Poema Via Láctea
Troque a via da razão pela via da visão, pois a vida foi feita para ser vista e vivida. Enquanto você pensa a vida, os visionários apreciam e experimentam sua beleza.
A vida segue um único caminho, mas é uma via de mão dupla: pode ser para cima ou para baixo, em uma constante de idas e vindas.
Não dá pra ficar batendo boca com alguém que entrou numa via de mão única que você já transitou e conhece muito bem onde irá levar.
A vida é feita de pequenos sacrifícios diários.
São estes que nos impulsionam e nos fazem progredir.
Viver, é uma via de mão dupla. Ultrapassar, é proibido. Seguir em frente, é necessário. Porém, praticar a paciência, a atenção e o discernimento, são os três pilares importantes para o sucesso nossa viagem.
No hospital, na sala de cirurgia, pela vidraça eu via você sofrendo a sorrir. E seu sorriso aos poucos se desfazendo, então vi você morrendo sem poder me despedir.
Assim como Ismael Nery que não se via um pintor eu também não me vejo artista marchand, colecionador nos vemos pensadores essencialistas sem algemas do tempo e do espaço. Não blasfemar de ser Deus, por necessidade de criar e inventar mas sim ser divindade por vocação, em busca constante da unidade infinita em ser tudo e não ser nada enquanto existe angustiado,cego, surdo e mudo. Um só choro para prantos, cantos, enganos e encantos tão diversos. Céu e Inferno, o lirismo de passear na lua entre os ápices do êxtase carnal de ter posse de corpos para nossas almas e a serena comunhão do espirito em redenção liberdade. O absoluto revigora.
Que efeito surpreendente faz a comida no nosso organismo! Eu que antes de comer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos.
[...] Eu te via do telhado de casa em cada estrela que havia no céu. Eu sabia que algum lugar você existia, só não pensava como nem quando viria. Só não imaginava que dentro dos seus olhos todo aquele céu de estrelas que um dia via, ali eu também veria.
Ricardo F.
Em um canto sem luz, ele parado a olhava e via o semblante de loucura que existia ali. Ela que outrora era controladora, o vendo parado sem conseguir ver seus olhos mais uma vez, sentia que a fera que existia dentro de si, hoje era dominada. A angústia dos sentimentos se perdia em um turbilhão de detalhes que estavam ali, naquele momento frente-a-frente. Um olhar escuro começava a dar lugar a luz clara que o irradiava por causa daqueles caprichos que ele tanto amava. Ao olhar sua musa ali, aos seus pés implorando seu perdão, ele sentia que nada mudaria tal situação e que aquela fraqueza, não cabia no ego que ele antes idolatrava. Ela por sua vez, não acreditava que seu amado, que a conquistara com tanto ardor, naquele momento começava a lhe igualar aos outros seres. Não para ela que tanto havia sido cortejada e desejada e que não entendia a volta daqueles sentimentos que a haviam atormentada por outros em outros momentos vividos. Ele se move das sombras na direção dela, lhe desfere um beijo e sai sem rumo definido. Ela chora agarrada ao tapete da sala se perguntando onde estavam suas súplicas de ajuda feitas em oração contra o fim daquele desalinho. Eis que a porta se abre e ela enfim consegue ver os olhos daquele que havia partido. Eram olhos de ternura e de cansaço que mostravam fardos de uma vida que se esvaia. Ele se ajoelha perante a dona de seus raios de luz e a toma nos braços. Ela fica calada e entende que ali estava seu porto, seu protetor. Aquele que poderia ter raiva do mundo mas que jamais poderia desgostar de sua dama ao ponto de partir deixando seu coração para trás. Os dois se congelam naquela cena de época e sobem aos céus como pequenos feixes de luz dentro de toda aquela escuridão que consumia todo aquele lugar, provando que não há no mundo escuridão, sombra ou pavor que possa acabar com a luz que existe dentro de cada um de nós.
Ao te olhar no escuro eu via diversas coisas como animais, vampiros, desenhos e até demônios e o engraçado é que tudo isso era coisa da minha imaginação.
Matrimônio é uma “via de mão dupla” (reciprocidade) onde o casal deve caminhar como se fosse “via de mão única” (uma só carne), cujo destino é a felicidade do outro.
Eu via sorrir claramente em todos os olhos o prazer da destruição e da morte, e em mim mesmo floresciam rosas rubras e silvestres, que me sorriam frescas
Violentaram cruelmente meus sonhos. Enquanto o silencio tomava conta de mim só via escuridão. Doía a alma. Doía o coração. Doía o corpo. Eu só ouvia a risada da dor. Os gritos do medo. As mãos monstruosas da crueldade saquearam minhas esperanças. Nem tive liberdade de gritar.
A infância e a adolescência, via de regra, são aquelas fases onde o indivíduo é feliz e todos os seus problemas são hipotéticos.
E em seu 0lhar se via pura ansiedade apesar de todo seu fracassado ato de tentar disfarçar sua alma saltitava de alegria era impossível esconder!Ardia queimava chegava a incomodar o quanto feliz foi ela naquele momento,e ela percebeu que essa sensação iria durar um bom tempo.
Realmente estava certa .entretanto ela não contaria com a sombra daquele que sempre a atormentará e ele voltava aos poucos deixando a mais confusa com medo ,porque sabia que tudo aquilo ainda acabaria com ela .
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
No canal WhatsApp do Pensador, você encontra exatamente isso: uma ideia por dia que faz sentido!
Quero receber no WhatsApp