Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

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"Anjo Adormecido"

As palavras do amor expiram como os mais lindos versos de um doce poema.

Com eles adoço as amarguras e embalando os pensamentos solitários.

Dos vagos clarões do dia e o vapor do perfumes das orquídeas que dispersas vidas.

Mas que vida! Não têm vida nas existências que invento;

Sem esplendor sem luz.

E o vagos sussurrar no silencio, no clamor do pensamento.

Cedo morto, ânsia breve, universos de pó, que o sopro espalha ao vento, raios de sol, no oceano entre as águas imersas.

Que trás a chuva para inundar minha mente e regar minhas idéias.

As palavras da fé vivem um só momento.

Mas as palavras más, as do ódio e do despeito prevalecem.

O "não!" que desengana o "nunca!" que alucinam, as da esperança continua.

As risadas abrasam-nos o ouvido e entram-nos pelos e ficam no coração.

Numa inércia assassina, Imóveis e imortais, como pedras geladas...

Que domes um anjo adormecido.

Mas que, num sussurro a umedecida Terra desperta.

Ouve o clamor dos sons e enleva as estrelas que, no alto à noite levam presas...

São meus versos.

Palpita a minha vida neles, falas que, a saudade eleva, de meus sonhos que vão, rompendo a treva, encher teus sonhos, anjo adormecido.

Dormes, com a face em lagrimas sob, no travesseiro com o cabelo negro e solto escondes a face oculto no silencio da noite adormeces...

Acorda sai correndo...

Por que surge tão cedo à luz do novo dia.

Inserida por Marylucy

“Viver de amor”

Quero de amor viver no teu coração!

Sofrer e amar essa doce paixão.

Na tua alma, em teus encantos...

Falar de amor ouvir seu planto.

Quero nos teus ardentes beijos suspirar de languidez!

Quero em teus lábios beber os teus amores...

Quero morrer de amor e amanhecer no céu.

No enlevo do olhar teu!

Quero viver d´esperança...

Quero tremer e sentir!

O perfume do corpo teu.

Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, meu...

Encher minha alma, meu coração!

Que noite, bela cheia de doce paixão.

E entre os suspiros do vento...

A noite trás o frescor...

Quero viver um momento...

Morrer contigo de amor!

Inserida por Marylucy

"A culpa foi do coração"


A culpa foi do Coração Peço-te perdão...

Perdão pela minha confusão.

Confesso que por um momento achei que teria seu coração...

Mas quando dei por mim, vi que era tudo uma ilusão.

Nossa amizade era tão verdadeira e real...

Quando vejo que ela acabou, me sinto mal.

Na verdade a culpa foi minha...

Ou talvez do sentimento que eu tinha.

Acho que sua foi a culpa...

Quem mandou ser tão culto.

Quem mandou ser tão belo...

E ao mesmo tempo sincero.

Quem mandou ser tão responsável...

E ao mesmo tempo tão amável.

Quem mandou me dar tanta atenção...

Isso cativou meu coração.

Hoje não nos falamos...

Sinto saudade.

Saudade do meu celular tocar...

Que sempre era você a me acordar.

Saudade ouvir sua críticas por mais que eu não gostasse...

Mas que para eu era preocupação de quem talvez me amasse.

Não podemos colocar quem queremos em nosso coração...

Mas também não podemos evitar de gostar de quem nos trata apenas como irmão.

É a vida é mesmo uma comédia...

Gostamos de quem gosta da gente.

Mas que não gosta como queremos que goste realmente

Inserida por Marylucy

Sussurros

O peso que á em minha mente continua me torturando,
sinto que meu sangue está prestes á desaparecer,
continuarei á aceitar essa dor sempre me amando,
estarei voltado á todo o ódio que deixarei crescer.

Inserida por JonasG

Do vento fiz um sopro de poemas
escrevendo nas tardes soalheiras
nas noites discretas e quentes
faço do sonho e da vida um poema
joguei ao vento as tristes lembranças
colhi as conchas do mar, deitei fora a dor.!!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

Nublado

Caia chuva, acabe com toda hipocrisia,
permaneça chuva, seja forte mesmo sem força,
continue chuva, inunde aquele que já sabia,
suas lagrimas terminaram formando uma poça,
chuva, não deixe que ninguém veja,
continue assim, sendo á chuva para ele,
vai chuva, faça de tudo mas sempre seja
suas lagrimas serão um peso para aquele.

