Poema Quase de Pablo Neruda
Poeminha do coração
Contei a ti, meus segredos, abrindo meu coração,
Agora estou vulnerável,
Por favor, não me mates de desilusão.
Te dei as chaves da minha prisão,
Libertei meus medos, como quem se liberta da solidão,
Agora cabe a você, de triste fazer alegrar esta alma,
Pura, mas com compaixão.
Puro de Coração
Como gostaria de lhe dizer
O que realmente sinto,
Sem medo, sem meias palavras, por completo
Assim entregando meu coração por inteiro.
Mostrar que teu feitiço
Em mim, pobre mortal, funcionou.
Teu olhar, teu corpo e tua postura
Me cativa e alucina.
Queria quem sabe, força para mostrar este sentimento
Que em mim despertou, assim como o sorriso desperta para o amor.
Enfrentaria os dragões de Quixote,
Viveria a Comédia de Dante,
E viajaria pelos mares de Camões,
Se pudesse por apenas um instante
Sentir teu coração, teu respirar,
E se por ventura Deus deixar
Quem sabe por alguns segundos te amar.
Senti-la em meus braços, tocar seus lábios,
E provar do doce néctar da paixão,
Daria eu, a vida para senti-la
Enfrentaria eu, a morte para te-la.
Entregaria meu coração
Faria uma canção, junto com uma pequena oração,
Aonde mostrasse, que apesar da distancia que se aproxima,
Que tua e somente tua, é a minha admiração
E que neste poema te ofereço com todo fervor o meu amor.
Assim, puro de coração.
São apenas nomes
Ditos da boca pra fora,
Sem rostos ou sentimentos
São apenas nomes.
São desconhecidos sem esperança
É a falta de sorriso, a morte da vida,
Dilacerada nas esquinas, sem rimas.
São corpos mutilados pelo chão
Pedaços de sonhos esfarelados,
Por agulhas, pedras e pó.
São marionetes nas mãos erradas
São olhares perdidos nas madrugadas
Em busca do falso prazer,
Que sempre acaba em dor, no vazio, no nada.
São lagrimas caídas que não brotam
Vazios sem se preencher no coração,
São famílias acabadas, desestruturadas,
Papeis com pequenos projetos, jogados fora.
São apenas nomes
Esquecidos pelo tempo,
Jogados ao vento.
São apenas sentimentos
Esquecidos, em algum lugar,
Esperando pela salvação,
Por alguém que lhes de a mão.
São apenas amigos, irmãos
Perdidos, consumidos pelo medo,
São apenas nomes
Ditos da boca pra fora.
Meu vicio
Meu vicio é difícil de entender
Requer tempo, meditação, vontade de vencer,
Lutar e lutar sem esmorecer.
Meu vicio conquista fácil
Alucina sem perceber,
Quando dou por mim, já foi.
O que me diz alguma coisa bonita,
Nos sinais, entrelinhas,
Vida! Faz-me te merecer.
Já não cabe em mim, tamanha vontade
Entre lagrimas e sorrisos,
Desejo, de querer-te.
Despertar
“Depois daquele dia, decidiu que nada mais escreveria para ela, pois se o amor pode lhe ferir ao invés de fazer-lhe sorrir, não poderia demonstrar tais sentimentos por alguém tão frio.
Jurou por Deus, que jamais as flores pagariam por tal pecado, hora morno, hora um amor sem laços, desatou a fita que lhe vendava, podendo assim, sentir a verdade. E por vezes a verdade faz arder até mesmo o mais puro sentimento.
Com um pouco do que sobrou em seu copo, gole a gole, experimentava os arranhões, ali tão presentes, que insistiam em sair de sua alma, tornando as lágrimas um dia azedas em presente tão doce.
Coube distribuir apenas o que restou para o mundo novo, sorriu e sorriu, meio amarelo, de canto e sem graça, como quem diz que depois de palhaço, resta apenas distribuir risadas. Tamanha foi sua sorte, que não poderia imaginar, em sua pequena platéia, mesmo com um espetáculo tão sem graça, alguém admirou seu sofrer.”
O mundo é feito por coisas que realmente só é importante para quem realmente sabe olhar o mundo de uma forma pura, nada é mais bonito que os verdadeiros sentimentos de verdadeiras pessoas.
Pablo Rangel
Será eterno
Apenas o momento,
Que escolheste viver!
O resto serão folhas.
Que caem nos outonos,
E sobras de amor...
Que florescem na primavera.
Existem diversas formas de acompanhar
A divulgação da poesia, cronicas e textos!
O face é mais uma ferramenta,
Se você gostou ou achou interessante
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Sorriu...
Quando ninguém sabia,
Contagiou com amor,
Velhos pensamentos vazios.
Fez o coração pulsar,
Quando já não havia, esperança de vida,
Ao olhar sem desejar, tocou almas para curar.
Por fim...
A criança coloriu a casa,
Com a única coisa que possuía,
Sua alegria!
Mais uma virgula
Mais uma pagina,
Mais uma história!
Se vivem varias vidas
Assim sem saber,
Por meio dos livros.
Se respira o impossível
Torna-se real o pensamento,
Indivisível, invisível e intimo.
O que os frutos daquela velha arvore
Ofereceram-lhe além de ilusão,
E a alguns momentos de falsa vida?
Alguns raios de sol, pouca sombra,
Amores passageiros que perduram
Na memoria por intermináveis anos.
Vividos em alguns outonos intensos
Com sobras de promessas nunca cumpridas,
Envolvidos com puro sentimento
Amores simples, mas que perduram.
Liberdade assistida, vida enjaulada
Entre botões e programas,
Que mantém sua fé!
No apelo brutal, da falsa ideia?
De beleza e realidade.
Você ignora seus sentidos
Em busca de apelos e motivos.
Escravo de letras garrafais
Em fosco ou neon, indicando um caminho,
Para continuar na trilha, para consumir ou sobreviver,
Em um mundo comum ou dito extraordinário, tanto faz!
Há pessoas que não tem dinheiro
Outras tantas não têm saúde
Algumas fazem de conta não ver,
E Algumas se fingem de surdas.
Mas de todas as faltas e carências
A que mais faz mal, para o ser humano,
Não é a de dinheiro ou poder!
É o sentimento que não se compra,
O raio de sol que ilumina o lado humano
Que poucos conseguem ver,
E não agem por merecer.
As pessoas que sonham de mais
Não vivem!
As que sonham de menos
São tristes!
Os que vivem pelos objetivos
Não sorriem!
E as que nunca saem da sombra
Não progridem!
As que não sentem a vida
São cinza!
As pessoas que amam
São felizes!
De quem são aquelas sombras
Perdidas como outras tantas,
Sem nomes, sem retratos,
Espalhadas como sujeiras
Pelos pedaços de calçadas.
Não sabe o que é frio
Não imagina o que é calor,
Sem cor, sem sentimento.
Esperando, o tempo, o momento,
Alguma forma de alento.
Senta, observa os pássaros
Percebe que eles cantam
Percebe que é musica pura.
Mostrando a beleza da vida
No bico e no bater de asas
De uma pequena criatura.
Certas vezes a loucura bate
Outras tantas a realidade,
E você vai seguindo sem saber
Se é cedo ou tarde, pra mudar a vida,
Pra sentir a verdade.
Às vezes
Você atravessa a porta,
Pode ser uma entrada
Ou quem sabe uma saída.
Tudo vai depender
De como você
Vê a sua vida.
De repente do olhar
Surgiu a duvida,
E da duvida a certeza
De que sua vida precisava mudar.
Não só de amores e estações
Mas o que possuía
No coração.
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