Poema sobre Cultura
As feiras de arte pelo Brasil ainda são vitrines para os interesses meramente comerciais das galerias nacionais e estrangeiras, distantes da verdadeira cultura nacional, do desenvolvimento e oportunidades para o setor, dos trabalhos e projetos inclusivos e sustentáveis dos maiores profissionais do mercado e da maioria dos artistas.
A criminalidade no Brasil ainda é mais forte, por que está de forma torpe mais próxima do dia a dia das populações de trabalhadores nas favelas e nas comunidades de baixa renda. A força de segurança cada vez mais fraca e longe por sucessivas politicas publicas equivocadas pela beligerância, afinal o único dialogo efetivo que poderia ser iniciado de forma eficaz, seria pela cultura resgatando nos lugares esquecidos uma nova oportunidade comunitária e cidadã. Enquanto incendiarem os lugares para matarem alguns mosquitos, todo mundo perde pois as queimadas só mais enfraquecem o solo que poderiam ser bem mais férteis.
Todos os sonhos devem ser perfeitos, lindos e impossíveis pois a triste e amarga realidade cada vez mais nos castra com suas factíveis e coerentes impossibilidades.
Toda posterior criação muito feliz nas artes plasticas e visuais via de regra demanda de todo um trabalho de observação, sintonia e elaboração mental antes mesmo da escolha criteriosa da plataforma, suporte, materiais a serem acrescentados como aliados ou dificultosos da execução. As mais felizes obras de arte são imaginadas, executadas e solucionadas em primeiro plano na mente do artista. Existe sim espontaneidade mas diante do possível criativo.
Não consigo ver a arte contemporânea fora de seu papel institucional construtor na linguagem prospera de ponte, atmosfera, instrução e interlocução da cultura, o tempo e a educação.
Ao estranho que me parece, tenho muito medo da implosão do falso Brasil distante do real sem os institutos do suborno, das negociatas e da corrupção.
Seja que nem os helenos, aprenda, absorva aquilo que é bom e construtivo, e repasse pós coisas boas devem se espalhar.
Assim geramos novas culturas.
Em arte se aprende com o passar dos anos que a criação do mais erudito se inspira inevitavelmente no mais simples e popular.
A grande diferença de quem abraça em verdade o trabalho nas esferas criativas, educacionais, artísticas e culturais é que independente do retorno financeiro, das regras do mercado e do engajamento em emprego, o trabalho não para. Não é possível estacionar nem por poucas horas a sensibilidade constante que movimenta em ação, hiper-atividade e sede de experimento o pensamento. De certa forma por isto que cada qual em sua direção, interesse e plataforma sem dizer diz que o trabalho passa a ser o principal regente do trabalhador.
Os bastardos, covardes, medíocres e ignorantes que são algo em bando, só perseguem aqueles que eles tem muito medo e julgam muito importantes.
O ser histórico do bem e do mal dificilmente morre pois com tempo parte de sua doutrina mesmo que adaptada ou distorcida reaparece por meio de seus seguidores, aproveitadores e admiradores.
A arte e a anti-arte em confronto nos caminhos oblíquos da chamada arte contemporânea. A matéria criativa e a anti-matéria destrutiva, evolução e involução perante as novas técnicas, plataformas, olhares e modalidades digitais tecnológicas. O artista como modus operandi propulsor da inquietação e o espectador como um isolado condutor do que quer ver e foi por ele intimamente criado. Artista e espectador em dialogo constante sobre a insólita realidade e a arte como instrumento de comunicação sensorial inventiva geradora de múltiplas perguntas e respostas, por infinitas possibilidades.
As crianças e os ignorantes tem algo em comum: eles não sabem, mas diferentemente das crianças, que partem do seu desconhecimento para contemplar e descobrir o mundo, os ignorantes acobertam-se de razões para justificar sua falta de conhecimento e continuam sem saber
A cor e a ação transmitem para o mundo sensorial atemporal as singulares emoções do artista, vindas de seu coração.
Ideologia provém da vã filosofia criada pela imbecialidade humana.
É o refúgio do homem fraco e covarde, que não tem capacidade de crescer pela modéstia e pelos preceitos da espiritualidade. Um ser fadado ao fracasso, porque falta-lhe força para externar o melhor sua individualidade e sua capacidade de vencer os obstáculos da vida terrena. Ideologia é sinônimo de fracasso moral e intelectual.
O desagradável da justiça humana nessa falta de consistência, na arbitrariedade ou mesmo na cegueira, causados pela mudança do seu entendimento, através do próprio homem no uso do tempo, cultura e vontades, existe para a sua evolução.
Para evoluir precisamos compreender que somos seres humanos antes de qualquer coisa! E tudo que cada um de nós temos como "cultura" são apenas influências externas herdadas de gerações anteriores.
Não existe hoje analfabetos de verdade. Existe sim uns poucos letrados que por egoismo e comodidade não querem ver e nem saber.
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