Poema Sobre Solidão
Momento especial
Quando olhares para mim
Deixar-te-ei me encontrar,
Verás o quanto eu sou por ti
E que te quero em minha vida.
Prender-te-ei por um segundo
A imaginar-me no teu mundo.
O que buscou em meu olhar
Sempre irá te acompanhar...
Feito uma flor sedenta
Que se banha no orvalho,
Dia-a-dia me verás no teu olhar
E serei teus pensamentos...
E no silêncio dos olhares
Que se prendem num momento especial,
Serei parte do teu sonho
Que nunca irá se despertar.
Edney Valentim Araújo
Quando me perguntam se estou bem, por fora digo que sim, mais por dentro não digo nada.
Quando me perguntam como está a vida de adolescente, por fora digo que é ótima, por dentro não digo nada.
Quero dizer que talvez meu eu interior já não está mais vivo e a única coisa que está me deixando vivo é a máscara que uso quando respondo as pessoas.
Você diz que está sozinho
Mas Deus diz: “Estou contigo”
Você diz que não tem jeito, não
Mas Deus te diz que tudo é possível
“ Vai... não olhe para trás
Para frente aprecia-se a vida
Prossiga quem você foi não
Ficou no passado não importa mais.
Siga as setas da sua intuição
De um chega pra lá na solidão
Vai... em busca do que te dá sentido.
Permita-se os desencontros e os
Encontros com os outros e consigo
Tome as rédeas do seu coração.“
Viviane Andrade
Dei atenção para melancolia.
Desabei em abismo de tristeza.
Deixei a depressão invadir minha sede...
Esqueci a serenidade ao te pedir seu amor.
Desgastei meus pesares com tanto custo..
Que queria não mais existir...
Defloro o simbolismo do amor...
Tantos problemas com a vida
Que reconheço minha morte melhor destino.
Embora lhe reconheça meu amor...
Olho as luzes da luxúria... Me engana me
No crepúsculo até o doce fel argumenta.
Inóspita cuja existência são foto palavras
Neste estranho momento que olho o vazio.
Minhas palavras são desconectas...
De seu vasto acervo politico sem clareza...
Pois somente lhe digo sobre minha solidão.
Solitude:
É um lugar bom para fazer parada vez ou outra.
Mas não solte sua âncora, porque há um grande perigo de você se apaixonar pela vista e acabar atracando seu barco numa ilha perdida.
"Solidão é onde você se perde e solitude é onde você se encontra."
Meus olhos
Se meus olhos pudessem falar.
Lhe contariam sobre essa euforia que sinto ao te ver chegar. Diriam que meu coração mesmo sem querer,
acelera sempre que você me toca,
e que a cada toque, tu me toca a alma carinhosamente.
Esses olhos te desejam, mesmo sem palavras. E se eles pudessem dizer oque sinto.
Diriam enquanto tu me abraça.
Falariam das noites em claro,
que passei pensando em nós.
E da vontade louca que tenho de te beijar quando estamos a sós.
Se esses olhos falassem, estaria eu feliz.
Pois talvez assim.
Tu me contaria tudo que teu olhar também te diz.
na tua anarquia sinto o caos que cerca o mundo...
bem como a um veneno sem cura...
lhe vejo com desdenho de uma ilusão sem fim...
ou começo do qual tenho esperança...
que renasce a casa estante que a beijo.
Não estou perdido
Sou apenas um desencontrado.
Não estou sumido
Só não fui procurado.
Não estou sozinho.
Sou sozinho.
Sempre foi esse meu completo estado.
Mentiras são piores momentos
Sempre vem acompanhada da traição...
Na totalidade o caos sempre um marca
De maldades e mágoas se pesares...
Simplesmente são desculpas...
Nas piores do ador sempre mais espinhos...
Decepções são mais importantes...
Nos paradigmas da virtude...
A mais do que se vê nos sentimentos...
O que se da obscuridade de tudo
Que nunca foi ou será diante o amor.
celso roberto nadilo
A vida,
como um acidente de carro
ou uma metáfora inexplicável,
perante a doença ou a cura.
