Poema Sobre Solidão

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⁠Quando eu estou trancado, sou apenas um homem,
Preso em seu próprio mundo.
Quando eu abro a porta, sou apenas um homem
Em um mundo ocupado demais para ser livre...

VOCÊ MANANCIAL

O sol de rachar
Poderia ser miragem
Os pés descalços e a sede
Deviam estar afetando
A sanidade que insistia em sobrar...

Quando não poderia sonhar
Onde tudo falta
Eu sei
No deserto eu achei
Um manancial..

⁠você, que me rouba o amado.
Você, angústia dos apaixonados.
Você, que ao coração faz sofrer
E no tempo, amargura do viver.

Você, prenúncio da solidão.
De dias e noites de escuridão.
Raiz de grandes dores,
Fim de muitos amores.

Deixe-me ver meu amado.
Estar, quero, ao seu lado.
Você, um tormento, uma ânsia.
Você, que tem por nome: distância.

⁠Sou sobrinha-neta da Ilusão, tenho marcada em meu sangue a marca amarga da ferradura agalopada do solene marchar da carruagem de meus sonhos, ébrios de tentação. Sou a cria amarga do roubo esperançoso de minhas racionalidades fatais, que enganam, deturpam e profanam a doçura antes presente em meus sonhos. Sou o devaneio solto pelas ruas, a loucura a planar sobre os campos férteis da solidão, sou o resultado infame da mistura sórdida de meus antepassados de terra e vão.
Sou tantas e de tantos, sou tato e pranto, sou cólera e acalanto, não sou nada, nada, mas ainda assim, canto. Canto as lamúrias através de pena e cetim, debruço-me sobre meu viver torpe e vomito palavras pobres em versos e prosas em carmim.
Não domino a poesia, mas a poesia domina-me a mim, quebro meus pudores em mil pedaços de taco, ligo meus temores um a um em mil laços, reconstruo minhas convicções em mais mil espaços e ao final, sobrando-me apenas a dor e o cansaço, enfim me desfaço.

⁠⁠o ciclo vai acabando
Ela vai evoluindo
E eu vou sentindo
que cada vez
Aos pouco de uma forma tão lenta
Ela vai se desprendendo
de mim
E minha solidão
vai se aproximando.

⁠Desadormecer

⁠Um atual despertar dá-se início, onde o desamor impera com um coração passível de angustia.

O oxigênio se torna pesado e os olhos trêmulos piscam com pânico de um novo dia a se enfrentar.

Um choque aparenta não conhecer limites. É preciso se revestir com armadura ou que será de um ser maníaco sem sua proteção?

É frequentemente considerado forte, mas ao se levantar, percebe que aquele dia comum e tão menos importante se torna um grande tormento.

⁠⁠A vida me ensinou
Que todos passarão
Pela metamorfose da mente

Mas devemos lembrar
Que não alcançaremos a perfeição
Por sermos imperfeitos

Lembre-se
Somos humanos
E não deuses

A dor aprendizado
Dos que temem

⁠A verdade em sua essência é relativa, mutável, subjetiva.
Mas... a compreensão e aceitação dela, tomei como verdade absoluta.
Ela que me rodeia e habita.
Causando-me essa dor e agonia, esse desespero desenfreado.
Esse sentimento horrível e desesperador.
É ela, so ela, A VELHA SOLIDÃO.

⁠A gente é escravo
Escravo do trabalho, da escola, da faculdade e dos colegas de classe
Escravo dos padrões, do preconceito que ele trás
Escravo do tempo, do corpo perfeito
Dos pensamentos, ansiedade, do desespero
Escravo da solidão e da má companhia
Escravo da glicose que tira a vida sadia
Aliás, até pra comer tem regra.
A gente é escravo e não tem paz
A gente escravo da culpa que nos colocou os nossos pais
Pra tudo que a gente faz, um rótulo a gente ganha
Não se anime menino, quanto mais se cresce na vida, se apanha
O professor uma vez disse que tinha a vida ganha
Agora sei que era só pra obedecer
Ou questão de orgulho sei lá, o que pode ser
Pra que tanto orgulho do lado de cá? Pra quê?
Se na vida a gente é escravo de viver!

