Poemas com Rimas de minha Rua
Suspire e inspire minha alma!
Respire de mim
O teu ar,e seremos
Um só,em pensamento
Em harmonia,desejos...
Um só corpo,um único ser
Apenas eu e você.
Hannah Lessa
Olho para o céu pela janela do quarto da minha vida, e acredito no infinito de maravilhas que existe além da imagem que vejo.
Acredito que por detrás de cada estrela, da lua, das nuvens, (sejam elas brancas ou escuras), em nada do que vejo lá no alto, existe algo que me ponha algum medo.
Acredito que apesar dos mistérios que envolve a grandiosidade que é o universo e de seus segredos; nada me serve de ameaça.
Porque tudo que possa me virar do avesso, me tirar do prumo e me deixar sem rumo, não vem de fora, mas de dentro de mim.
Moça
Ei moça...
É, é com você mesmo que estou falando!
Sabe esse seu sorriso?
Ela é a minha inspiração favorita
Como palavras, versos
poesia e expressão
afinal pra que se tem um coração?
Já fui ao fundo do poço
assisti lado B da vida,
assim como dizem por aí sabe?
renascer das cinzas...
A doença que me mata é a mesma que me acalma,
já não sei bem o que é o certo
e que é o errado?
Fui julgado e condenado
em todas as instâncias,
sem direito a apelação.
Minha pena é estar
longe de ti,
Mas, mesmo de longe,
nada nem ninguém vai
me impedir de te amar.
a maior sabedoria que tirei da brisa da minha vida, foi que com a tempestade que nela havia,
algo me acalmava,
algo me ensinava,
com tanta doçura e ternura,
que fazia de mim o menino que sempre fui.
Simplificando minha vida
Procurei inúmeras maneiras de simplificar minha vida e não encontrei, até que vi que coisas simples poderiam se tornar em projetos grandiosos, mais ainda me faltava um toque de humildade, sabedoria e principalmente a aprovação de Deus. Quando juntei todos esses ingredientes descobri que a mais complicada das coisas eram simples de resolver, mais ainda me faltava me sentir bem no meu novo modo de vida que me foi concebido. Criei então o hábito de olhar constantemente para meu eu interior, minhas ações e minhas atitudes, aprendi a experimentar a beleza que o dia me ofereceu, sendo ele bom ou ruim, fazendo isso ficou bem mais fácil viver um dia de cada vez da maneira conforme a vontade de Deus.
Obediência Completa
O segundo maior ponto que sigo após minha fé é a obediência o que me é ordenado a fazer por Deus, entregando-lhe minha vida e minhas vontades. Minhas ações são as verdadeiras, fonte de vida que me faz viver um novo modo de vida dia após dia, Fé e obediência juntas nos torna inabaláveis.
O que seria a felicidade
A minha felicidade seria viver na sua companhia
A minha felicidade seria estar contigo todo dia
A minha felicidade seria sentir o cheiro dessa flor
A minha felicidade seria saber que eu tenho seu amor
A minha felicidade seria saber de verdade que a gente sente saudade quando não consegue ser ver
A minha felicidade seria acordar do seu lado tomar um café reforçado depois sair pra correr com você
A minha felicidade seria pode jogar um pano colar no no show do Caetano cantar odara até o dia raiar
A minha felicidade seria num fim de semana curtir uma praia bacana um pôr do sol de arrasar
Todos os meus dias estão sendo iguais
Demonstro sempre melancolia nas poesias
A minha vida é complicada demais
Desconheço felicidade e alegria
Realizei parte do meu sonho
Mas as pessoas não reparam isso
Sou pessimista e tristonho
Todo mundo sabe disso
Ninguém ver o lado positivo
Sinto-me sem amigos
Vivo esquecido
Dificilmente alguém conversa comigo
Já não quero nenhuma opinião
Dispenso comentários
Odeio confusão
Eis aqui um poeta solitário.
Tudo dilacerado, amigos e parentes...
Tudo dado para isso, um enigma sem fim
Minha carne desgastada, meu coração rasgado, minha mente, minhas memórias, perdidos...
Enquanto vago, frio e sem sentimentos
Agora, para onde minha mãe, minha chama?
E ao longo das espirais de luz, a vida que eu desejava?
