Poema sobre Cultura
Parafraseando Olavo Martins Bilac, o príncipe dos poetas brasileiros e meu grande patrono sobre amor cívico das estrelas da cultura do Brasil, exercido ininterrupto pela Liga da Defesa Nacional, desde 1918, o poeta diz em seu soneto - Ora (direis) ouvir estrelas, o soneto de número XIII da coletânea de sonetos Via Láctea. " E eu vos direi: Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas." Assim também vos digo " Amai para entendê-la. Pois só quem ama pode ter ouvido e olhos, capazes de ouvir e de entender a Amazônia. Ela existirá para sempre, bem mais que um grande punhado de verde, distante de tudo que dizem os teóricos da grande floresta.
Que a dúvida me traga discernimento emocional, que a decepção me ensine que não sou dona de nada, que o choro que teima em molhar meu rosto, lave minh'alma e meu trajeto inteiro...e que no final das contas, me descubra humana, falha e plena de possibilidades."
Penso que os pensamentos que cultivamos moldam e transformam nossa realidade, não é fácil domá-los , eu que o diga...mas é tão recompensador, pois uns momentos de reflexão são a diferença entre o teu sonho e tua realidade."
Toda obra de arte de qualidade uma vez gerada, aguarda eternamente encontrar especificamente seu verdadeiro dono.
Muitos ainda são reféns de vossos medos e cultivam grandes segredos. Eu não tenho segredos pois espalho tudo que vivo, com diversas pessoas, por diversos lugares e por diversos motivos, naturalmente.
Sinceramente, não sei se a qualidade da produção cultural do Brasil se deteriorou ou adaptou-se ao público consumidor.
Haverá um tempo que a Igreja Apostólica no Brasil encontrará uma grande mãe indígena de bondade, para ser beata. Não em algum processo de canonização pois a cultura indígena tem espiritualidade mas distante de qualquer santidade humana. Sendo assim será reconhecida pelo amor e a vida de bondade a todos os filhos da vida, indiscriminadamente, pois a separação e a diferença sempre partiu da religiosa cultura européia na cultura indígena brasileira, todos são iguais.
A civilidade sem o bem e a caridade distancia se da generosa humanidade e concorre para uma vitalidade natural individual nativa, bem mais egoísta, exclusivista e embrutecida.
Politicas sociais, inclusivas e culturais me interessam mas politicagens demagógicas e sancionais de partidos políticos, não.
O mercado de arte universal tem o péssimo habito de super valorizar, divagar sobre a grande importância e valor das criações geniais do artista morto.
O autor não pode estar acima de sua obra, assim como o herói não pode ser superior à sua glória, pois ambos são mortais, mas suas contribuições são uma herança perpétua.
Se uma pessoa está aberta a olhar, ouvir e aprender e tem a oportunidade de conhecer lugares e culturas diferentes, encontrar e interagir com as pessoas dos diversos destinos e entender o seu modo de ver as coisas, terá uma experiência enriquecedora durante uma viagem. O contato com outras realidades nos estimula a acreditar que a essência do ser humano é uma só, mesmo com todas as diferenças que podemos ter na aparência, no poder econômico, na formação, na cultura ou em relação ao lugar onde nascemos. Todos nós temos o direito de defender nossas crenças, valores e costumes de acordo com a nossa formação moral e social, mas a experiência que adquirimos ao conhecer outros lugares nos ajuda a aceitar as diferenças, aprender a valorizar a vida e a crescer como seres humanos.
O contato com outras realidades nos estimula a acreditar que a essência do ser humano é uma só, mesmo com todas as diferenças que podemos ter na aparência, no poder econômico, na formação, na cultura ou em relação ao lugar onde nascemos.
Tolerância, respeito mútuo, amor ao próximo, paciência e bondade são as melhores formas de lidar com as pessoas. Quando falta uma dessas opções a tendência é caminhar para o conflito, agressões e até mesmo para a violência.
Diante de tantas imagens retocadas e de tantos artificiais movimentos, o silencio e o escuro são os principais aliados da verdade e do natural pensamento.
Sou parte do passado. Venho de uma geração com formação de caráter e personalidade, entre uma família de pai e mãe, crença em Deus e amor cívico a terra onde se nasce. Nestes tem tempos tínhamos valores e não tínhamos preços. Hoje a realidade, mudou com a transfiguração de novos pesos e conveniências adaptáveis, paternidades e maternidades isoladas, a crença na tecnologia e o comprometimento transitório só onde se tem vantagem. Agora todos tem preços e por desuso, não tem valores, algum.
Nas modernas sociedades urbanas do século XXI, o absurdo, o bizarro e as transgressões comportamentais crescem assustadoramente. As múltiplas personalidades antes travadas por sistemas elaborados de mentiras e duplicidades, com a internet ganham a liberdade por meio de perfis falsos pois o anonimato entre os pares é sempre garantido. O sigilo gera um propicio meio e uma blogosfera de abrigo. A escassez das oportunidades e a exigência da concorrência de mercado de ser sempre o melhor, o mais preparado e o mais espetacular, geram em silencio danoso submissões e masoquismos cada vez mais íntimos e atrativos. Poucas pessoas e muitos personagens. Afinal a perfeição em tudo distancia da verdadeira realidade humana.
A grande divindade "criacional" universal na arte é a luz que fala por intermédio dos seus canais artísticos pelos movimentos, pelas vibrações, intercessões das formas e das cores.
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