Poemas Bonitos
Ponto
Uma interrogação
ponto vírgula
tantos sinais
Sem travessão
Sou assim
com reticências
não dou pausa
e não quero parar
se assim desejo
Abro parênteses
ponto e vírgula
vezes me isolo
tantas outras
sigo em frente
sem entonações
dois pontos
com algumas
exclamações
Quando criança
Tinha medo da chuva
E não temia o vento
Que espalhava os cabelos
E onde morava
Corria de braços abertos
Para poder voar
E voava e voava
Arco íris
Com várias cores suaves
Em arco até o chão
Luz de gotículas de chuva
Faixas coloridas do céu
Tintas e pinceis
Arco íris transformou
No azul do céu
Aliança se formou
Poética
Alma derramando
Gota a gota
Letra a letra
Vou montando palavras
Vou montando meu verso
Derramando sementes
Vogais e consoantes
Faço meu poema
Teço todas as letras
Entendo sentimentos
Entendo sensações
Palavras em metáforas
Preenchem espaço vazio
Ao final de cada frase
Ar entre parênteses
No fim do Dia
O sol descansa
A luz dá lugar
As trevas
Atravessando um mar
Cruzando os céus
No outro lado
Sozinho
Distante
Alguém é
A espera
Começo do fim
Se nós não fizermos a nossa parte
Não tem problema
Nada que um meteoro gigante
Não possa resolver
Sangue quente
Alongamento rápido
Sigo meus passos
Sinto vida
Amarre o deserto
No jardim
O campo preenchido
Entre a carne e a emoção
Sinto pulsar o coração
E a vida passa
No meu silêncio
Mergulho dentro de mim
Desço até o íntimo
Do meu ser
Esvazio o que está cheio
Para encontrar a minha perola
Areia e Vento
Alguns Quilômetros
Caminhei...
Então tirei
As sandálias
E senti os
Pés refrescarem
Na água salgada
Do mar...
Nem a morte Matará nossos amores,
Que renascem na ilusão febril e mansa;
Se eu morrer te levarei nas minhas dores,
Mas te guardando em minha última lembrança...
Platônico Sentimento
E te querendo
te busco
o dia inteiro
canso, sem cansar-me
busco respostas sem perguntas
e faço perguntas, sem respostas
a este "sentimento" um tanto louco
platônico mesmo, eu diria,
mas não me importo, importando-me,
pois,
quão feliz eu seria
se não fostes tão "distante"
minha ousadia
em falar-te, talvez, de certa forma, não deveria
eu, aqui tão longe
só tenho medo, que aos olhos teus
não me vejes como sou
e nem como realmente sinto
esse amor ("platônico", louco, distante).
Existe nos mais insignificantes versos a beleza do amor,
Nas minhas inúmeras lágrimas um sentimento de dor,
No seu coração vazio o espaço da solidão,
Na minha mente a lembrança de abandono e ilusão,
Na sua boca palavras de desprezo e de adeus,
Na minha boca os beijos que um dia foram seus,
No seu sorriso a alegria que você devia a mim,
No meu olhar a tristeza por tudo ter chegado ao fim,
Na minha memória a lembrança de um dia ter sido amada,
Em você o arrependimento por já não exitir mais nada...
Lua cheia
Luz da noite
Abre-se a carne
No pensamento
Puro prazer
Onde sexos penetram
Em sexos
Interminável desejo
Que solta pela boca
No grito solitário
Após evaporação dos sentidos
Ressurgem
E se espalham
Lindamente
As nuvens
Brancas
De muito longe
Capazes de pararem
Por uns instantes
E assim
Fico olhando
O azul do céu
Descansando no sofá
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