jeito estranho de agir
Meu jeito horrível de cantar
Meu jeito doido de sorrir
É poema meu!
Minhas piadas sem graça
Minhas histórias sem fim
Minhas ideias erradas
Meu princípio, meu e fim
É POEMA MEU!
É POEMA MEU 2!
Minha Poesia Maluca
Minha Inocência Absurda
Minhas Palavras Confusas
É Poema Meu!
Minha crença estranha
Meu nervosismo sem fim
Minha timidez incontrolável
Que toma conta de mim
É Poema meu!
Minha risada estranha
Minha alegria tamanha
Meu gosto musical apurado
Meu coração petrificado
É POEMA MEU!!!
Abra a porta do seu coração
E as janelas da sua alma
Para que minha excitação
Invada-lhe me devolvendo à calma.
Você tem esse maravilhoso poder
Para que eu possa me encher
De alegria e tranquilidade
Tornando meu vazio preenchido do seu ser.
"A menina dos meus sonhos
Ficou presa em minha memória.
Seu sorriso agora tem malícia,
A menina se foi!
E o amor que havia em mim
Se foi com ela..."
Quebra -cabeça
O quarto roxo, as colchas rosas tudo isso não a pertencia realmente. MINHA vida ela disse, mas ela nunca foi e nem será somente sua.
Porque EU ? De tantas almas porque eu vim parar neste mundo? Não Deus, você não me engana. Os segredos do universo estão nas minhas mãos. Ora, que mãos escorregadias. Fique tranquilo, nada será revelado , entendo a importância disso, a profanação que seria. Mas a pergunta continua..... esclarecimento, confusão. Memórias embaralhadas, detalhes.
Teus olhos são minha paz
que traz-me a te olhar
seu sorriso é meu encanto
que hipnotiza-me a te observar
Seu abraço é conforto e
jamais quero lhe soltar
sua voz é serena canção do amar
sorrisos vem de mim bobalhado
apaixonado, felicidade vem de nós quando estou ao seu lado
A arte liberta
Quero minha liberdade
Nada da futilidade me trará felicidade
Ainda que doa eu prefiro a verdade
Não tem haver com a idade
Eu me sinto como a lua
Em várias fases
Todo artista tem dor
Nunca encontrará um artista são
Não tem como
Ou vc é são ou tem coração
Um dos meus preferidos é van Gogh
Mais eu não quero que meu futuro seja igual o dele
Não quero me enganar até os 35
Mensuram minha dor.
Mensuram minha alegria.
Mensuram tudo e não vêem nada.
Escondo sim comigo lembranças minhas, só minhas!
Escondo sim escolhas minhas, só minhas!
E pra falar a verdade podem ate achar que sabem tudo sobre mim, mas saibam que o que sabem é o que quero, o resto são suposições suas, assim sendo, acha a verdade distante? Sim ou não, nem me importa.
Só não me culpe pelo seu achar.
No café penso em vc,
Na diversão penso em vc,
Na minha mente estamos presos,
Com vc quero estar,
Na saúde e na tristeza,
Ao seu lado quero estar,
Até o dia acabar,
Obrigada por vc estar na minha vida.
Aquieta minha alma Deus,
faz meu coração ouvir tua voz...
mesmo sem entender eu creio em ti.
Quando penso em desistir eu clamo a ti Espírito Santo
me assegurando que tudo vai ficar bem...
Eu preciso acreditar e confiar no que você me diz...
sou tão falha e pequena, mas o Senhor é maior que tudo.
O Senhor é maior que os meus problemas, não vou desistir a sua voz me encoraja a prosseguir e todos hão de ver que o Senhor é o meu Deus.
Não desista! Falta tão pouco pro sol raiar, ah se você soubesse o quanto você é amada(o) pelo seu Criador. Pois jamais Ele deixou você desamparado...
Pois creia a sua bênção chegará!
Das paredes orgânicas da minha progenitora
Tanta coisa se passou, minha memória não ignora
Quatro quilos e duzentos gramas quando cheguei cá fora
Bebé saudável e passei pela incubadora
Noventa e quatro é o ano, Agosto se não me engano
Hospital Central de Maputo, parto cesariana
Mãe crente, de uma família carente
Dono do feto ausente, conheci o amor materno somente
Filho único educado a respeitar não pelos bens
Respeitas-me, respeito-te, não pelo que tens
Brincava na rua das sete às dezassete
Com os amigos, descalços, sem camisete
Luta punho a punho, não havia canivete
Conversas cara a cara, não tínhamos internet
Ao anoitecer, telejornal, novela e cama
Mata-bicho pão com «badjia» raramente havia Rama
Cresci a jogar tétulas, não tinha Super-Mário
Carrinhos de arrame, sem bolo no aniversário
Fiz um rolamento, chamaram-me engenhoca
Bilhares de papelão, minha imaginação era louca
Época de férias metia o pé até a praia
Nunca sozinho sempre com amigos da mesma laia
Nando e Hipólito, Lima, Acácio e Caló
Companheiros de infância nunca estivemos só
Fazíamos casinhas, brincando de Papá e Mamã
Todos disputávamos para o papel de Papá
Diferente de uns, nunca fui a creche
Aprendi sozinho a não mexer o que não se mexe
O vício pelo dinheiro não bateu a minha porta
Mas a necessidade sim, o motivo pouco importa
Comecei a vender sucatas ao pé do cinema «Charlote»
Semanalmente tinha que conseguir outro lote
A rua foi a escola, meus amigos os meus docentes
Meus familiares próximos também estiveram presentes
Na construção da personalidade e na minha educação
Palavras não bastam, agradeço-vos de coração
Por cada lição dada com dedicação
Por cada punição a cada má acção
Por cada correcção, por cada «sim» e «não»
E por tudo que não posso dizer nesta ocasião.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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