Poema sobre Existência
“Não se trata apenas de existir, mas de reconhecer no que se vive. Meu corpo é real ou sou prisioneiro do próprio sonho?”
Metade de mim é amor e a outra metade perdão e gratidão. Nem todos foram feitos e criados para gostarem da forma e do jeito, que sou.
A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o medo surreal de tudo perder. Para Schopenhauer, viver é estar preso a um ciclo infinito de insatisfação. Nunca estamos felizes e satisfeitos, a maior satisfação do sentido da vida e da feliz existência resume se na incessante busca do novo, inacessível, absoluto e efêmero, mesmo que seja ficcional ou simplesmente absurdo. Parece me que o fluido vital espalha se muito mais no querer do que ter e enfim conseguir.
Diante de ti, mergulho na profundez do teu olhar, o qual é muito vívido e sereno, admiro cada contorno da tua face, a vitalidade das tuas cores, os teus lindos cabelos e outros detalhes do teu ser, és uma mulher de bastante expressividade, assim, por alguns instantes, ocorre uma conversa sem palavras, de muita verdade, entre a tua existência e os meus sentimentos revestidos de vivacidade no sofá dos meus pensamentos.
Eu sinto o impacto que não pode ser reprimido diante desta perfeição inexplicável de uma arte majestosa, a qual foi divinamente traçada, juntando cuidadosamente suas linhas, formas e relevos, evidenciando sua natureza charmosa, fonte de muitos sentimentos com uma intensidade enriquecedora, avivamento imediato, presença que transforma, deste jeito não é à toa que fico tão impactado, resultando em uma inspiração fervorosa, que reuni palavras sinceras, intensas emoções e a sua existência maravilhosa.
Optar por uma vida mais simples é diferente de querer simplificar a vida. Viva de forma simples, mas não ignore a complexidade da sua existência. Uma vida simples é diferente de uma vida vazia, com falta de conteúdo.
A luta é constante, não apenas contra o mal que assola a humanidade; sobretudo, contra o mal que há em nós mesmos, o qual enfrasca a vida com a própria existência.
"A alma humana é como uma bateria que precisa ser constantemente recarregada para que possa funcionar bem".
Na vida há momentos que nós escolhemos a mudança, mas em outras ocasiões é a mudança que chega até nós!
Somos o breve despertar da matéria para si mesma. Por um instante, átomos dispersos pelo cosmos se organizam, ganham forma e consciência, e ousam perguntar: 'o que sou?'. Mas não há um centro fixo, nem um propósito evidente — apenas o fluxo contínuo da existência, que se dobra sobre si em miríades de formas. A humanidade, nesse contexto, é uma metáfora do próprio universo: instável, transitória, mas plena de significado enquanto acontece. Existimos como quem sonha, e talvez a vida seja apenas o modo como o cosmos se contempla, silenciosamente, antes de adormecer novamente.
O início de tudo não foi um momento, mas uma ausência: a ausência absoluta, onde nem mesmo a ausência podia ser concebida. Antes de qualquer tempo, qualquer espaço, qualquer lei, havia apenas o impensável — aquilo que nem o nada consegue nomear. E então, sem porquê, sem finalidade, sem testemunha, o ser se insinuou: não como um estouro, mas como uma inevitabilidade silenciosa, um gesto que não pôde ser contido. O que chamamos ‘início’ não é o princípio de algo, mas a fratura do impossível — o ponto em que a inexistência já não pôde mais se sustentar e, ao ceder, deu lugar à possibilidade. O tempo nasceu junto com o espaço, como dois gêmeos siameses, costurados pela necessidade de que algo se transformasse. A matéria não veio depois: ela sempre foi o desdobramento desse impulso primordial, o eco daquela primeira vibração sem origem. O início não aconteceu, ele ainda está acontecendo, a cada respiração, a cada pensamento: o universo segue começando, incessante, em nós, através de nós, apesar de nós. E talvez seja esse o maior segredo: que o início nunca terminou.
O caminho da terra é um intenso sofrer, pois a escuridão é a mãe da vida e a luz a vereda do existir
O vazio existencial não é somente a tristeza sentida, mas um transbordar em si mesmo diante do excesso da falta
Cultivar a esperança é cultivar um belo jardim, para fazê-lo florir é necessário mais do que plantar, acreditar que dias melhores virão ao colher do campo os lírios que formarão o lindo buquê da nossa existência
Muitos desconfiam da própria sombra, mas poucos acreditam que ela é prova irrefutável da nossa existência por estarmos de pé
Ora, mas o que é o sofrimento? São reações inconscientes por ações praticadas conscientemente durante nossa curta existência
Aqueles que nos honram mesmo sabendo quem somos, são aqueles que no fim das contas encontram ouro retirado do lamaçal da nossa mais profunda existência
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