Da luz que atravessa a janela do quarto meio morto
meio torto eu era, da lonjura que era minha vida de outras
do frio que adormecia meus pés, do medo e do café morno
da praticidade de uma pena em mão, um termo em grão
do chiar da noite lá fora, meia noite lá fora
ela passeava entre os outros que eram meus outros eus
da loucura entre estar consciente e estar presente
da folha que caia das árvores no parque
do cão que respondia aos pedidos de socorro da cidade
e o terror do silêncio quando a vontade é gritar
com o piscar dos olhos e a vontade ausente
agradecer o nascer do sol e ao poente
ao vinho barato, pra conter às tristes alegrias
o exagero de rimar palavras vazias
do ser que ama o mar e prefere só admirar
do sorriso da moça, cuja boca já não me sorri mais
de alguns anos atrás, que para trás queria andar às vezes
do som que vem de fora, vem da forma que o sal escorre
da barba feita, e o nojo da roupa bem arrumada
o bicho do mato, ô, bicho, eu não mato
o brilho da parede verde, e das histórias pra contar
de quando tu me falava pr'onde ia viajar
essa fumaça na minha cara, era o bom senhor
da alma em praça, que acalmava a minha
da chuva de setembro e em ser teu acendente
da manhã morta em mim, morrendo os domingos
um pouco mais disso, daquilo, um quilo de solidão
um tanto assim de nós que em nós morava
fechava a porta mas não se despedia
do chão quadriculado, da grama e da flor
o pouco se importar não é normal
talvez ninguém seja, ou não quer
dos prazeres que parecem pagamentos
salda mais uma das minhas parcelas de culpa
da vontade de não escrever mais
parei
Moça que cresce
que vem e que tece
tão fina escrita
poetisa sabida
minha tarde invadiu
sem mesmo saber
e nem conhecer
ao som do piano
da valsa brasileira
dançou no ouvido
uma leve brisa
com cheiro de terra
que a chuva trazia
chorei na cidade
cinza meu peito
não enrubesci
no teu olhar sequer olhei
no amargo da boca
do forte café
se fez doce a palavra
que na mente proferia
preferi nada fazer
o domingo vazio
não matou esse homem
a guerra continua
mas nem tão fria
nem tudo é desgraça na vida
só queria te contar
que descobri essa poesia
Te juro tentei fugir de você, isso nunca foi minha intenção,
Mas agora não quero mas ficar tão longe de você,
Você me enlouquece e me deixa feliz,
Acreditar só eu sei o quanto seguro essa explosão.
Estou aqui, trancado em minha existência, sem pedir clemência,
coração estagnado, momentos lembrados
Alma que chora, lucidez que aflora
Se escondendo no medo de não mais te encontrar
Estou aqui, sem janela ou porta, no cárcere privado
Em minha alma morta
Onde o amor estocado não vive emoção,
Alçapão conquistado sem estar a teu lado
Refém de meu coração, suportando a solidão
Lá fora, minha dor se mistura a multidão
Perdido em meu desespero de não te encontrar
Esperança vazia não acalma meus dias
Cravejado de amor e Intenso sangrar
Por onde quer que eu vá, estarei aqui velando tua ausência
Aguardando com paciência
Que como um grito forte mudará minha sorte
Do náufrago a salvação tocarás em minha mão
Dirá que não fui esquecido.
Epílogo de minha vida
Tira minha roupa..
Tira o meu sossego..
Tira meu fôlego ...
Tira minha paz..
Me tira de mim mesma..
Me leva com vc...
Tira minha roupa..
Tira o meu sossego..
Tira meu fôlego ...
Tira minha paz..
Me tira de mim mesma..
Me leva com vc...
Minha fala afônica
Deleita-se num sentimento
Que venha quiçá afadigar;
Num coração estreito
Estou encontrando sentimentos
[desconhecidos.]
O coração subiu à cabeça,
Minha mente acossa-se de tanto pensar.
Estou numa porta estreita, que
Se sentar numa balança, não conseguirei
[pesar.]
Ora se pudera me sair,
Proceder do mundo, enfim!
agosto 21, 2015
Pedaço da lua
Hoje o texto não é meu. É uma poesia da minha mãe, Lenir Mota:
Todos os dias, assisto, da varanda, sempre atento,
ela passando…sozinha…seguindo com passos lentos,
olhos vividos, perdidos, carregando suas crenças,
corpo cedendo, tombado ao peso de seu cansaço.
Passa trôpega…e os pés, que pouco a pouco se movem,
arrastados, me comovem…
com a lentidão de seus passos.
Quantas vezes já passou por esses mesmos caminhos!
Quantos passos caminhou, pra chegar devagarinho,
virando na mesma esquina…
Mas chega cedo demais !!
e ali, cansada, espera, encostada nas paredes,
que se abra o portão verde, pra entrar em seu refúgio.
Caminha mais e espia…a porta, ainda fechada !
Para, senta,e,conformada, aguarda a hora de entrar.
Vem de longe, vem andando…
sob chuva, sol ou vento,
vem a procura de alento em sua fé costumeira.
Oito décadas e tanto…
denuncia, sem piedade, seu ralo cabelo branco…
Mas ela passa, vaidosa, retocando-se no espelho
apoiado em sua bolsa, em cima de seu joelho.
E eu fico olhando, com espanto, a força, a garra, a coragem,
de fazer essa viagem parecer tão prazerosa…
Quanto tempo inda lhe resta?
Não sei…mas sinto que a vida
lhe abastece de sonhos, que ativam a esperança
dessa mulher corajosa, que na fé encontra forças
pra esse caminhar diário…
E quando as portas se abrem…
ela entra… resoluta… e abrindo então seu hinário,
senta…descansa…e…canta…!!
No final, revigorada, retorna pra sua luta.
E na varanda, espero, a volta com hora certa
dessa mulher cabisbaixa, que olhares sempre desperta,
quando passa em minha rua.
Quando chega, ainda de dia, com o sol brilhando em seu rosto,
vejo clara a imagem sua…
Quando volta, me enternece…esse rosto renovado,
cintilando toda a rua
e aos meus olhos parece, que seu cabelo de prata
é um pedaço da lua…
Menor a vida que minhas perguntas, menor o tempo que minha vontade,
de viver, de saber, de contar, poetas desejam demais contar coisas que descobriram,
coisas que souberam, que viveram, mas é menor a vida que o que nos baste,
é menor a vida e o tempo que o que nos chegue!
Façamos assim, que nos revezemos eternamente,
contando ao mundo, eternamente, o que vimos, que soubemos e vivemos,
cada um no pouco tempo que lhe restou contar!
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