Poema Rir de Charlie Chaplin

Cerca de 100017 frases e pensamentos: Poema Rir de Charlie Chaplin

É difícil explicar que um poema
não possui objeto como um navio
os recipientes desse uma estação as flores dela
Indivisível como um número primo
Ele foge do tempo como você
e acaba
quando você deixa de escrever deixa
de ler quando você não se
lembra mais do que você acabou de ser
há apenas um instante
durante um momento durante uma palavra
rampa do cais flama poeira cometa
que assobia para um bando
de pequenos pássaros cantando longe
sobre nós tudo afastado nada tangível
nem mesmo preto no branco

Inserida por pensador

Poema do infinito

tâmaras maduras em teus quadris
corpo em flor de anis
escapa vivo num torso místico:
todo o profano
Aruanda é aqui
nesta cama

Inserida por pensador

Último poema

Nestes lugares desguarnecidos
e ao alto limpos no ar
como as bocas dos túmulos
de que nos serve já polir mais símbolos?

De que nos serve já aos telhados
canelar as águas de gritos
e com eles varrer o céu
(ou com os feixes de luar que devolvemos)?

É ou não o último voo
bíblico da pomba?

Que sem horizonte a esperamos
em nossa arca onde há milénios se acumulam
os ramos podres da esperança.

Inserida por pensador

Censura pura

Escrevi um poema e cortaram minhas mãos.
Comecei a gritar e colocaram cadeados na boca.
Apenas pisquei meus olhos e vendaram minha face.

Foi exatamente isso que aconteceu naquele verão chuvoso.
As águas levavam a esperança.
Inconformado e revoltado sussurrei.

Os microfones estavam ligados e a voz ditou.
Foi a ignorância popular e elite boçal.
Se uniram contra a mesa farta.

Culparam a chuva, por isso mataram os rios.
Logo percebi um futuro febril.
Resolvi escrever.
A censura veio perceber.
Meu grito para alcançar a multidão.
Percebi o povo rodopiando bobo.
Estava eu sozinho.

É que em geral esperamos contar com a massa.
Mas a massa é manobrada pela imoralidade.
E distante vem um grito solto.
Alguém, a esperança no açoite.
Mas por todo lado repreensão.
O gado, o vaqueiro, o fazendeiro.
Todos colecionando a amargura.
Contra a pátria que mata fome.
Censura pura.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Poema

Quero estar junto ás estrelas,
com os pingos de chuva
encharcando meu vestido cor de sol.
Quero ver o sol nascer pela manhã
e sentir o privilégio de ouvir
você cantar para os pássaros.
Vejo um mundo a gosto,
sinto um mundo dramático,
mas que sorri como ninguém.

Instagram: @poemas_da_vida_sao_fantasia

Inserida por Yasmin_Barros_Lucena

Poema do espelho!!!!

Passamos uma vida, se justificando por julgamento alheio....se perdendo e se transformando naquilo que foi idéia de alguem. Não se descontrua, por um instante de neurose de um terceiro!!!! Encontrem-se no seu pseudocaos uma organização diferente... Permitam-se o nu no espelho da própria existência...

Inserida por carlos_henrique_toni

Poema sem verso Tiago Szymel

“agonia.melodia.dia.chuva.alma.mania.
gosto.boca.beijo.desejo.sabor.
calor.pulsar.sonhar.vibrar.
aqui.ali.acolá.depois.já.
sol.chuva.mar.horizonte.ar.pavor.calma.desespero.pausa.silencio.distancia.ausência.s.a.u.d.a.d.e.agonia”.

Tiago Szymel

Inserida por Pensadortiagoszymel

4 poema-não lembro a data


Hoje pensei em você, pensei tanto que nem vi anoitecer
Na madrugada o seu sorriso não saia da minha mente,
E eu não fazia nada além de pensar na gente.
Pensei em dormir para te esquecer, e advinha?
Fiquei acordada até o amanhecer...

Inserida por Rebeca1809

Caminhando entre as frases
do teu arguto poema,
tropeço em algumas palavras.
Daí, sentei e fiz um exame
de mim mesma,
e percebi que pouco sei do escolhido tema.

Inserida por ostra

O Último Poema


O amor não existe
O amor é bom demais pra ser real
As pessoas jamais vão saber o que realmente é amar

Inserida por jordana_moraes

POEMA I
O que há em você
que faz eu me sentir diferente?
O que há em você
que faz com que eu tenha esperanças novamente ?
O que há de diferente em você
que faz eu ter sentimentos?
Isso é diferente mas completamente igual
Como um dejavú com um final ruim
Mas que eu tenho a vontade de viver
Como você faz isso?
Ou melhor, como ousa fazer isso ?
Como faz eu acreditar na ilusão que dessa vez será diferente ?
E... por que você?

