Poema sobre Defeitos Parceiro
Bom Dia
Sorria com cortesia
em sua doce alegria exalando simpatia.
E porque és flor, és divina, és mulher...
Que tua delicadeza e jeito impar de ser, alimente e,
dê um toque de magia nos seus atos e ações.
E que jamais se perca sua alegria, estima e esperança de vida.
Para a inocência seja sempre luz;
adolescência motivo de espelho e conduta;
e para a maturidade um novo sol que se abre e ilumina
cada amanhecer, com brandura e candura.
"Sejas sempre a paz que acalenta e agasalha,
amor que quebra a dureza de corações endurecidos
e coloque em cada um deles a sementinha de fé e esperança,
fonte de vida e amor!"
DE TODO JEITO
Tem amores que são assim
Vem devagarinho
Pousa de mansinho
Faz do peito seu lar
Há amores que vem de repente
Bagunça o peito da gente
Vira do avesso
Arrebata por inteiro
Existe amores que vem e vão
Outros que insiste em ficar
E tem o seu
Que eu não sei explicar.
FÔLEGO
--Você ferrou meu coração
Foi o que ele disse
--Não! Eu o salvei
De corpos vazios
Peito sem saudade
Noites sem sonhos
O salvei da mesmice
Dos dias comuns
Da vida sem tempero
O salvei de ter sempre os pés no chão
De ter todas as respostas
De não fazer do sim ou não a única opção
Salvei seu coração de sua própria razão.
LINHAS
Ontem, quando o sol terminava seu expediente, sentei em um banco de praça pra guardar na pele seus últimos raios. De frente pra mim havia uma senhora de cabelos cor de lã. Usava um vestido de tecido florido, um casaquinho preto e chinelinhos que só as avós usam.
Ela estava entretida fazendo um sapatinho de crochê, nem notou minha presença. Eu me perdi nas linhas do seu rosto tentando ler as histórias que o tempo escreveu. Noites mal dormidas, amores que se foram, marcas de sorrisos e o tanto de saudades guardadas naquelas covinhas.
Suas mãos já não tão ágeis continuavam a dar forma à linha, traçando caminhos, dando nós, modelando o fio. Acredito que provavelmente aquele sapatinho fosse pra presentear alguém que ainda viria ao mundo, uma pessoinha que como aquele fio ainda estava sendo modelada e um dia daria seu primeiro choro pra vida e quem sabe um dia, num futuro distante também sentaria ali naquela praça com um novelo de linha traçando seu caminho
Ou lendo as histórias nas linhas que o tempo escreveu no rosto de alguém.
CAFÉ, CHUVA, EDREDOM
Lá fora a tarde acinzentou
O dia perdeu as cores
O alegre sol se escondeu
A chuva parece tão triste
Até as gotas que escorrem na janela parece chorar
Aqui dentro uma xícara de café frio
Um edredom que já não aquece
Um livro infeliz na cabeceira
Parece que todos percebem
Seu lado vazio da cama.
O que serei?
Se não sei o que busco,
Se meu coração está avulso,
Dilascerado em mãos alheias.
Se o que me presenteia,
Traz bem mais do que um presente.
Sei o que os deixa contente!
É se não o egoísmo;
Que é se não o próprio abismo,
Que a sua alma se enleia.
A boneca de porcelana
Quando eu era criança eu quebrei uma boneca de pano de cabeça de porcelana que pertencia a minha Vó. Compelido pela culpa e pelo medo a escondi na própria estante onde ela ficava de enfeite, entre outros trecos e troços lá guardados a escondi junto com seus próprios cacos.
Se passaram dias e a culpa em mim se estendia e eu me perguntava o porquê de eu não ter feito diferente, mas já era tarde, já o tinha feito, já tinha quebrado a boneca de minha vó.
Quando resolvi consertar o erro sem conserto, me fiz de espanto: A boneca não estava e nem mesmo seus cacos.
Mas onde será que estava a tal boneca? Jogada fora provavelmente... Ah... Minha culpa não passou, ela continuou a me ferir, veja bem, a boneca escafedeu, sumiu dali!
Os dias se passaram e a boneca apareceu!
Já não mais naquela mesma estante estava.
Minha avó tinha colado caco por caco, pintado novamente traço por traço!
Então lhe perguntei:
- Vovó, a boneca ainda prestava? Fui eu quem a quebrou vovó, me desculpe, estou muito triste por isso.
