Poema Quase de Pablo Neruda
Se não se atrasar,
Posso até te esperar.
O Lugar?
Deixa o destino encontrar.
No momento em questão,
Poderei então.
Durante o luar.
Estes versos cantar.
Escolhi te amar.
Sim, posso esperar.
Amada minha, não tarde chegar,
Te esperando estou.
Não tenho pressa pra te amar!
Na minha terra tem poeira,
Já não vejo o Sabiá...
Que cantava alegremente.
Quando via o sol raiar!
O progresso é insolente,
Sacrifica inocentes.
Pra fazer o mundo "andar".
Inocente Sabiá, onde vais cantar?
Pois nos montes que cantara,
Nunca mais irás cantar,
Arrancaram nossos montes.
"Pro" progresso habitar.
Luto no futebol mundial
No dia 29 de Novembro
Deus fez uma escalação
Mas ele não queria um time qualquer
Ele queria uma seleção
Anjos que se vestiam de verde
Que mostraram que podem subir na vida
Até por que né
A seleção por Deus escolhida
O mundo todo parou
Rezaram, imploraram e pediram
Mas ninguém acreditava
Que aqueles jovens campeões partiram
Luto no futebol mundial
Era um time grande
De uma cidade pequena
Mas tinha o seu potencial
E a cada lágrima de dor
Um gesto de amor
Até o time rival disse
Chapecoense é o vencedor.
Intensidade
A cada beijo mais calor
É tão intenso parece amor
A temperatura do momento
Invade o meu pensamento
Uma pegada mais saliente
Não que estávamos carente
Mas com esse beijo quente
Impossível controlar a mente
Em cima de uma cama
A gente até parece que se ama
Independente do dia ou da hora
Nela a gente grita, canta, sorrir e até chora
Sabe, se eu pudesse escolher
Escolheria amar você
Mas acho que uma coisa tão intensa
Não iria assim permanecer
Aproveito nossos momentos
Se um dia acabar
Não irá cair no esquecimento
Pois é intenso até nos pensamentos.
[Teus]
Quando minha boca
Toca teus lábios,
Minhas palavras...
Se tornam suas.
Quando meus dedos
Tocam teu corpo,
Meus gestos...
Se tornam seus.
Quando minha vontade
Foge para teus braços,
Teus desejos...
Se tornam os meus.
O Diabo em todo homem
Em minha mente um espelho,
Um reflexo somente conhecido por mim,
Nesse local que me encontro,
Alguém a procura de um fim.
Mas dentro de meu próprio abismo interno,
Graciosamente nomeado de inferno,
Encontro um antigo parceiro,
Um particular companheiro.
Sobre ele eu lhe conto, uma figura exemplar!
Há quem diga, que nesse homem não se deve confiar,
Eu nego, e ainda digo que é bom contemplar
As ações desse meu amigo, meu camarada antigo.
Um segredo eu lhe conto,
Apesar de que lhe disse, ele não existe!
O homem o criou, a sua semelhança o formou.
Uma tentativa vaga de de seus próprios diabos fugir,
Para aquela parte repugnante e nojenta não sentir.
Outra coisa lhe afirmo, por própria experiência vivida
É impossível ser luz sem ter visto a escuridão,
Ilusório ser anjo sem ter sentido a própria destruição.
É pelo contato, que entramos em evolução.
Às vezes sinto saudade
Às vezes sinto saudade,
Saudade do que fui e também do que serei,
Saudade do que sinto e do que já superei,
Só mais um sentimento,
Dentro da minha enorme complexidade,
Só mais um momento,
Dessa minha realidade.
Um velho e o jardim
Às vezes me sinto como um velho,
Alguém a espera de um fim,
Sinto como se nessa vida,
Não houvesse mais nada feito pra mim.
Ai eu me pergunto, "por que se sentir assim?",
Embora meus bons dias estarem longe,
Ainda encontrarei minha fonte,
Ainda descobrirei meu jardim.
Meu próprio verso
É meu amigo, entre ser feliz e ter razão,
Prefiro eu seguir na contramão.
Meu própio verso,
Estar feliz dentro de meu universo;
Entre as inúmeras vezes que já nos vimos sozinhos,
E nossos monstros que já se tornaram vizinhos,
Prefiro seguir e escrever mais um poema,
Continuar resistindo a este dilema,
Minha vida ainda há de transcender esse sistema.
Meu corpo passei a habitar,
Uma curiosa mudança senti emanar,
Agora sinto-me em casa em qualquer lugar.
