Poema sobre a Higiene Bucal
O Besourão-de-sobre-amarelo
é meu bonito confessor,
Ele guarda o meu segredo
de o quanto te quero com amor.
O Rabo-branco-de-sobre-amarelo
apareceu junto com a claridade,
É poesia voando para todos os lados
espalhando sementes de girassóis,
Ninguém domina nada o tempo todo
nem a mentira, nem a verdade,
nem a voz e nem mesmo o silêncio:
(Indomável mesmo é a liberdade
mesmo aquela que se acha que
pode controlar por certo tempo).
**"Sem Resposta"**
**(Verso 1)**
Eu te mandei mensagem outra vez,
Mas o silêncio foi tudo o que você me deu.
Olho pra tela esperando seu sinal,
E cada minuto sem você me faz tão mal.
**(Verso 2)**
A saudade aperta o peito sem perdão,
Fica um vazio onde morava a emoção.
Já tentei seguir, tentei me convencer,
Mas sempre volto a te querer.
**(Ponte)**
Por que você não responde, não me dá atenção?
Eu só queria ouvir de você uma explicação.
Será que errei, será que te perdi?
Ou será que nunca estive aí?
**(Refrão)**
E eu choro, sozinho no meu quarto,
Com as lembranças que me deixam em pedaços.
Eu te espero, mesmo sem saber,
Se algum dia vai voltar a me querer.
**(Verso 3)**
No rádio toca a nossa canção,
E a dor aumenta dentro do meu coração.
Tantas promessas, tantos planos ao luar,
Agora tudo se perdeu no teu olhar.
**(Ponte)**
Por que você não responde, não me dá atenção?
Eu só queria ouvir de você uma explicação.
Será que errei, será que te perdi?
Ou será que nunca estive aí?
**(Refrão)**
E eu choro, sozinho no meu quarto,
Com as lembranças que me deixam em pedaços.
Eu te espero, mesmo sem saber,
Se algum dia vai voltar a me querer.
**(Final)**
Sei que talvez eu nunca vá entender,
Mas ainda assim não consigo te esquecer.
Te espero, mesmo na escuridão,
Com a saudade apertando o meu coração.
O Véu de Lete
Antes do alvorecer, fui tudo.
Rei e réptil, mãe e mártir,
ferro e flor.
Fui punhal e promessa,
fui incêndio e oração.
Mas ao nascer, bebi do rio.
E esqueci.
O nome da lâmina que me cortou.
O rosto da alma que me amou.
Os juramentos murmurados entre dentes
na última noite de outra vida.
Tudo se perdeu.
Como areia entre os dedos do tempo.
E no silêncio do não saber,
floresceu o saber maior.
Não o saber das lembranças,
mas o saber do instinto,
da escolha que pulsa sem porquê,
do medo que avisa, da paixão que chama,
do erro que retorna como mestre.
Esquecer foi meu pacto.
Minha chance de ser novo
sem me ferir do antigo.
Pois se eu lembrasse…
ah, se eu lembrasse!
Perdoar seria impossível.
E amar, um risco repetido.
Cada gesto se tornaria prisão.
Cada encontro, um julgamento.
Mas neste esquecimento sagrado,
a alma dança.
Livre de correntes de glória ou culpa,
ela ousa errar de novo.
E ao errar, aprende —
não com a mente, mas com a essência.
No final, quando o corpo dormir
e o véu se erguer,
voltarei à margem do rio.
E saberei.
Mas por ora, bendito seja o esquecimento.
Ele é o ventre onde renasço.
É o chão fértil do esquecimento
que guarda a semente da eterna sabedoria.
O que é a vida?
O que é a vida? — pergunta que ecoa,
No peito cansado, na mente que voa.
É brisa que passa, é chama que arde,
É dança de sonhos, tão doce e tão tarde.
Vivemos cercados por mil afazeres,
Repetem-se os dias, iguais os deveres.
Na roda do tempo, giramos sem ver
O tempo escapando sem a gente entender.
Esforços vazios, caminhos traçados,
São passos mecânicos, já programados.
Mas onde a mudança? Quem vem despertar
A alma que dorme sem se questionar?
Seremos eternos escravos da pressa,
Ou vamos enfim romper essa peça?
Quem somos no fundo? Quem vamos ser?
Se o mundo é espelho, por que não ver?
