Poema Quase de Pablo Neruda
...a beleza passara, como um dia brilhante; restavam os ossos, que não emagrecem nunca.
A vida é tão bela que a mesma ideia da morte precisa de vir primeiro a ela, antes de se ver cumprida.
São as boas qualidades e não a beleza de uma mulher que fazem casamentos felizes. A mulher que nos ama sabe fazer-se bela.
Ao contrário dos líderes políticos, que fazem muito barulho mas raramente modificam alguma coisa de substantivo, o escritor, se quiser, tem o privilégio de ser um dinamitador discreto, que derruba muitos prédios em torno sem que ninguém ouça a explosão.
Seja bem vindo a realidade produzida pelo seu cérebro por meio de impulsos Bio-elétricos. Consegue adivinhar de onde vem o sentimento que produz isso?
A fidelidade só interessa como valor moral quando suas promessas do passado contradizem as inclinações afetivas do presente.
"...Só Existem três acontecimentos importantes na vida: nascer, viver e morrer... Não sentimos o primeiro... no viver, sofremos porque temos que morrer... ao morrer, geralmente, observamos que esquecemos de viver como se deveria VIVER..."
Muitos caminhos não dão certezas, mesmo assim segue-se em frente. Por que chega um tempo que a ilusão do tempo foi embora, e que vc tem pressa pra viver e se realizar. Nada precisa ser urgente, mas que seja logo.
Se a humanidade parasse, fizesse uma introspecção e moresse para o pecado, no terceiro dia poderia ressucitar para um mundo melhor.
Chega um momento em que precisamos dar um tempo a nós mesmos, precisamos de uma pausa para refletirmos acerca dos nossos comportamentos e insatisfações.
A leitura nos faz ganhar tempo, quando podemos reunir tantas lembranças e conhecimento, num espaço de tempo que se conta em centenas ou até milhares de anos. Aproxima-nos de povos numa fração de segundos, sem ao menos tirar os olhos do papel.
As pessoas as vezes são muito orgulhosas e traem com medo de serem traidas, depois veem pedir perdão, que era uma coisa que ela tinha na mão!
Sei que é de praxe o suicida invocar grandes razões, e se possível belas, para justificar seu gesto tresloucado. Se eu quisesse, certamente poderia encontrar uma dúzia (de razões) capaz de justificar não apenas o meu suicídio como o suicídio de toda a humanidade, no dias que correm como em todos os tempos.
Você quer ler o John Rawls, o Fukuyama ou o Robert Nozick? OK, mas primeiro termine de ler o Eric Voegelin, o Louis Lavelle e o Bernard Lonergan.
Com cinco ou seis termos de arte, e nada mais, dá-se ares de conhecedor de música, quadros, construções e manjares: pensa-se ter mais prazer do que os outros em ouvir, ver, comer; impõe-se aos seus semelhantes, e engana-se a si mesmo.
