Poema Quase de Pablo Neruda
Olhou em torno de si a manhã perfeita, respirando profundamente e sentindo, quase com orgulho, o coração bater cadenciado e cheio de vida.
Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer ir no parque? A temporada está acabando…” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca.
Cansado, cansado. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho.
O romance virou quase-romance. O caso virou passado. A situação virou coisa nenhuma. Mas a experiência é eterna.
Pedem-me pouco, pedem-me quase nada. O terrível é que eu tenho muito para dar e tenho que engolir esse muito e ainda por cima dizer como delicadeza: obrigada por receberem de mim um pouquinho de mim.
E se eu dissesse que tudo estava predestinado? Você acreditaria em mim? É quase como aquele sentimento de que nós já nos conhecemos antes. Um momento como este, algumas pessoas esperam a vida inteira. Por um momento como este, algumas pessoas procuram para sempre. E esse momento aconteceu conosco! Tudo muda, mas a beleza permanece e eu vou valorizar todo o amor que estamos vivendo. O amor está aqui... agora!
Pois é. Mas hoje eu até queria. Como quase nunca quero. Como quase nunca peço. Tentei e insinuei, mas minha força anda fraca. As circunstâncias me laceram e não me apraz esse apanhar, esse perder lugar. Não sei mesmo que caminho seguir. E o pior que nem é nervosismo o que estou sentindo, nem indignação, só paira sobre mim uma nuvem escura de fumaça e dúvida, sensação de perda de tempo, de resignação, até esperança tem me habitado nesses últimos dias. Esperança. Em mim. Irreconhecível. Ou trouxa.
E tive quase certeza de que Deus não existe mesmo, pois Ele, em sua infinita bondade, não faria isso comigo.
Momentos Errados… Pessoas Certas
Há momentos, situações tão erradas, quase mesmo que escusadas nas nossas vidas.
Momentos esses tão devastadores capazes de nos deixar completamente desamparados.
Momentos tão tristes que nos fazem pensar e repensar em tantas coisas que desnecessariamente fizemos, como nas tantas mil palavras inúteis, impulsivamente, proferidas.
Situações tão angustiantes que nos fazem duvidar, quase mesmo que questionar, a existência de tudo aquilo em que acreditávamos.
Situações essas tão negras, tão sombrias que tiram qualquer raio de luz, capaz de acabar com tamanha escuridão e acabar de vez com toda aquela nossa força que muitas vezes achamos inesgotável.
Sim, há momentos assim...
...mas também há pessoas certas que aparecem como que um anjo, como que um milagre nesses momentos tão errados!
Pessoas essas que só pela sua presença, nos fazem sentir mais aliviados do enorme peso que desabara nos nossos ombros.
Pessoas essas que só pela sua companhia nos fazem sentir menos sozinhos, menos perdidos nesse enorme turbilhão no qual a nossa vida se transformou.
Pessoas essas que só pelas suas palavras nos fazem voltar a acreditar nos sentimentos mais puros e lindos completamente perdidos no pesadelo que estejamos a viver.
Pessoas essas que só pelos simples gestos de carinho nos fazem trocar todas as lágrimas derramadas por um pequeno sorriso, mas tão cheio de esperança.
Pessoas essas que por serem quem e como são nos dão toda a força para contra as vicissitudes lutar e todas as batalhas da vida vencer.
Pessoas essas que fazem todo o sentido na nossa vida por serem tão certas, quase que uma bênção, nos nossos momentos mais errados!!
Antigamente, ser filho de pais separados era ser diferente, quase um anormal. Hoje isso muda. É tão normal que virou moda.
Eu tô tentando entender onde eu me encaixo nisso tudo. Tenho quase certeza de que eu não tô no topo da pirâmide, mas pelo menos não tô lá embaixo.
Hoje me assombrei contigo
Fiquei estatelada de espanto,
Quase morri ,solta a alma do corpo,
oco alucinante ,quase vacilante.
Olhei e pouco vi seu rosto.
O que vi não lembro parecia um vácuo.
Um vazio dês-sonhado e tosco.
Como se dentro de ti fosse um buraco.
Não me parecia no inicio,
Que a sua alma fosse tão escura,
Então rebentou-se em mim o frágil anelo,
Como rosa bela que com espinhos fura.
Nesse espanto eu petrificada fiquei,
Olhando sem ver-te nem fixamente,
Uma luz em treva dissolvida,
Buraco negro em forma de gente.
Sua falsidade , maldade puxando tudo,
Um imã imenso e triste e feio,
Cada passo apodrecia tudo,
Do início ao fim e o meio.
O susto foi maior que a dor que senti.
Ao sentir que o amor em mim se partiu.
Mas ao ver você como antes vi ,
Sei que o que vi nunca existiu.
Se é no chão
que tudo acaba
É também no chão
Que tudo começa.
Então
Fim e começo
São quase a mesma coisa.
O que nos falta
É aprender isso.
O que a gente quer da vida
Quase sempre é bem pouco;
Um afago, um carinho, alguém que faça calor
Quando os dias internos são muito frios
Uma caminhada lado a lado
Uma palavra de esperança
Um dedo que aponte alguma direção.
Pobre de nós que não temos nada disso.
Mas bem mais pobre e quem não tem nada disso
Para nos dar.
Noites de festas
Risos e sorrisos
Tempo perdido, solidão
A vida cicatriza quase tudo
O coração nem sempre aceita
Mais o tempo faz
A lua não é bela como era
O olhar sem profundidade
Tudo passa bem devagar
Sem interesse eu cochilo
Nem sonho mais de tão vazio
Tento abrir meus olhos
E mesmo assim não vejo
Não sinto o gosto que tinha
Nem me lembro como me sentia
O vento parou no meu quarto
O teu retrato não me balança mais
Os dias são iguais
As noites desiguais
O palco esta lotado
E as arquibancadas vazias
Todos só querem aparecer
E enquanto tento me esconder
Deixo você ir embora
Não sei o aconteceu lá fora
Aqui dentro continuo comigo
Continuo sozinho.
É quase certo de que o vento leva tudo a todo o momento.
Não uma dor...
O coração, nada leva...
Só o amor...
Pode até ser forte
E o coração bater acelerado...
Mas, assim como uma tempestade
A dor logo passará...
A morte é tão doce e indelicada
surge como uma proposta inegável
e quase sempre nos expõe sentimentos
que ignoram todas as tempestades.
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