Poemas com Rimas de minha Rua
O que seria a felicidade
A minha felicidade seria viver na sua companhia
A minha felicidade seria estar contigo todo dia
A minha felicidade seria sentir o cheiro dessa flor
A minha felicidade seria saber que eu tenho seu amor
A minha felicidade seria saber de verdade que a gente sente saudade quando não consegue ser ver
A minha felicidade seria acordar do seu lado tomar um café reforçado depois sair pra correr com você
A minha felicidade seria pode jogar um pano colar no no show do Caetano cantar odara até o dia raiar
A minha felicidade seria num fim de semana curtir uma praia bacana um pôr do sol de arrasar
Todos os meus dias estão sendo iguais
Demonstro sempre melancolia nas poesias
A minha vida é complicada demais
Desconheço felicidade e alegria
Realizei parte do meu sonho
Mas as pessoas não reparam isso
Sou pessimista e tristonho
Todo mundo sabe disso
Ninguém ver o lado positivo
Sinto-me sem amigos
Vivo esquecido
Dificilmente alguém conversa comigo
Já não quero nenhuma opinião
Dispenso comentários
Odeio confusão
Eis aqui um poeta solitário.
Tudo dilacerado, amigos e parentes...
Tudo dado para isso, um enigma sem fim
Minha carne desgastada, meu coração rasgado, minha mente, minhas memórias, perdidos...
Enquanto vago, frio e sem sentimentos
Agora, para onde minha mãe, minha chama?
E ao longo das espirais de luz, a vida que eu desejava?
Da luz que atravessa a janela do quarto meio morto
meio torto eu era, da lonjura que era minha vida de outras
do frio que adormecia meus pés, do medo e do café morno
da praticidade de uma pena em mão, um termo em grão
do chiar da noite lá fora, meia noite lá fora
ela passeava entre os outros que eram meus outros eus
da loucura entre estar consciente e estar presente
da folha que caia das árvores no parque
do cão que respondia aos pedidos de socorro da cidade
e o terror do silêncio quando a vontade é gritar
com o piscar dos olhos e a vontade ausente
agradecer o nascer do sol e ao poente
ao vinho barato, pra conter às tristes alegrias
o exagero de rimar palavras vazias
do ser que ama o mar e prefere só admirar
do sorriso da moça, cuja boca já não me sorri mais
de alguns anos atrás, que para trás queria andar às vezes
do som que vem de fora, vem da forma que o sal escorre
da barba feita, e o nojo da roupa bem arrumada
o bicho do mato, ô, bicho, eu não mato
o brilho da parede verde, e das histórias pra contar
de quando tu me falava pr'onde ia viajar
essa fumaça na minha cara, era o bom senhor
da alma em praça, que acalmava a minha
da chuva de setembro e em ser teu acendente
da manhã morta em mim, morrendo os domingos
um pouco mais disso, daquilo, um quilo de solidão
um tanto assim de nós que em nós morava
fechava a porta mas não se despedia
do chão quadriculado, da grama e da flor
o pouco se importar não é normal
talvez ninguém seja, ou não quer
dos prazeres que parecem pagamentos
salda mais uma das minhas parcelas de culpa
da vontade de não escrever mais
parei
Moça que cresce
que vem e que tece
tão fina escrita
poetisa sabida
minha tarde invadiu
sem mesmo saber
e nem conhecer
ao som do piano
da valsa brasileira
dançou no ouvido
uma leve brisa
com cheiro de terra
que a chuva trazia
chorei na cidade
cinza meu peito
não enrubesci
no teu olhar sequer olhei
no amargo da boca
do forte café
se fez doce a palavra
que na mente proferia
preferi nada fazer
o domingo vazio
não matou esse homem
a guerra continua
mas nem tão fria
nem tudo é desgraça na vida
só queria te contar
que descobri essa poesia
Te juro tentei fugir de você, isso nunca foi minha intenção,
Mas agora não quero mas ficar tão longe de você,
Você me enlouquece e me deixa feliz,
Acreditar só eu sei o quanto seguro essa explosão.
Estou aqui, trancado em minha existência, sem pedir clemência,
coração estagnado, momentos lembrados
Alma que chora, lucidez que aflora
Se escondendo no medo de não mais te encontrar
Estou aqui, sem janela ou porta, no cárcere privado
Em minha alma morta
Onde o amor estocado não vive emoção,
Alçapão conquistado sem estar a teu lado
Refém de meu coração, suportando a solidão
Lá fora, minha dor se mistura a multidão
Perdido em meu desespero de não te encontrar
Esperança vazia não acalma meus dias
Cravejado de amor e Intenso sangrar
Por onde quer que eu vá, estarei aqui velando tua ausência
Aguardando com paciência
Que como um grito forte mudará minha sorte
Do náufrago a salvação tocarás em minha mão
Dirá que não fui esquecido.
Epílogo de minha vida
Tira minha roupa..
Tira o meu sossego..
Tira meu fôlego ...
Tira minha paz..
Me tira de mim mesma..
Me leva com vc...
Tira minha roupa..
Tira o meu sossego..
Tira meu fôlego ...
Tira minha paz..
Me tira de mim mesma..
Me leva com vc...
Minha fala afônica
Deleita-se num sentimento
Que venha quiçá afadigar;
Num coração estreito
Estou encontrando sentimentos
[desconhecidos.]
O coração subiu à cabeça,
Minha mente acossa-se de tanto pensar.
Estou numa porta estreita, que
Se sentar numa balança, não conseguirei
[pesar.]