- Nem a sua tristeza meu filho e nem a culpa consertariam a boneca, apenas cola, muita paciência e amor. Ingredientes que você não possuía, só eu. Deveria ter me procurado e eu te ensinaria a consertar seu erro.
Escondemos o nosso erro, não buscamos resposta de Deus, o ignoramos completamente, esquecemos que quem nos ensina, que nos mostra como mudar o caminho, consertar os erros, refazer a nossa Historia é DEUS.
Busca resposta de Deus e os seus problemas podem ser resolvidos muito antes do que você esperava. Amém?
Por: Igor Improta Figueredo
Soneto de um Segredo
Eu tenho alguma coisa aqui guardada,
Mas não há verbo que a diga. (ainda)
Algumas palavras pela voz entoada
Solfejando canções de uma voz bendita.
Tem coisa que nem a poesia revela,
Coisa que até o diabo duvida e Deus não espera...
Tem coisa que se diz e outras que nem deveríamos pensar.
Algumas verdades até machucam o coração de quem para, para escutar.
Mais este efusivo verso para ela aqui dito,
É dotado de um segredo muito quisto e bonito.
Só um toque poético suspirado para o ar!
O segredo que aqui guardado,
Em meu peito entalado
Uma hora fugirá pela boca a ecoar!
Igor Improtta Figueredo
É a poesia que[...]
É a poesia que não se encontra em livros, ou em guardanapos de bares. Nem em cartas anônimas. Não vai ser o tipo de poesia que você pesquisa na internet, para colocar nos status. Também não é o tipo de poesia que se escreve a pressas em uma folha de papel amassada, que é dobrada de qualquer jeito, e colocada em uma garrafa vazia de whisky, para ser arremessada no mar, não não.
Ela é a poesia que pode ser encontrada em um ponto de ônibus, mexendo distraída em teu celular. Do tipo que acorda com cabelo bagunçado, e mesmo assim continua encantadora. É a poesia viva, que sente cólica todo mês, mas é tão forte, que não deixa de negar teu sorriso gentil. Ela é poesia que pode ser encontrada sentada no cantinho do ônibus, perto da janela, com seus fones de ouvidos. Ela é a poesia que a cada fio de teu cabelo, é como se fosse os versos mais bem escritos. Ela é tão poesia, que ficaria grande demais para ser poema. Ela é a poesia que […]
— Shandy Crispim
Vamos marcar de sair
Quem sabe passear de mãos dadas
Em qualquer rua dessa cidade,
Nossos olhares podem dançar
E o tempo pode parar.
Vamos marcar de se encontrar
Quem sabe domingo a tarde
Quem sabe eu te fale
Coisas que eu não falo
Que eu não falo a mais ninguém.
E quem sabe possamos nos olhar,
E ver o fim da tarde
Ai quem sabe possamos notar
Que ainda não é tão tarde
Ainda não é tarde para amar.
Sempre
"Pra sempre" pode ser muito tempo...
Muito tempo pode ser pra sempre...
Pode o tempo ser pra sempre?
Sempre pode não ser o sempre,
Mas sempre tem a profundidade do tempo
E a força da eternidade.
Sempre é meu objetivo
Sempre sentir o sempre
Vem ser o meu sempre
Então me deixa te perseguir pra sempre...
O Teu Rosto
Eu não quero mais ver teu rosto
Ele sempre tem que voltar
Nesse barulho todo aqui dentro
Que teu silêncio faz
Será que é pedir demais
Te esquecer?
Teu rosto ficou em mim
É nele que minhas mãos querem estar
É nele que meus lábios querem encostar
Nesse calor sereno
E esse perfume feito chá de canela
Olhando nessa janela
Que é teu olhar ao meu.
Será pedir demais te beijar?
Que te esquecer te lembrando
A qual escondo o por dentro,
Estar difícil bem te amar
Porque por dentro eu morro
E o teu rosto permanece em mim.
DA VAIDADE DO HOMEM
Que belo seria o mundo
Se não existisse a maldade
Ódio, ganância e avareza
E ainda tem a falsidade
De um ser insensato
Mergulhado na vaidade.
Um mundo capitalista
Onde o valor está em "ter"
Não importando o preço
Vivendo como se não fosse morrer
Parece o fim dos tempos
Não há para onde correr.
