Poemas Boca
Dor
Quando dizia que te amava
não era brincadeira
nem da boca pra fora
te amei de verdade isso eu sei
em voce me apeguei
pra vc me entreguei
mas você não queria nada comigo
só curtição brincou comigo
e com meu coração
Não sabia oque fazer
Pois sem você não saberia viver
Não tinha vontade de fazer nada
Não tinha vontade de comer
Fiquei muito tempo trancada no quarto
esperando a morte vim me pegar
só que por um instante
parei para pensar
e abri o olho
ainda me doi muito
mais estou feliz sozinha
sem voce na minha história
sem você na minha vida.
O tempo tem uma boca imensa. Com sua boca do tamanho da eternidade
ele vai devorando tudo, sem piedade. O tempo não tem pena. Mastiga rios, árvores, crepúsculos. Tritura os dias, as noites, o sol, a lua, e as estrelas. Ele é o dono de tudo. Pacientemente ele engole todas as coisas, degustando nuvens, chuvas, terras lavouras. Ele consome as histórias e saboreia os amores. Nada fica para depois do tempo. As madrugadas, os sonhos, as decisões, duram pouco na boca do tempo.
Sua garganta traga as estações, os milênios, o ocidente, o oriente, tudo sem
retorno. E nós meu neto, marchamos em direção a boca do tempo.
A sua boca eu vou beijar
no teu olhar eu vou me perder
no teu coração eu vou me encontrar
com sua voz eu vou sonhar
com você eu quero estar.
Gosto do teu sussurro firme ao meu pé do ouvido.
Da tua língua cor de cereja me invadindo a boca.
Do teu respirar difícil e quente sufocando o meu, fébril.
Gosto do teu perfume doce impregnando a minha roupa lentamente.
Do teu sorriso manso cheio de pretensões.
Do teu decote firme e infinito.
Gosto do teu sabor de puro e todas as tuas más intensões.
Ter e ao mesmo tempo não ter
Abro os meus olhos,
Porém, não enxergo.
Abro minha boca,
Mas a voz não sai.
Toco em tudo,
Não consigo sentir nada.
De orelhas em pé,
Não ouço ninguém.
Provo de tudo,
Não sinto gosto de nada.
Às vezes a vida é assim,
Você pode ter tudo
E ao mesmo tempo nada.
É tudo artificial,
Nada é seu,
Tudo lhe pertence.
Afinal de contas,
Estou vivo ou morto?
Será que sou um zumbi?
PRESO
Como eu poderia ter-me em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixei lá atrás nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés
Que por minhas mãos nunca consegui prender.
Um só sequer. Apenas um para tê-lo em casa
Já numa arca de embalagem
Transparente pressenti-lo de perto
Em carícias por ele pelo lado de fora.
A minha boca ficou no desejo da manga rosa
Dos cajus no seu tempo, onde experimento
Qual o mais doce ou qual o mais acre.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na forma de toda a ansiedade
Na menininha irrequieta e tímida
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te ofertar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos no azedume das frutas ruins
De ternuras que foram desta maneira
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
PRESO
Como eu poderia ter-e em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixados lá, nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés.
A minha boca ficou no desejo
Das frutas doces de eterno gosto.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na menininha irrequieta e tímida
Na forma de nuita ansiedade,
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te entregar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos de ternuras
Que foram desta maneiras
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
Hoje é o dia do beijo.
Nem vou matar esse desejo,
mas saiba que sua boca almejo,
quando te encontro a vejo...
Resista, tudo bem, pelejo!
REFLEXÃO
Ele: Amor põe o casaco, tá muito frio...
Ela: Cala boca! Cuida da sua vida..
Ele: To tentando, só que ela é muito teimosa..
Efeito Colateral...
O teu gosto permanece em minha boca alimentando a fome dos teus beijos, Mas não consegue saciar minhas vontades... sonhar é pouco pra suprir tanto desejo.
Desejo grande de ficar em teu abraço como se nada mais fosse preciso, sonhar, dormir, esquecer todo cansaço... parar o tempo, bem na paz do teu sorriso...
Esse desejo que arrepia a minha pele, que me incendeia e me faz enrubescer, Há! quem me dera poder controlar o tempo... e assim usá-lo para o meu bel-prazer...