Inserida por JonasG

Doce Menina

Minha doce menina,
Que navegas por águas da fortuna,
E muito sofre por equívocos do coração,
Se creres em milagre,
Feche os olhos,
E sinta-me com o coração,
E jamais deixe de sorrir...

Jmal
2013-11-16

Inserida por Jmaljamal

Nosso Amor

Era uma vez uma garota louca
Que um dia gostou de um cara tosco
Que andava perdido e solitario
Mas presenteou-a com enorme sorriso no rosto

Seu tamanho nao era muito
De altura tinha pouco
Não carregava muita coisa na bagagem
Em seu peito continha sonhos eternos
Sem saber que a vida é só uma passagem

Um certo dia resolveu em um banco descansar
Essa garota insistiu a lhe encontrar
Alguma coisa la dentro o dizia pra ficar
Ficou e encontrou naquele dia a ternura e admiração
Perdeu a linha e quis roubar aquele coração

Passaram a se ver mais
As maos frias tremiam
E suava agua com sais minerais

Dedos entrelaçados
Quatro olhares mudos
E um par de corações agitados

A menina ate quis um abraço dar
So que menino bobo
Abraço nao sabia ganhar
Contou ate três respirou fundo e foi lá

Fez planos de familia
E ate numa corrida de bicicleta pedalar
Imaginou-a comendo poeira
E implorando para ir mais devagar

Sonhou andar de mãos dadas
Correndo e pulando
Sem ligar pra mais nada
Nem se preocupando com as ruas agitadas

Desejou ter o mundo todo
Apenas ao lado da sua amada
Um completando o outro
Assim como a torneira completa com a agua

Um romance proibido
Não podiam se ver
Nem tinham autorização pra isso
Mesmo assim
Em seus braços a desejou ter

Uma paixão tao bonita
Que por nada poderia ser esquecida
Segredos compartilhados
E promessas que não haveria nenhuma despedida

Ele a fez sua
Ela seu coração recebeu de mãos juntas
Felicidade crua
Amor pra vida inteira, talvez!

Inserida por guseu

Na ponta do verso
escrevo teu silêncio.
Poemo.
Rabisco.
Rasuro teu corpo.
me ama.
te amo.
componho-me em teus desejos.

Inserida por suzanamartins

BR 232

Nessa BR dois três dois
Muita gente vai e vem
A estrada tem saudade
E quem passa nela também
Pois quem fica sente falta
E quem vai deixa em alguém

(Jefferson Moraes)
Arcoverde, Pernambuco
07/07/2014

Inserida por JaneteSalvadorGG

Quase dez horas da noite
Num sítio perto do Ambô
No chão, sanfona e forró
No céu, a bela lua de hoje
No peito, a força do coice
Que a saudade vem dando
Só me resta ir lembrando
De quem não está comigo
No frio, falta-me o abrigo
Do abraço de quem eu amo.

Inserida por JaneteSalvadorGG

Dor(mente)

A dor que guardo na mente
Debruça-se sob meu peito
Com tanta força dum jeito
Que já ficou foi dormente
Mas meu medo, tão perene
Não é que venha formigar
Mas que de tanto esperar
Ele se acostume parado
E meu fim chegue calado
Antes mesmo d'eu te beijar

(Jefferson Moraes)
01/08/2014
Olinda, Pernambuco.