Oh homem, pobrezinho homem!
Já dizia o poema
Parece até especialista
Em corromper sistema
Vive dando jeitinho
Golpes, trapaça e esquema.
É triste a realidade
De onde vem o lamento
O homem de tão mesquinho
Não reparte o alimento
É como se levasse o dinheiro
No dia do sepultamento.
Mas esta é a realidade
De um ser sem valor
Que mata o semelhante
Se preciso for
Pela ganância e olho gordo
Fazendo da terra um horror.
Em meio a este absurdo
Fica a indagação
Onde estão os deuses
Com toda a resolução
Colocar este ser tão cruel
Rumo a aniquilação
Eu até sofro com isso
Mas creio, é a solução!
O Teu Corpo
Eles vão me chamar de louco
Quando eu começar a gostar do calor lá de baixo
É que tua pele tem o perfume do pecado
Mesmo sabendo que é proibido,
É proibido imaginar que eu possa gostar
Do calor do castigo por te amar.
Eu prefiro o meu calor no teu frio
Mesmo sabendo que no teu corpo
Tem o pecado e a dor
Nesse macio frio quero todo dia estar
Quero tocar as sete arpas da lira
E como um lírio perfumado te beijar
Tenho que me conter
Que desejo teu corpo
Que desejo teu abraço ardente
E que não me conteria em apenas pegar
Em tua mão delicada sem te abraçar
Eu não quero mais te assustar
Talvez seja melhor viver sem te ver
Não dar mais para te ver e não ser ninguém.
Não ter um significado para alguém
É como morrer e não ter velório.
Morro quando tu viras as costas e vai embora
É porque sinto que se vai um pedaço de mim
Um pedaço de mal caminho
Um mal caminho mau andado
Que desejo com o desejo sem fim
É porque enfim te quero
E com toda ternura te venero
Mas te respeito confessando que nunca trilharei
Esse teu caminho ao meu
É que quero teu corpo ao meu.
@Cicerolaurindotextos
Morro quando tu viras as costas e vai embora
É porque sinto que se vai um pedaço de mim
Um pedaço de mal caminho
Um mal caminho mau andado
Que desejo com o desejo sem fim
É porque enfim te quero
E com toda ternura te venero
Mas te respeito confessando que nunca trilharei
Esse teu caminho ao meu
É que quero teu corpo ao meu.
@Cicerolaurindotextos
HÓSTIA RADIOATIVA
A Liturgia do átomo será o ritual da nova mística
Que impedirá a deflagração da bomba.
Deus deslocou-se do Macro para o Micro.
Seu trono não está mais no Céu,
Mas no atrito das fissões nucleares.
É preciso ensinar o catecismo atômico e fazer o homem engolir
a Hóstia Radioativa!
Só assim aplacaremos o novo Deus-Átomo.
Já não suporta as blasfêmias da ignorância humana,
Que teima procurá-lo, onde já esteve.
ENTRE COSTURAS
Tenho vontade de tramar ternura
Em colares de amores ressentidos,
Adornar vestidos com babados de doçura,
Descoser as linhas que sustem a angústia
E entre costuras de sonhos bons,
Desatar laços de esperança e otimismo.
Em camisas abertas ao desespero,
Pregar botões de alegria e dinamismo.
Coser com ponto miúdo os bons amigos
E alinhavar os fúteis cós dos desmazelos.
E entre costuras de sonhos bons,
Cortar tecidos macios e coloridos.
Apenas um deles
Se me tomarem por sombra
De uma porta entreaberta...
Meus olhos espreitam as velas
Do morto sendo velado.
De todos, menos culpado,
Pois já não creio na espera
Além do corpo enterrado.
Se me tomarem por sábio
Que do saber observa...
Do pasto, a mesma erva
Que alimenta o gado;
O verme no chão molhado
Que se oculta na terra,
Na cova do sepultado.
Se me tomarem por cama
De um bêbado adormecido...
Na esperança do esquecido
De jamais ser encontrado.
Como um braço amputado,
Sou o membro invisível
Que deseja ser lembrado.
Se me tomarem por único,
Serei apenas um deles.
O LOUCO
Louco que louco
Que sabedes das suas demências
Talvez não seja louco
Ou talvez seja
Mas o louco que louco
Que se presume sapiente
Tende mesmo a ser louco
Puro demente!
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