Venha cá meu colega,
Venha aqui se sentar,
Pois uma breve história de um amigo,
Preciso lhe contar.
Um camarada ingênuo,
Sempre achava ter razão
Acabou por supérfluo,
Perdendo-se de antemão.
Dentro de seus pensamentos, pensava avistar
Sob próprios fomentos, começou a turistar.
Triste história sobre qual imaginar entre
Suas palavras perdia o amar, iminente.
Venha cá meu colega,
Vamos nos encontrar,
Pois essa breve história de meu amigo,
Não quero que vá reencenar.
Entre palavras expresso a condição:
Todos os dias a morte de mais um leão.
Todos os dias o nascimento de outro olhar
Para,
Todos os dias um novo viver encontrar
Fala,
Tudo que tem dentro de sua cabeça
Acha,
Um novo local, aquele que te mereça.
Eu sou a minha própia reencarnação.
No sofrimento, aquele que sente a solidão,
Neste momento, o que vive graditão que
Eu dou as coisas, em troca do que me dão.
Eu sou aquele a procura de minha paz,
Aquela que, de certa forma, nunca me satisfaz,
Talvez um dia lembre, ou talvez um dia esqueça,
De que nessa vida não há nada que se conheça.
Pelos caminhos que andei,
E pelas vivencias que presenciei,
Acreditei que não um haveria lugar,
Pensei que a serenidade não iria encontrar.
Certo dia, de um pensamento me aproximei:
De que adiantaria caminhar se
A nenhum lugar parecia chegar?
A solução ainda procuro encontrar,
Mais uma coisa sobre o que pensar,
O importante mesmo é continuar a caminhar.
Lua
A lua está branca
Me lembrado sua pele
A noite está escura e fosca
Assim como seus cabelos,
Me sinto perdido
Como no seu olhar
Cadê seu sorriso?
Para eu me encontrar
Cadê seus carinhos?
Para eu me aconchegar
Parece que não...
Mas é aqui que quero ficar
Onde tudo me lembra você
E de nada mais me faz lembrar.
Pequenos Detalhes
São apenas pequenos detalhes
Mas é importante ver
Pois se outros vêem
Ela não pode mas te pertencer
De uma simples flor no jantar
Ou da posição do talheres
Tudo desperta um tipo de olhar
Pois bem mulheres sendo mulheres
São apenas pequenos detalhes
Mas são esses que fazem nos apaixonar de verdade
As vezes você não os vê
Mas se não os tem você sente saudades.
Cabelo preto longo olhar escuro
Isso são grandes detalhes
Mais do seu jeito marrenta, orgulhosa
Disso sim sinto saudades.
E os seus pequenos detalhes?
Há! Esses são difíceis de encontrar,
Não é muito fácil achar mulheres
Que os seus pequenos detalhes eu irei amar.
O vôo do amor
Como é lindo o seu sorriso
Uma beleza que não é fácil de se ver por aí
Seu semblante um horizonte
Que revela o paraíso
O amor sobrevoa longas distâncias
Às vezes tende a ter turbulências
Não quer dizer que é uma deficiência
São só coisas da nossa ignorância
Contudo o amor quando puro
Se revelará duradouro
Mais valioso que o ouro
Mantendo o vôo seguro
Nossa formação
Somos um pouco de tudo o que conhecemos, de todos que conhecemos, dos que pensamos conhecer, do que lemos, do que pensamos, do que sonhamos, somos um pouco de tudo.
Não somos originais, ninguém é original, pois somos influenciados por tudo e todos que estão ao nosso redor. Ninguém nasce acreditando que Deus existe, muito menos acreditando que ele não existe. Ninguém nasce sabendo o que quer se tornar um dia, nem sabendo o que não quer. Alguns dizem: tem o sorriso do pai. Outros: tem o andar da mãe. E esse modo de agir... puxou o avô.
Somos cópia de um pouco de tudo, e ao mesmo tempo igual a ninguém.
Virose
A desistência do corpo de lutar contra a dor faz-me perceber o quanto somos vulneráveis. Vulneráveis à dor, a peste, e a qualquer tipo de moléstia que destemidamente resolva lutar com bravura contra nosso organismo.
A mente por sua vez tem um trabalho independente. O que prolonga a resistência do corpo numa luta dessa é a mente, pois se desistimos na mente, o corpo sucumbirá mais de pressa, porém se resistimos na mente com a mais pura e genuína esperança de que o corpo reagirá, estamos há um passo da vitória.
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