Inserida por JaneteSalvadorGG

Gaveta

Qual fim levou as lembranças que em ti deixei?
Talvez jogaste-as na primeira gaveta
E trancando-as com duas voltas e meia
Vislumbrastes esquecer-me por escassez...
Seja sincera, achastes mesmo, desta vez
Que expulsar-me-ia desse teu coração?
Tire-me da gaveta e guarde a solidão
Porque ela sim merece o esquecimento!...
E pra nós dois, que tal o renovamento
De tudo isso que ainda será recordação

(Jefferson Moraes)
Olinda, Pernambuco
26/08/2014

Inserida por JaneteSalvadorGG

Açude

Lembro-me daquele açude
Lá no sítio de tia Maria
Onde a água refletia
Meu rosto com plenitude
Lá estava a juventude
Que nunca mais revivi
Só me restou, por fim
A pior das crueldades
Me banhar com a saudade
Que a gente sente de si

(Jefferson Moraes)
10/09/2014
Olinda, Pernambuco

Inserida por JaneteSalvadorGG

Sextilha de número 1
(da série: Uma Sextilha por noite)

Uma angústia quando vem na madrugada
Dilacera qualquer coração dormido
A reflexão que o silêncio presenteia
Faz com que sobressaia o envolvido
Pode ser saudade ou arrependimento
Seja o que for, estou aqui sentindo

(Jefferson Moraes)
18/09/2014 - 3h50
Olinda, Pernambuco

Inserida por JaneteSalvadorGG

SE PUDÉSSEMOS MEDIR A SAUDADE

Se pudéssemos medir a saudade
Seria algo sem começo, mesmo sem fim.
Não haveria futuro nessa humanidade
Mas não seria ruim.

Se pudéssemos medir a saudade
Veríamos o mundo passar em volta
Falando com legitimidade.
Uma grande reviravolta

Se pudéssemos medir a saudade
E compará-la com um padrão
Qual seria essa unidade?
E poderíamos criar então?

Se pudéssemos comparar a tristeza
Estaríamos sem intimidade
Algo muito justo, com certeza.
Se pudéssemos medir a saudade

Pode ser muita, pode ser pouca.
Receberemos essa questão
Controlaremos essa ansiedade louca?
Para caber aqui, na palma da mão?

Inserida por Aegean

VERDADE ABSOLUTISTA

Acaso se eu soubesse
Sobre a curiosidade
Seria um grande estresse
Descobrir a verdade

Em bom favor da dúvida
Continúa inalterável
Rígida, firme, súbita
Inexpugnável

Vi verdades que são
Mudadas entre sempre
Minutos que se vão
Convida: “sempre entre”

Mas ainda o tempo passa
E a verdade ainda muda
É coisa que se faça?
Verdade não se iluda

Inserida por Aegean

Escrevo, para de mim essa tempestade,
A tempestade sempre volta
Cidade, estados, nações e a loucura coletiva
Procurei, com essas dúvidas do mistério.

Lia em qualquer canto
Notas, de almas se vendendo
Cada o doce de amar?
Vejo no objeto uma gota sua.

Vi ali, nas calçadas o teu sangue
relembrei as tuas andanças,
chorei tuas lágrimas
me perguntei: aonde existiu civilização.

Inserida por WillOliveira

Quando imagino em ti meu corpo
cadê a luz desse mundo
cadê aqueles que procuram viver?
Vejo a música entrar...
tirou a razão que ocupou-se a realidade,
a maior luta é a interna
pois dela nasce todas as outras
Difícil encontrar belas terras
sempre não serei nada
mas cadê o homo sapiens?
Sempre pensando em não ser alienado
e esquece que tem sentimentos e a metafísica.
O homem que se diz: "não sou alienado"
se alienou nas próprias afirmações,
Hegel te deu os rios das incertezas,
Cabê a cada um encontrar tuas ilhas,
o problema Hegel, é que na nossa mente,
os sonhos são infinitos,
e nossos oceanos, raramente, são calmos

Inserida por WillOliveira

Parado no tempo, diante do relento

Refletindo de cada momento que se foi

Pra aonde eu vou? O vento não sopra mais

A vida passa tão sem graça, a paz é ilusão.

Solidão consome o coração. Percepção…

Liberdade. Observar e contemplar o universo.

Agradecendo por tudo e por nada. Aprendendo.

ViVenciAndo cada sentimento, percebendo,

Que estou só de passagem, porque daqui,

Nada se leva… nada… nada se leva.

Inserida por kinhogaroti