Poema Retrato
Horas batem, sinos rompem
no retrato a mancha
de suor escorre
lento exagero
flor perpétua
solamente
roxa
Hoje o dia amanheceu tão claro
tenho em mãos o teu retrato
Mil razões, mil motivos para te esquecer
Mas como retirar do coração quem ama
como apagar da mente momentos de amor
Então... Hoje é o dia e a hora,
tenho que terminar esta história
antes que se torne eterna esta minha dor
Amor me diz que voce vai embora
viva tua vida, escreva a tua história
que eu ficarei com a minha dor
e ao abrir os olhos só terei lembranças de um amor
Inspiração é o retrato
Da sua alma.
O respirar nato,
Que produz paz e calma.
Onde o vermelho do teu sangue em cor,
percorrer tua veia estagnada.
Do ser que jurou o amor,
Fez vil promessa em beira de estrada!
Que a tua respiração
Traga o único verso tratado.
Do teu recomeço com a luz,
Embora, tu vivas em trevas e não tenhas notado!
Assim ,vás ao encontro de tua doce amada.
Reproduzas esse fiel sentimento do teu vigor.
Leva-as em tua longa jornada,
Mostre-a teu mais profundo amor!
É alegria que se pode sentir no retrato, de tão fiel, de tão verdade, de tão pura.
É alegria que quando meus olhos identificam todo o resto se dispersa.
É alegria que promove alegria, que proporciona alegria, que chama alegria, que pra sempre alegria.
A foto do nosso porta retrato
está intacta com seu belo sorriso.
Me encanta todo o passado
Me entristece não estar contigo.
Se o destino nos colocou nessa encruzilhada
onde encontros e desencontros acontecem
me perdoa meu amor, me perdoa minha amada
Você é um amor que não se esquece.
Dois minutos e mais nada,
É o que eu preciso
Para lembrar, do tempo,
Em que o retrato guarda.
Presa, de certa forma,
Naquele espaço de vida,
Ultrapassado.
Eu vou vivendo o presente,
Em meio a farrapos.
Ultrajante é a lembrança.
Memória desnecessária.
Pedaço de mim,
Do qual,
Eu não preciso mais.
Do qual eu não quero.
Dois minutos de raiva
E tudo passa,
Assim como você passou.
Vá pra longe, vá embora.
Dois minutos de calma
E eu me vejo,
Quase que feliz
De novo.
Quem se escondeu?
Quem fugiu, com medo de amar?
Quem mudou as cores do nosso retrato?
Quem queimou as flores, na véspera à desabrochar?
Retrato de Amor
No retrato que de mim faço
Não me vejo com feiúras
Mais sim com outros olhos
Tão somente os dela.
Ao lado dela me sinto
Alegre, feliz
Ao mesmo tempo bobo
E agradecido por tê-la encontrado.
Ela é...
Meu sol
Minha água
Minha alegria.
Melhor coisa que já me aconteceu
Ela é...
Minha vida
Meu coração
Minha alma
Esse poema, dedico a uma pessoa que amo muito!
Horas soltas…
Relógio descontrolado…
No chão um porta retrato quebrado.
Sobre a mesa rabiscos amassados…
Versos soltos ao vento.
Sentimento soterrado.
Coração quebrado.
Um desiludido!
Retrato do Meu Mundo
Eu tracei num papel as linhas do rosto de um anjo, de fundo desenhei uma paisagem tão bela quanto a foto do paraíso. Usei cores intensas, que ultrapassam qualquer saturação ou grau de pureza de qualquer tom encontrado na caixa dos lápis-de-cor. Aquela imagem atravessou minha retina e eu enxerguei a qualidade da matiz -que era perfeita- e o grau de mesclagem que era suave e tão interessante de ser admirada que, nem por um momento, ousei piscar. O canal alfa da imagem era tão perspicaz que cada pixel tinha uma opacidade única. Sendo usual referir-se também à reflectância da amosta como um atributo daquelas cores, que não mudariam nem mesmo sob condições de luzes diferentes ou ambientes variados. Era invariante sob mudanças de iluminação, extrai uma grande variedade de combinações de estímulos muito diferentes que geraram esse mesmo padrão de atividade em minha cabeça. Naquele retrato eu descobri o meu mundo perfeito, pois não poderiam ser vistas nem mesmo como uma quarta variante na definição das cores, era tão perfeita que deveriam ter sido usadas somente para pintar aos deuses. No nível atual da colometria seria impossível medir a composição desta imagem. A ciência não soube explicar, mas eu desenvolvi este método única e exclusivamente para desenhar a pureza da perfeição nos traços daquele rosto tão belo e daquela paisagem tão bonita. E não eram as cores espectrais. Descobri um novo mundo de cores para desenhar o meu mundo, que é você.
