Poemas Amor que Rima
Tomar as cicatrizes
do seu interior,
Beijar uma por
uma com amor,
Embora ainda você
esteja resistente
e me evitando,
Continuo serenamente,
embora não negue
ainda curiosa,
Para nas tuas mãos
entregar o jasmim
branco do jardim
do meu coração.
Ver o Sol nascer e de pôr
em companhia do amor,
No alto das montanhas
onde o Tocororo faz ninho.
Mesmo sem saber quem
és e quando vens,
Percebo a sua existência
como deuses me cantassem.
Quando o Tocororo cruzar
o nosso caminho daí terei
a certeza da mensagem.
No final que não haverá,
saberemos que um ao outro amorosamente pertencerá.
Da inimizade entre as suas
duas tribos nasceu o amor entre
os príncipes Copih y Hues que
no Chile fez nascer a Copihue.
Do amor com desfecho trágico
a flor símbolo fez surgir em cada
coração a felicidade, a virtude,
a alegria, a amizade e a gratidão.
De tudo só tiro a potente lição
de parte desta Pátria Grande
devemos sempre cultivar a união.
Dias sombrios não fazem com
que eu me perca da devoção
ter você com todo o amor e paixão.
Tal qual o Pino Lacio
levo o amor como
identidade e riqueza
buscando ser serena
De igual maneira sem
temer o colocar num
pedestal onde faça
sentir-se absoluto e total
O amor se faz com
detalhes seja em Honduras
e em outros lugares
Para que se crie fortaleza,
resistência e encontro
para que em nós permaneça.
O AMOR MEU (soneto)
O meu amor pode ser afim à todo mundo
Os deslizes mais ou menos à toda gente
Porém, ele tem um particular facundo
Insiste em ser fidelidade integralmente
É diferente de ser só um amor profundo
Vai além do temporal, quer eternamente
-se importa? Ah! Importa completamente
Pois é rotundo no peito, e n'alma fecundo
Ele tem sombra e, também é reluzente
Necessariamente é simples e jucundo
Sempre evidente, nunca está ausente
Todavia, ele será ferozmente iracundo
Se das profundezas o bem for poente
Pois amor que é amor do amor é oriundo!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
SONETO DO AMOR EXATO
Da ventura, terá sempre o invejoso
Por não ter a lua amasia tão divina
E uma paixão tão pouco peregrina
No coração eleito no olhar amoroso
Amor, será sempre suspiro glorioso
Regado de adulação pura e cristalina
Vermelhas rosas, e emoção inquilina
Um gesto, revelado um tanto airoso
É harmonia que nos amestra, contina
Não emulando, e sim no afeto ditoso
O sentimento no espírito, lamparina
Que então, não seja o ter ambicioso
Que o mal que queira o bem ensina
Pra no amor não ter amor enganoso
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
SONETO ANTES DE TU
Antes de amar, amor, era amador
Não tinha nome, rua ou endereço
Nada importava ou queria apreço
Expresso era o suspiro de amor
Eu sonhava sonhos pelo avesso
Nas fases da lua um devaneador
Em silêncio cochichava a tal dor
Num desprazer plácido, impresso
Tudo era um vazio, morto, clamor
Caído em um horizonte espesso
Onde escorria olhar tão sofredor
Antes de tu, não existia começo
Até que vieste com o teu amor
E pude no soneto ter ele impresso...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 21 de 2017
Cerrado goiano
SONETO SUPLICANTE
Amor, o meu plangor rasga o céu
Como lavradores no chão inviolado
Querendo arar o peito aqui calado
Com o teu olhar, e no teu amor, réu
Neste universo dum amor imolado
Escrevo sentimento neste cordel
Triunfante e tão cheio de tropel
Que faz o pensamento enevoado
Venha ver as emoções deste anel
De luz, quantidades e, de agrado
Num vento de virtude, nunca infiel
E entre muitos, o meu a ti destinado
É fulgor transparente, sem ser cruel
Apenas a sorte de amar e ser amado
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
16'00", janeiro de 2016
SONETO DO AMOR PERFEITO
O amor perfeito, só há a quem amar
Nele sentir a paixão de ser amado
Amando sempre e, o tendo do lado
Onde cada segundo não pode parar
Não há nada na vida melhor que jurar
Lealdades, deixando o coração atado
No olhar, assim apaixonados, fundado
Então, sem qualquer ilusão a perturbar
O amor é presente no destino fadado
É sentir prazer e por ele querer esperar
Sem a incerteza do certo ou do errado
E nesta tal magia a quimera de sonhar
Que agrega, há entrega, e é imaculado
Amor não tem fórmula, se faz anunciar!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
ALUCINAÇÃO (soneto)
Perdoa-me, ó amor, por sonhar-te
Meu coração anda nu por te querer
Minh'alma te tens na razão pra valer
Pois, tu és no meu soneto dor e arte
Os meus olhos alucinam sem te ver
Nada vejo e, estás em qualquer parte
Nos meus desejos tornas-te encarte
De uma repetida narrativa, sem ser
A saudade faz loucuras que reparte
A alucinação de um mesmo sofrer
Pois tudo passa, e nada é descarte
E nestes rastros, sois o meu render
Frágil e também tão forte, dessarte!
Que me tem vivo neste túrbido viver...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
SONETO DO AMOR AFETO
O afeto amor, nos faz revestido
Da jura mais atraente do fervor
Enche os dias de colorida cor
E o coração de olhar conhecido
Se dele se é um querer fingido
Aos seus apelos nenhum dispor
Culposos encantos no propor
E dor nos sonhos então parido
Pra não ter ilusão e ter sabor
Tenha poesia no doce sentido
E nas mãos uma ofertada flor
Mas, se não quiser ser querido
Jamais será dele um coautor
E de ti então, o amor, terá partido
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, março
Cerrado goiano
Na cruz, Jesus personificou o amor-perfeito, sacrificando-se pela redenção da humanidade, um ato que transcende o tempo, nos levando ao mais alto nível de comunhão com Deus.
(ver o versículo João 3:16)
"Cravado na cruz, Cristo se tornou a viva expressão do amor de Deus, um sacrifício que ecoa através dos séculos."
(ver João 3:16; Romanos 5:8 e 1 João 4:19)
“No suplício da cruz, Cristo ascendeu como o símbolo do amor incondicional de Deus. Ele se tornou o farol de redenção, abrindo as portas da salvação para todos.”
(ver 1 Pedro 2:24; Isaías 53:5 e Efésios 1:7)
O murmúrio silencioso de uma oração é como um suave sussurro de amor, ecoando no coração daquele por quem oramos.
(ver 2 Tessalonicenses 3:1, Filipenses 4:6-7 e 1 João 5:14-15)
O verdadeiro amor não é cego, mas sim perspicaz, enxergando além das aparências e reconhecendo a essência do outro.
(ver 1 Samuel 16:7, Provérbios 31:10-31 e João 1:47)
O amor genuíno não impõe, mas sim inspira, guiando o outro com sabedoria e compaixão.
(ver Provérbios 11:25, 15:1; Tiago 3:17 e Colossenses 3:12)
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