Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo

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O velho calcula muito, executa pouco: a mocidade é mais executiva que deliberativa.

Adular os tolos é um meio ordinário de os desfrutar; os velhacos empregam-no eficazmente.

Para bem conhecer os homens, é necessário primeiramente vê-los e praticá-los de perto, e depois estudá-los e meditá-los de longe.

O aborrecimento é uma doença de que o trabalho é o remédio; o prazer não passa de um paliativo.

Todos os grandes homens apenas agem e escrevem para desenvolver duas ou três ideias.

A mocidade expande-se para conhecer o mundo e os homens, a velhice contrai-se por havê-los conhecido.

Mudai um homem de classe, condição e circunstâncias, vós o vereis mudar imediatamente de opiniões e de costumes.

É fácil avaliar o juízo ou a capacidade de qualquer homem quando se sabe o que ele mais ambiciona.

Todo o espírito que existe no mundo é inútil para quem não o tem; ele não tem perspectivas sobre nada e é incapaz de aproveitar as dos outros.

Toda a grandeza, toda a força, todo o poder é relativo. É necessário ter bem presente que, ao procurar aumentar a grandeza real, se não diminua o verdadeiro poder.

Não pode fazer com que um homem comum abandone uma ideia que ele julga difícil de compreender e que julga ter compreendido.

Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso amor-próprio, nem tão bem como a nossa consciência.

Os que reclamam para si maior liberdade são os que ordinariamente menos a toleram e permitem nos outros.

Todas as virtudes são restrições; todos os vícios, ampliações da liberdade.

Os maldizentes, como os mentirosos, acabam por não merecer crédito ainda que digam verdades.

Apenas à dos mestres-escola se iguala a ignorância dos que aqui na terra têm a jactância de haver dito uma palavra que outros antes não disseram.

O que se qualifica em alguns homens como firmeza de carácter não é ordinariamente senão emperramento de opinião, incapacidade de progresso, ou imutabilidade da ignorância.

Infortúnio

Ela está cansada não suporta mais esse flagelo
Passou por muitas coisas não suporta mais esse desgosto
Com raiva tem vontade de se livrar deste encosto


Seu ódio anda lado com sua contrariedade
Ela não que mais saber de calamidade
Ela não agüenta mais toda essa tribulação
Chegou a hora dela entrar em ação

Sopro


O sopro atinge a criatura alada
Que cai de forma desfigurada
O impacto contra o solo a esmaga
E a morte sufraga

O sopro atinge a criatura rastejante
Que fica imóvel distendida
Somente o seu couro agora é valioso
E a morte contempla somente o que sobrou de proveitoso


O sopro atinge o corcel
Que tomba pesado para a direita
Suas patas ficam para o ar
E a morte apenas estar a escanear


O sopro atinge o rapaz
Que vibra em seu último suspiro
Sua mão cai quebrantada
E a morte somente olha desapontada

Inserida por MorganaRubi

Decomposição


Sobrou apenas a carne empalidecida
Que já está desfalecida
Que em poucas horas estará hedionda


Não está só, pois tem companhia.
Vieram somente os vermes
Que já estão famintos
A carne está acolhia

O fedor paira sobre o ar
O cheiro se tornou nauseante
A carne estar a desvanecer

Inserida por MorganaRubi

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