Talvez sejamos nós o vento que vira,
A mão que renega, a voz que inspira.
Pois se ninguém vem... então somos nós
Que temos a força, o grito, a voz.
O FUTURISMO
Futurismo é o que vem, o que há de novo,
Mentes brilhando, pensamento fogo.
Cidades que surgem, são puro encanto,
Tecnologia e arte, tudo em um canto.
Máquinas que falam, em ritmo e som,
O futuro é agora, vem de onde é bom.
Do ontem ao amanhã, uma ponte se faz,
Transformando o mundo, em passos voraz.
Inovações voam, o tempo não espera,
No futuro, o impossível não há barreira.
E assim seguimos, com olhos a brilhar,
Futurismo, no ar, sempre a nos guiar!
Não me olhe
seu olhar é tagarela
um pouco bipolar
um dia se expõe,
e em outro se abstém
Malditos poemas calados
sempre amei poemas,
poesias nem tanto,
ainda mais quando
não me pertencem
Maternidade
William Contraponto
No corpo a vida se anuncia
como semente em terra ardente.
Mistério, dor e poesia,
num tempo que não segue em frente.
O ventre é sol que se derrama,
é casa antes do existir,
é chama antiga que se inflama,
sem nunca se deixar partir.
No colo nasce o infinito,
nos olhos — mundos a brotar.
É medo calmo e grito aflito,
é dar sem nunca se esperar.
Ser mãe não cabe em um conceito,
nem se traduz por condição.
É ter o mundo sobre o peito
e ainda abrir o coração.
O Homem e Sua Luta
William Contraponto
No campo onde a terra sente o peso,
Pepe caminha, mas não pede perdão,
sua vida é mais que um simples recomeço,
é a luta viva contra a opressão.
Sem ouro, sem trono, seu olhar é franco,
com mãos calejadas, mas alma acesa,
na verdade que surge de um simples estanco,
sua liberdade não é uma mentira, é certeza.
Na prisão do corpo, ele se fez inteiro,
não cedeu ao luxo que corrompe o ser,
seu coração é campo, seu espírito é feitor,
na luta constante por um outro viver.
Ele diz: "a felicidade não é mercado",
não vive por nada que o poder decida,
seu país é a rua, seu exílio, o fardo,
onde a justiça nasce, na raiz da vida.
Mujica, a lição que jamais se apaga,
um homem que resiste além da dor,
e na memória do povo, sua chama nunca se apaga,
pois o verdadeiro poder está no amor.
Sou como um dia normal.
Às vezes quente, caloroso
Ou insuportável.
Às vezes frio, aconchegante
Ou congelante.
Às vezes chuvoso, solitário
Ou nostálgico.
Mas nunca igual ao dia anterior.
UM ADEUS SEMPRE DÓI
Eu sei que todo começo tem um fim.
E para todo fim, há sempre um novo começo.
Fica sempre uma interrogação no final: por que é que tem que ser assim?
E as historias costumam deixar saudades. Marcas no tempo que passou.
E as marcas, às vezes, são tão profundas que nem o próprio tempo é capaz de apagá-las.
Quando menos se espera, encontramos pessoas que marcam a nossa vida...
E a gente se entrega, se joga, se funde sem pensar muito no que pode acontecer.
Somos capazes até de desafiar o mundo se esse mesmo mundo tentar nos impedir.
É o instinto de sobrevivência do amor que insiste em permanecer em nós.
Você com certeza foi uma dessas pessoas.
Conhecer você foi uma das melhores coisas que já me aconteceu.
Foi mágico, divino, inesquecível.
Você foi minha amiga na hora que mais precisei de alguém para desabafar,
Foi paixão nas noites solitárias e silenciosas.
Foi a minha segurança, meu apoio, minha defesa, quando o mundo insistia em ficar contra nós.
Mas tudo que vai, desaparece no infinito.
Como tudo nessa vida, o nosso amor um dia chegou ao fim.
Não estou arrependido, tampouco, vou chorar de saudades.
Eu apenas queria que você soubesse que ninguém, absolutamente ninguém, foi e será tão especial como você foi para mim.
Vá, siga a sua vida! chegou nossa hora, fazer o quê?
Não precisamos mais fingir que somos felizes. O tempo, o nosso tempo, já passou. E a gente esqueceu de acompanhá-lo.
Eu só quero que você se encontre do mesmo jeito que eu pretendo me encontrar.