⁠Mendiguei o seu carinho
Ela nunca me notou
Tô seguindo o meu caminho
Não sou flor que já murchou
Querendo, fico sozinho
Não me serve o seu carinho
Fui eu quem me encontrou

''⁠Tv ligada.
Cerveja na bancada.
Cigarro na mão.
Vendo minha vida.
Bebendo a tristeza.
Fumando a solidão.''

O choro mais triste que existe é um choro sem lágrimas.
Afinal, como entristecer mais um homem que não tem nem lágrimas para lubrificar o desprezo e o abandono.
⁠A expressão da face, diante do espelho:
Não tem canteiro suficiente nesse mundo para tanta tristeza.
Essa solidão, que teimo em brindar, e achar que é brincadeira.

⁠Aparentemente as pessoas não se importam de verdade com o que as outras sentem. Elas perguntam por educação.
E respondemos por responder.
Falamos o que não sentimos, para evitar que a conversa se aprofunde mais, já que ambos não tem interesse em prolongar muito ela.
São tempos em que as pessoas não se importam com nada além de seu próprio umbigo.
O amor está se extinguindo e sua essência está se perdendo.

⁠Uma imagem mais antiga para personificar meu cerne solitário.
Quando me entristeço, aquieto-me. O silêncio é meu relicário!
Quando percebo que não sou inteiramente bem-vindo, eu vou embora sutilmente.
Se desapareço é porque as palavras perderam o sentido e o companheirismo tornou-se um ausente.
Não invisto energia em um jogo que não me satisfaz…
Quando me afasto é porque pequenas atitudes, aos poucos, me deixaram para trás!

⁠Permitir ser odiado por escolha própria,
Decaindo por ser tão fria,
Rolando escada abaixo,
Por pura ironia,
Fui julgado por apenas querer chorar,
Hoje fico em prantos,
Embaixo olhando pra ti Senhor,
Querendo ir embora pois aqui já não é mais meu lugar,
Sentindo raiva pra só se calar,
Meios de me machucar.
Frágil estou e volto a sangrar

⁠Deixe-me ficar aqui rolando entre os meus lençóis até o entardecer
Não me sinto bem em respirar o ar da manhã, meu passado e minhas tristezas estão pesadas demais pra me deixar sair
Não quero ver a luz do dia, mas gostaria de morrer aos poucos nesta cama fria.
(Karla Charone)

⁠Meu desencontro

Meu desencontro.
Bebo a/à indiferença do mundo.
Crio pontes... Em repentes...
Essa linearidade da vida que roda sobre esferas.
Faço-me fera.
Faço-me alguns eus...
Sofrem alguns...
Centro-me.
No centro me desconcentro... me desencontro.
Difícil encontrar-se num encontro.
Sigo os semiapagados rastros...
Concêntrico... Homocêntrico...
Estou exausta...
E com os sapatos gastos.

⁠Estou sozinha outra vez,
Triste, magoada, pensando em você.
Porque fizeste isso comigo, meu amor?
A saudade me machuca e maltrata,
O coração me dói no peito.
Olho na janela e te vejo.
Se ando na rua, te vejo.
Mesmo sozinha, te vejo.
Estou aqui te esperando,
Ah meu amor, venha me socorrer,
Matar o meu desejo e a vontade de te ter.

Não posso suportar mais;
Essa dor no meu peito.
De onde você está nesse momento.
Não posso suportar mais;
Essa ilusão de achar que a solidão é a cura para o que sinto dentro do coração.
Não posso suportar mais;
Essa lembrança do dom que você tinha em me fascinar com seu olhar.

Por mais que sensato que isso pareça ser, sei que você acha que tudo isso é fingimento, nada vai mudar o que sinto dentro do meu peito, mas o mundo é uma onça, e eu tenho que aceitar meus erros e a fins.

Só peço que você nunca se esqueça, que junto dessa caneta, se vai um pedaço de mim em forma de letra...Isso parece meio clichê, essa é a forma que encontrei pra dizer o quanto eu amo você.

Sei que tudo isso pra você é em vão, mas é dessa forma que eu vou embora, te deixando esse verso e tentando arrancar de mim essa memória...

As pessoas confundem atração com paixão.
Entendem cuidado e preocupação como amor.
Acham que dar atenção é dar muita moral.
E se assustam ao pensar que uma pessoa está querendo algo que não se pode dar.
Têm medo de intensidade, do desconhecido, do que foge à rotina.
Se afastam de quem mais quer bem.
E acabam vivendo uma vida morna e medíocre.

(Ego Sentimental)

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