Ora se pudera me sair,
Proceder do mundo, enfim!
agosto 21, 2015
Pedaço da lua
Hoje o texto não é meu. É uma poesia da minha mãe, Lenir Mota:
Todos os dias, assisto, da varanda, sempre atento,
ela passando…sozinha…seguindo com passos lentos,
olhos vividos, perdidos, carregando suas crenças,
corpo cedendo, tombado ao peso de seu cansaço.
Passa trôpega…e os pés, que pouco a pouco se movem,
arrastados, me comovem…
com a lentidão de seus passos.
Quantas vezes já passou por esses mesmos caminhos!
Quantos passos caminhou, pra chegar devagarinho,
virando na mesma esquina…
Mas chega cedo demais !!
e ali, cansada, espera, encostada nas paredes,
que se abra o portão verde, pra entrar em seu refúgio.
Caminha mais e espia…a porta, ainda fechada !
Para, senta,e,conformada, aguarda a hora de entrar.
Vem de longe, vem andando…
sob chuva, sol ou vento,
vem a procura de alento em sua fé costumeira.
Oito décadas e tanto…
denuncia, sem piedade, seu ralo cabelo branco…
Mas ela passa, vaidosa, retocando-se no espelho
apoiado em sua bolsa, em cima de seu joelho.
E eu fico olhando, com espanto, a força, a garra, a coragem,
de fazer essa viagem parecer tão prazerosa…
Quanto tempo inda lhe resta?
Não sei…mas sinto que a vida
lhe abastece de sonhos, que ativam a esperança
dessa mulher corajosa, que na fé encontra forças
pra esse caminhar diário…
E quando as portas se abrem…
ela entra… resoluta… e abrindo então seu hinário,
senta…descansa…e…canta…!!
No final, revigorada, retorna pra sua luta.
E na varanda, espero, a volta com hora certa
dessa mulher cabisbaixa, que olhares sempre desperta,
quando passa em minha rua.
Quando chega, ainda de dia, com o sol brilhando em seu rosto,
vejo clara a imagem sua…
Quando volta, me enternece…esse rosto renovado,
cintilando toda a rua
e aos meus olhos parece, que seu cabelo de prata
é um pedaço da lua…
Menor a vida que minhas perguntas, menor o tempo que minha vontade,
de viver, de saber, de contar, poetas desejam demais contar coisas que descobriram,
coisas que souberam, que viveram, mas é menor a vida que o que nos baste,
é menor a vida e o tempo que o que nos chegue!
Façamos assim, que nos revezemos eternamente,
contando ao mundo, eternamente, o que vimos, que soubemos e vivemos,
cada um no pouco tempo que lhe restou contar!
Minha vida melhor coisa,
Meu saber, obra prima
Tudo vem de Deus, se Ele fez melhor
Está com ele lá em cima.
Escancaro, abro o verbo.
Nunca escondi meu lado errado
minha parte torta
Sou assim,
um tanto desajeitada
cheia de erros,
não peço segredos
me desnudo, não me escondo.
Meu lado disfarce é coadjuvante
ou no papel principal,
ou nada feito !
Não sei onde e como terminará minha jornada, mas independente dos dias que virão, não deixarei de agradecer pelo que passou e ainda mais zelarei pelo presente!
O amanhã é a consequência do hoje, no que virá colheremos a semeadura do agora. Zele pelo tempo presente, trabalhe com ardor e busque viver no Amor do Criador!!!
Vivo em busca de palavras embutidas com sentimentos!
Careço delas demasiadamente!
Pois minha alma se alimenta do que é verdadeiro,
do que vem do coração!
Palavras por palavras,
transmitidas sem emoção alguma,
apenas batem e voltam,
quicam e não penetram no meu âmago!
Somente palavras preenchidas de amor,
enchem meu interior com rebuliço, turbulência, entusiasmo...VIDA!
MUSICANDO A VIDA ( ERIKA GRACE ANDRADE SIMÕES)
MUSICANDO MINHA VIDA, TRABALHO AS FERIDAS,
OUTRO DIA REPRIMIDAS,
MAS AGORA BEM VIVIDAS
PONHA MINHA MARCA
FAÇO DIFERENTE
CONSTRUINDO EM MINHA MENTE
A NECESSIDADE DE ESTAR PRESENTE
VIVO EM MUITOS CANTOS
OS MOMENTOS DE ENCANTOS
PREENCHO OS DESENCANTOS
COM ALEGRIA NO CORAÇÃO.
MAESTRIA NA EMOÇÃO,
Minha boca na tua boca..
Tua língua se enroscando na minha..
Teu corpo suado no meu..
Perigo.. armadilha..
Pecado.. apogeu..
Maktub.. estava escrito..
É fato consumado.. eu já sabia...
Sob céus sonhos cruéis...
Neste apogeu momentâneo...
Sobre minha lápide uma frase de amor...
Esquecido num anoitecer...
Escolhido pelas mãos da morte...
Apaixonei me por sua fria face...
Descentralizada a luz que ilumina...
Sua vida se apagou de uma forma abrupta.
Sem que destino há reconheça meu amor.
Tu não sabes o que passa na minha mente
Nem conheces o meu coração
Quero ser uma pessoa feliz, contente
Desejo sair desta solidão
As pessoas sempre me colocam para baixo
Mas Jesus Cristo está comigo
Ele me consola quando fico cabisbaixo
O Rei dos reis é o meu melhor amigo
Findo esta mensagem maravilhosa
Deus vai realizar meus sonhos
O Altíssimo vai me dar a vitória
Fico animado e satisfeito quando componho
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