Os sentimentos,
à mercê da perda ou da reconciliação,
do horror de jamais rever alguém
ou diante da felicidade de um abraço.
A dúvida de existir,
como um animal indefeso,
à espreita de um felino,
que voou tarde demais,
e foi amordaçado.
Por que você admira as penas,
se nem mesmo tentou salvar o pobre pássaro?
Moça, "eu te avisei" seria um tanto óbvio para você.
Vamos dispersar os clichês da vida, a sua dor já é um deles.
Cá estamos nós de novo, nesse velho dilema entre poesia e solidão.
Eu sempre apareço quando você se esconde, sabemos bem...
Alguém tem que segurar a barra, eu uso as letras, você as lágrimas.
Ninguém precisa saber, vou te desfaçar de pedra outra vez.
Pegarei alguns papeis velhos, apontarei seus lápis antigos, e não se preocupe comigo...
Sobre estar só, eu sei.
-Monólogos com o Eu Lírico
Sinto pelo seu olhar
Aquele sentimento de fúria
Sinto pela sua presença
Aquela ignorância pura
Sinto em suas palavras
Certo desprezo, sem cura
Me diz, o que foi que eu fiz
Me diz no que foi que eu me tornei
Me diga, como eu faço pra passar...
nasci do fogo,
nas chamas aprendi amar,
no desejo do momento
senti o ardor que ilumina meu caminho,
meus passos na escuridão são cobertos
na vontade de crescer,
ao cair me levanto sem remorsos
pois carrego medo em minha mãos
serei aquele que verá a ultima vez antes de morrer...
E foi assim, de repente, que você apareceu e entrou pela porta da frente.
Já no salão principal e sem cerimônias foi logo conhecendo todos os meus sentimentos.
O primeiro foi o medo, que desapareceu depois que se encantou com sua gentileza e seu abraço.
O segundo foi a solidão, que se levantou da mesa e foi embora quando ficou fascinada por seu carisma e educação.
O terceiro foi a tristeza, que sumiu ao se maravilhar com sua simpatia e senso de humor.
O quarto foi o tédio, que partiu sem deixar rastros depois de ficar impressionado com sua conversa cativante e inteligente.
O quinto foi a carência, que saiu de fininho
quando se deslumbrou com toda a atenção e carinho que recebeu.
E quando me dei conta, já não havia mais ninguém na festa. Éramos só nós dois, dançando juntos a música do amor, ao ritmo da batida dos nossos corações.
[NO MEIO DO CAMINHO]
Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje, segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
Sinceros abraços,
laços compartilhados
que aquecem o coração,
que juntam pedaços,
que partilham emoção
no momento exato
afugentando a solidão
com um necessário amparo.
Minha Rosa
Aonde está a Rosa
Pela qual me, apaixonei?
Será que a perdi?
Não consigo mais achá-la
Será que sou eu?
Que não consigo mais vê-la?
Como viverei sem ela?
Quem irá aformosar meu jardim?
Ela parece estar tão perto,
Mas não a vejo,
Sinto-a raramente.
Procurarei-a sem cessar
Até que a lua e as estrelas
Parem de embelezar...
O meu triste luar.
Efêmero
O vento de ontem não é o mesmo de hoje,
Nem o mar permanece igual quando navegado,
A certeza torna-se incerta no amanhã,
Basta uma palavra, um gesto, um pensamento e o próprio tempo contribuem para o efêmero.
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam e que por alguns instantes alegraram a nossa existência,
Deixam em nosso coração a sensação que poderia permanecer mais.
Mas, a vida providencia a efemeridade
Tristeza? Às vezes!
Entretanto, me acostumei ao efêmero.
A vida também me ensinou a entender as quimeras interrompidas pelo acaso ou destino.
o que sei, é que caminho, a paciência e a fé é o que resta.
Talvez algumas das efemeridades da vida ainda venha trazer a primavera.
Se palavras descrevessem o estado da minha alma, talvez não passaria os dias em exílio,
nem afundaria na maré...
No entanto, é impossível descrever o quanto dói:
A dor de se viver aquilo que se é.