E desejei ardentemente por segundos ser o “senhor do tempo” aquele instante poder parar, pausar, passar, retrocede... qualquer momento, ter em minhas mãos esse controle absoluto...
Faria muito, eu confesso se assim fosse... parava o tempo em momentos bem precisos, essencialmente no aconchego dos teus braços, onde me perco e encontro o paraíso...
Passava o tempo o mais rápido possível pra não sentir as garras frias da saudade... todo momento em que não estou contigo, onde teu beijo não me aquece e não me invade...
Com esse controle poderoso em minhas mãos retrocederia o tempo sem hesitação... pra usufruir o maior tempo que possível desse sorriso que chamou minha atenção...
Não existiria sonho se o desejo mais oculto se revelasse ao seu silêncio de uma boca calada;
Perdido procurando o meu achar sem a companhia do teu bem que tanto me acalenta;
Cansado de tentar mostrar as minhas sensações busco as suas tentações que me desatina;
Uma cachaça de mulher
E se eu falar que tem uma dona
que causa nos olhos brilho ,
na boca causa sorriso,
e no coração apaixona.
Há quem diga que seu coração não tem companheiro
alguns dizem que ela não sabe amar,
outros apenas desejam seu corpo inteiro,
eu só quero com ela está.
E será seu coração tão mesquinho?
Por que o amor ele não compartilha?
Será desejar seu amor armadilha?
Então que eu caia bem devagarzinho.
Se ela quiser ser somente minha
Eu tentarei infinitamente fazer
Que ninguém mais podesse ela ter
e que fosse toda minha aquela coisinha.
Há uma Verdade que ninguém vê
sua presença sempre traz a paz.
Quem dera se todos fossem disso capaz,
Se todos fossem no mundo iguais a você.
Ela enfeitiça com seu jeito
com seu sorriso e olhar matador,
com sua autonomia no amor,
desconserta todo e qualquer sujeito.
Só precisava saber se ela a mim quer
para ela eu poder acariciar
em sua boca poder me embriagar
naquela cachaça de mulher.
Olhos dizem...
O que a boca esconde.
Paixão, sonho, aventura.
Numa busca que presura.
Quantas coisas cabem em um olhar?
é tão expressivo, é como falar.
Numa troca de olhares teus olhos insistem em me chamar,
para essa eterna dança de olhares
O Começo,
O sabor, o cheiro, os dedos, a boca,
Mão, abraço, sorrisos, domingo,
Receio, medo, ciúmes, o fim.
A Segunda.
Quando penso em você, não penso em mais nada.
Quando beijo tua boca meu coração dispara.
Bate tão forte até parece que fala.
Com certo brilho no olhar vejo tua beleza rara.
Não só aparência e sim sua alma transparente e pura como manhãs de primavera.
Primavera que lembra muito seus lençóis floridos.
Sim seus lençóis, que me vem em mente nossos.
Corpos quentes que nos faz ferver como água ardente.
Você não só entrou no meu coração
E sim também na minha mente quero só você gata daqui para sempre.
"Feche os seus olhos, os seus ouvidos, a sua boca...
Deixe que somente o seu coração fale por você.
Pense, ao menos desta vez, nos seus acertos,
Nos seus alcances, nos seus gestos de gratidão.
Pense nos auxílios que prestou, nos perdões que concedeu, nas suas orações...
Pense, agora, no abraço que não deu, na mão que não apertou, na declaração que guardou.
Pense na música que não dedicou, nos sorrisos que escondeu, nos bons desejos que vieram e deixou que fossem, sem nem tentar alcançá-los.
Pense... ao menos por hoje.
E então, faça!".
Eu Te Amo vira piada na boca do incrédulo;
Sentimentos impuros, promessas mentirosas, relações vazias;
Não vê que está enganando a sí mesmo tentando ser mais esperto;
A solidão se tornará recompensa da maldade exercida;
Corações lançados ao vento;
Entregues a qualquer sorte de ilusão;
Pra que se sujeitar a tal tormento?;
Cuide melhor do seu coração;
Aguarde em Deus o amor verdadeiro;
Tudo tem seu momento de acontecer;
Não se entregue a corações interesseiros;
Um sentimento bom há de florescer.
Seus olhos brilham como brilha a luz,
Por sua beleza carregaria uma enorme cruz.
Sua boca é a poesia de um coração apaixonado
Seu coração é o meu sonho não realizado''