E assim, a vida segue, a gente vem logo atrás, remando devagarzinho.
Aí a gente percebe que o horizonte que ficou para trás já não faz mais sentido.
E quando menos se espera, um novo horizonte aparece, belo, majestoso e muito mais interessante do que o que a gente conhecia.
O Bom Jardineiro
Ternura são as rosas
Lealdade são os girassóis
Serenidade são as tulipas
Generosidade são os cravos
Caridade são as orquídeas
Paciência são os antúrios
Gratidão são as gardênias
Decerto nem todo belo jardim
possui todas essas flores,
no entanto um bom jardineiro
cultiva no mínimo uma
variedade dessas espécies
Viver
Há dias que acordamos
E nos sentimos voando
Extasiados com o simples
fato de estarmos respirando.
Mas há outros
Que como dizia
O poeta Cazuza
É matar ou morrer.
Correr dos problemas
Não é a solução
Mais sim um refúgio,
Que buscamos pois somos feitos de carne e osso,
E não de pedra.
Lançamos muitas vezes ao vento
Aquilo que realmente importa
E assim rezamos arduamente,
Para que ela volte na próxima brisa.
Aplicada a grandeza aos fracos
Todos pensamos que somos grandes,
Mas em meio aos trovões
Somos todos tão pequenos
Para realmente saber o poder da tempestade.
Somos tão egoístas
Fazendo coisas por nós mesmos
Me sinto tão frio,
Em meio as avalanches de falsidades.
Os sorrisos estampados no rosto das pessoas
Não demonstram a face daquele
Que julga a todos,
Sem ser julgado.
Sem perder as esperanças
Continuamos em busca de sonhos
Pois nada é impossível,
Nas mãos de quem a verdade prevalece.
MULHER MOÇAMBICANA.
Mulher batalhadora.
És tu, mulher trabalhadora.
Tantas guerras vencidas.
Tanto sangue derramado.
Mas tu nunca desistes.
Sempre deste infinidade de chances a quem te magoa.
Mulher moçambicana
Eu te amo, minha amada!
O moleque da quebrada
teve que sair para trabalhar
cedo, procurar emprego,
Para sua família ajudar a sustentar.
O pai abandonou a mãe com três filhos pequenos para criar.
Faltava comida,Na casa não tinha nada, nem teto paredes ou chão, ali avia somente um colchão, muito amor e esperança de tudo um dia melhorar.
E o moleque da quebrada Que não arrumava emprego não arrumava nada, dele aos poucos foi tirado o pra ser de criança.
Não podia estudar, não podia brincar, no coração só levava ódio e ganância.
Com tão pouca idade o moleque da quebrada encontrou um cara, que dizia ter soluções para todos os seus problemas.
No fim do primeiro trampo chegou em casa com dinheiro para uma comida decente, e jurou para a mãe que a partir dali tudo iria melhorar.
Depois de uns corres vivia cheio dos malotes, e os amigos que se dizia praça cresceu o olho. Não via o que ele passou, ou o que tem passado.
A inveja é uma doença irmão, que cega os olhos, tampa os ouvidos e petrifica o coração.
O moleque da quebrada mais uma vez foi em cana, apanhou da polícia e foi parar no jornal, " adolescente de apenas 17 anos é preso por tráfico de drogas."
Brasil meu Brasil, pátria amada e idolatrada por uns e odiada por outros, como podes ser tão cruel com alguém que foi movido pelas circunstâncias,
O mundo do crime é mais rápido, prático, fádico e instável.
Porém como poderia o moleque da quebrada ver sua família morrer de fome e ninguém fazer nada?
Abstinência do amor
Um dia encontrarei um amor tão verdadeiro e tão intenso que jamais duvidadei de sua veracidade.
Pois o amor é relativo de quem ama.
É como uma droga viciante que não se consegueviver sem, e aos que se decepcionaram a fase da abstinência é a pior, ainda se tem sede de amor, mas tem medo de amar.
Um dia eu encontrarei um amor verdadeiro para chamar de meu,melhor do que conto de fadas, conto real.
E se esse dia não chegar, eu me amarei tão intensamente que não sentirei mais a dor da abstinência de um amor, eu serei meu amor.
Navego em ti
Sem medo de me afogar.
Perder-me em meio ao caos
Seria sorte
Desde que quisesses
Me encontrar.
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