Re-trato
Me conheces como não sou
Pois é assim que me vês
Me vês como não estou
Mas como teu amor me fez
29.03.2011
A FOTO
Sidney Santos
Olhar penetrante
Existência admira
Retrato do instante
Câmera na mira
Mulher radiante
Expressão calma
Lindo semblante
Segredos n’alma
RETRATO NO TEMPO
Vejo-te amor antigo:
Fotografia na moldura;
nem tempo ou eternidade desfará.
E quando as horas passarem.
Longas... Silenciosas
no mundo exterior,
envelhecendo nossas noites sem luar;
os lábios e os beijos.
Tu estarás: intacto... Estático:
O mesmo riso, o mesmo rosto.
E abraçarei teu retrato
como se assim pudesse conter-te
eternamente, por entre os braços.
Sou a pessoa que eleva o volume e tapa os ouvidos!
Aquela que vê, mas não observa!
O retrato de ninguém.
O absoluto nada, o inexistente
Porém, existo ardentemente!
Mantenha-se real!
Não perca a coroa de pesares!
Seja nobre!
Conquiste!
Mas insisto em permanecer onde não há vida e tudo não existe!
Sou tudo e no fim nada me resta.
Humano e desumano.
Animal e consciência.
Fome e fartura.
Abundância de alma e escassez de espirito.
O próprio desejo e a indiferença.
A estética do imperfeito.
A gravidade que flutua.
A felicidade e a miséria.
A justiça que aprisiona o condenado!
Também sou o condenado!
A variedade da exclusividade.
O contexto belo do desamor no incompreensível.
A grandeza.
Imensidão.
O vazio!
A forja e o ferro moldado.
Vagueio dentre lágrima ao oceano.
O belo e o feio.
Um deserto na água.
A dor existente dentre a paz.
Sou vida, mas também sei morrer!
Homenagem a Recife
Recife Estado
Desde o passado
É um relato
Do seu retrato.
Veneza Pernambucana
E metropolitana
Patrimônio cultural
Desde os tempos de Cabral.
Cidade pura,
Da cultura,
Que bravura,
Com tanta literatura.
Com suas vistas naturais
E com seus mananciais
Não tem como explicar nem mensurar
O que me basta é admirar.
Se sou coração, sou retrato,
Sou o próprio público que faço...
Sou rei no meu domínio,
Súdito no meu reinado...
Sou luz que singra no espaço,
Sou estrela brilhante, sou astro...
Sou dos muros o concreto,
Das nuvens o asfalto...
Sou circo, criança ou palhaço,
Sou o próprio riso que ressalto...
Sou a noite que cai, em úmido orvalho,
Sou brisa, perfume e olfato...
Sou movimento guardado,
Em sonho relicário...
Sou o canto calado,
Sou silêncio, sou aplauso...
A Saudade Dói
A saudade aperta quando vejo seu retrato
Pudera eu ter um último abraço?
Penso na perda todos os dias
Você me faz falta, um dia foi minha alegria.
A saudade dói quando me lembro dos teus abraços.
Dos seus sorrisos marcados
Se você fosse eterna, minha vida uma bagunça não seria.
Sei que de mim você cuidaria
Maldita doença que te levou, E me deixou em um caminho de dor.
Nessa vida me restaram saudades que consomem onde existe amor
Onde estiver queira me guardar, porque ainda quero muito te encontrar
E toda essa saudade matar, sei que ai do céu esta a me olhar.
Meu eterno anjo da guarda queira me guiar para o caminho eu não errar e um dia eu poder te alcançar
Hoje eu sou uma menina cheia de segredos para te contar
Venha me levar para contigo no céu eu morar, onde a saudade não mais existirá.
A cruz não é o porta retrato da fé,
é a prática do maior amor que se consolidou na pessoa de Cristo
através do sacrifício de sangue pago por ELE,
o qual resgatou o homem que havia se perdido no pecado.