POEMA II
Há pessoas que comem por prazer
Outras por estresse
Ou por felicidade
Ou por tristeza

Há pessoas que não comem
Talvez por medo
Ou por estresse
Ou por felicidade
Ou por tristeza
Ou talvez porque não possam

Comer para alguns pode ser a coisa mais prazerosa do mundo
Para outros pode ser a coisa mais agonizante do mundo

Há de ter pessoas que encontram na comida uma forma de esquecer
Sua dor e sofrimento
De se afogar no mais profundo êxtase

E há pessoas que encontram na comida seus maiores demônios
Que ou são libertados ou são trancafiados em celas ainda menores

POEMA III

Você não pode se prender às pessoas
Porque uma horas elas irão embora
Você não pode confiar nas pessoas
Porque elas uma hora te decepcionarão
Você não pode entregar seu coração às pessoas
Porque elas o quebrarão em pequenos pedaços
Você não pode se permitir sentir algo por alguém
Porque uma hora você se arrependerá de ter feito isso
Você não pode conviver com pessoas
Porque uma hora elas vão te machucar, e para o seu bem espero que não seja fisicamente
Você não pode se abrir para as pessoas
Porque uma hora elas vão usar suas fraquezas contra você

Rabisquei um poema no papel
E dobrei em forma de avião
Fiz voar direto para o céu
Para pousar em seu coração

Inserida por SuelenCardosoFranca

Poesia é a lamina que medrilamina a alma
Poema espada que separa a apta medula e alma do espirito
Que aquece o coração escorre a seiva em sera quente pelas fendas da alma
Escuto as lagrimas rolando do meu rosto na noite
o dia céu cinza e a noite tão vermelho
A paixão e o amor sobre o fogo refina e na trinca com lagrimas de eros e o martelo de tor centelhas e sons do alto do olimpo...
Jornada entre alamedas o vento e espelho sangra percebo que já não dar para chegar

By Charlanes OLiveira Santos

POEMA DO VITRAL
Acorrentado por entender e alimentar a escolha que um dia fiz, fiquei!
Ao compreender que a vida tem possibilidades diferentes, acalmei!
Meus olhos e meu coração iniciou o processo de reconciliar com os contrários.
E aí sim, vejo que estou novamente me reencontrando.
E me reencontrando, recolho os cacos.
E recolhendo os cacos, me transformo em um lindo vitral (CLARIANO DA SILVA, 2016).

Inserida por djalma_clariano

Dizem que poesia não é poema.
Mas o poema está para a a poesia
como a poesia está para o poema,
bem como a poesia está para a prosa
e a prosa está para a poesia.
A única verdade mais pura,
a única certeza mais certa
é que a poesia, a prosa e o poema,
ambos alimentam a literatura
que alimenta a alma do poeta.

Inserida por RemissonAniceto

praça da saudade

na pálida luz de uma lembrança amena
no silêncio de um poema de Anisio Melo
me lembro da praça da saudade e nela
tua imagem sob o caramanchão
não há uma saudade ali inscrita
mas uma espécie de sonho, de passado
de águas de uma chuva fina
de sombras de uma festa

Inserida por pensador

SEM DITA

Num poema todo criado de incerteza
De noturna inspiração e de tristura
É que eu vi a insônia em desventura
E ( mais que desventura) de rudeza

Ditar em vulgar estro da aspereza
Um ardor na trova sem suavidade
Sem luz, sem brisa da venustidade
Que até nem sei se há tal fel frieza

Uma malícia, mística, uma mistura
Desta feita de medo, de amargura
E da lágrima duma dor derradeira

Ó lampejo, visão aflita e nervosa
Crias a poesia agasta e chorosa
Sem deixar provar a sorte inteira!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
27/08/2019, 05'35"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Poema

Quem és tu?

Quem és tu que me olhas,
fazendo com que meu coração chore,
com tão brilhantes olhos?
Quem és tu?

Quem és tu que maltratas uma alma,
fazendo com que ela derrame lágrimas,
mergulhando - a num mar de torturas?
Quem és tu?

Quem és tu que não me deixas dormir,
roubando-me momentos preciosos,
o descanso que é meu por direito,
fazendo o que fazes meu coração sentir?
Quem és tu?

Quem és tu?
Translúcido, transparente,
impalpável sem textura,
fazendo tal envolvência em mim?

Teu perfume é sem cheiro,
o acalento desapego,
teu abraço é desaconchego.
E como és implacável

Quem és tu?
Que avanças de mansinho,
fazendo do meu coração teu ninho,
e que pareces não ter pena de mim.
Quem és tu?

Bálsamo de amor divino,
ora sol ora luz,
que com tua misericórdia,
libertas - me da cruz, do fim?
Quem és tu?

Inserida por 1solangemalosto

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