Poema sobre Julgamento
Ninguém tem o direito de me julgar, pois ninguém, além de mim, sabe quantas vezes consegui me reerguer após cada tombo, não existe melhor opinião sobre mim do que aquela que eu possa dar. Se quiserem saber sobre mim, é a mim que devem perguntar. Como julgar, se nem sabem de onde vim, nem quantas lágrimas meu travesseiro já enxugou, não sabe das dores de minhas renuncias, e muito menos das escolhas mais acertadas de minha vida. Podem até achar que o próprio caminho que seguem seja o melhor, porém, jamais será o único. É muito melhor admirar alguém por ser diferente, do que julga-lo por ser igual. A arbitrariedade de um julgamento precipitado fere muito mais a quem julga, após conhecer a verdade, do que para o julgado, que tem convicta, sua consciência. A pior leviandade percebe-se naquele que julga até pela aparência, sem conhecer o caráter, é como se julgar as flores pelos espinhos. Se quiseres estar certo sempre, nunca julgues.
A sensação é de que vivemos em um grande Big Brother, julgados por olhos que, muitas vezes, existem apenas em nossas cabeças, e que, se não vencermos em todas as áreas da vida, não ganharemos o prêmio final.
Só vou julgar quem julga e criticar quem critica. Sei que sou hipócrita neste sentido, e por isso não sou. Tenho orgulho disso. Sim, este é meu ego.
Servimos a Deus aqui. Sei que nem todos acreditam em Deus, e tudo bem, é o mundo moderno, não julgamos ninguém, mas protegemos uns aos outros, cuidamos uns dos outros.
Preciso entender que a conversar será com a minha consciência e tendo Deus como testemunha.
Por isso, o julgamento do outro não cabe nessa conversa!
Quando as pessoas têm uma opinião sobre você, é muito difícil mudá-la. Elas já julgaram você, gostam de rotular e desejam que você permaneça com esse rótulo para sempre. Você foi alocada em um lugar na sociedade delas, e é aí que querem que você fique.
Não conhecemos nada da realidade d’outro e, às vezes, queremos julgar e impor nossas (IN)verdades como soberanas.
Os estranhos são os que levam a diferença e cor a um lugar
Sem medo do que o outro vai dizer ou como vão olhar, pois já se acostumaram com os julgamentos supérfluos.
As falas de incompreensão sobre como age não deve te abalar, de pouco importa se com 30 anos parece ter 15, as crianças costumam irritar ou alegrar a vida das pessoas. Se é assim, não há motivo pra se temer o julgamento, de uma forma ou outra isso sempre acontece, que seja se divertindo como se realmente é.
Os elogios convencionais muitas vezes tomam a forma de julgamentos, embora positivos, e às vezes são feitos para manipular o comportamento dos outros. A comunicação não violenta incentiva a expressão de apreciação apenas para celebração.
A ordinariedade julga indigno aquilo que nunca irá entender e traduzir, nem por milagre, tampouco por decadente empatia.
As palavras, que por aqui vou deixando, o meu olhar atento, o sorriso tímido, não são factores suficientes para julgamento. Assim, peço-vos ... não me avaliem pelo que é visível aos olhos, pois nada é o que parece ser. Atrás do parecer, existe SEMPRE uma alma por revelar, que apenas é sentida por aqueles ... a quem me deixo ler.
Você não desonrará as perfeições Divinas por julgamentos indignos Delas, desde que você nunca julgue Deus por você, e desde que, também, você não atribua ao Criador as imperfeições e as limitações dos seres criados.
Não é nosso dever julgar e condenar pessoas... Creio que nem mesmo o próprio Deus está a exercer o que é de direito somente d'Ele! Antes enviou um advogado "CRISTO" que nos ensinou sermos agentes de salvação e não de julgamento e condenação.
