Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo
REALIZAÇÃO
Eu te encontrei, não sei se por acaso,
mas logo me encantei contigo,
quando eu já tendia a desistir
da busca por alguém
com quem compartilhar
verdades e mentiras,
ternuras e loucuras,
carinhos e arranhões,
erros e perdões
e tudo mais que flui da comunhão
do homem e da mulher,
na vivência do amor.
Entrei em tua vida,
não para visitar-te apenas;
sim, para fincar minha bandeira
na terra rubra de teu coração
e com tua cumplicidade
disfarçada em “nãos”
que eu entendia “sins”,
fixar-me, isso mesmo,
ficar permanentemente dentro dele
e dar-te sempre razões
para que o ouvisses bater de satisfeito
por eu tê-lo ocupado.
Era a única realização
que me faltava,
pois quando saí
em busca da mulher ideal,
que se materializou em ti,
deixei sepultados
no lugar de onde vim
todos os meus projetos
de conquistas amorosas,
exceto este, cujo objetivo
já posso declarar
plenamente alcançado.
Celebro o teu beijo
em cada rincão
do meu corpo
eis o meu segredo.
Não sei se és
minha realidade,
no fundo sinto
que já sou
a tal chama
que em ti arde.
Sou a confiança
de uma criança
que pede por ti
para não temer
a noite escura.
Orgulho solene
de me sentir
erótica, quente
e rica como
uma divindade
por ter feito
você satisfeito
adormecer entre
os meus braços.
Os outros
amores nunca
existiram,
eles não
foram
amores,
e sim auto
enganos;
nenhum
deles eram
dignos
de um verso.
Na verdade,
sempre escrevi
inspirada
de forma real
nos amores
dos outros,
e a espera
nada
ficcional
do amor
que virá,
e se tornará
realidade.
Crendo nisso,
e sobretudo,
na tranquilidade
das palmas
das tuas
mãos,
nos prevejo
em boas
cenas,
tu me
trazendo
do teu
jeito,
e eu
fazendo
de ti
o quê eu
quiser,
nós dois
estrelando
num cenário
perfeito.
Uma mulher
para impressionar
um homem
não precisa
de muito,
basta um
sorriso no rosto,
amor no coração
e seja qual for
a ocasião
estar vestida
de qualquer poesia.
Você me fez crer nisso...
E assim você me disse:
- O mundo é pequeno demais
para quem não desiste.
Se tenho inspiração
pelo corpo todo
eu não sei,
mas sei que o quê
faço bem é escrever,
e resto só conto
quando eu te ter.
Você me fez pensar em você...
Deslumbrantemente,
quem enxerga
beleza no caminho
merece me ter,
Pois é desse jeito
exato que você
irá me trazer.
Com esse
abraço
caliente
de carinho,
Não será
tarde
vestir-me
de sol
Porque
na hora
exata
você virá,
e coberta
por ti
eu ficarei.
Deixa eu
te colocar
no meu colo
só para dizer
sem mistério
e nenhum recato:
-Tudo o quê
você quer,
eu também quero!
Por nós eu não
sossego e espero.
Você surgiu
do nada,
Não sei o quê
em ti
Eu encontrei,
Só sei que
de você,
Não quero
me prevenir,
Há algo
em teu olhar,
Que me fez
sacudir,
Há algo
na tua boca
Que tenho
que provar,
E te recompensar
com leveza
de fada.
As minhas mãos
não podem
te tocar,
a minha letra une
as nossas mãos
de uma forma
maior,
para quando o tempo
de amar chegar,
os nossos corpos
hão de se render
e se colar,
Assim sou poesia
e perdição
a te provocar.
Você não
imagina,
que eu
te quero
em silêncio,
poesia
açucarada
e com o 'quê'
da mística
incidental
das flores
das dunas
que nasceram
aqui no vale,
e mesmo que eu
recatada me cale,
saiba que daqui
para frente
cada letra só
será para você.
Eu não pertenço
a esse mundo,
e sim a cena
do suave beijo
a enternecer,
e a sua mão
irreversível
que virá
por debaixo
do vestido
me fazendo
enlouquecer.
Porque eu
te quero,
e é mais forte
do que eu,
o meu desejo
cadencial
é bem assim:
repleto,
intenso,
urgencial
e cheio
de mel.
Não vai passar,
porque sem
se conhecer,
algo em ti
me reconheceu
de forma
inefável,
e te fez oceano
pacificado
para me receber,
porque de maneira
doce e inefável:
já me tens
inexplicável.
Não há nada
mais santificado
do que uma
vadiagem poética,
eu sou o quê
você procura
no meio
da bagunça
do seu coração.
Inspiro e respiro
aquilo que nutre,
e te traz fascinação.
Transpiro em verso
aquilo que sugere,
e te traz inspiração.
Não há nada mais
o quê ocultar,
escrevo poemas
para os lábios
teus abastecer,
e me incendiar
mais ardente
do que uma
vela no altar.
Seduzo em prosa,
aquilo que desejo,
e atrai por sedução.
Induzo em canto,
aquilo sem reverso,
e que já é paixão.
Não há nada
mais delicioso
do que uma fuga
do cotidiano,
eu sou o quê
te desafia,
e provoca
real encanto
trazendo revolução.
Trigueiro dos pés
a cabeça,
Tempero argênteo
inevitável,
Não desfez em ti
o menino cândido,
Inteiro te percebi.
Perfeitos em cena
nos prevejo,
Porque tens tudo
o quê fascina,
A mulher que em
mim se reserva,
Inteira para você,
e permanece poema.
Faceiro te segredo
em versos,
Desenhando rotas
alcançáveis,
Porque prevejo
o desidério escrito:
Amoroso desterro,
mesmo sem saber
Quem alcançará
primeiro o outro.
Afeitos da mesma
visão de mundo,
Captando como
satélites,
Orbitando sutis
fantasias,
Porque cientes
daquilo que vale
é a poesia muito
mais do que ouro.
Porque quando você chegar,
Você sabe que te quero,
Nu, indecoroso e descalço.
O quê será de ti,
eu não sei,
Mesmo que não
queira,
Lerás cada verso,
para entender
Que eu te amei.
Não me esqueci,
não resisti,
Aceitei o conselho
e a ironia de quem
dizia que voltaria
a me admirar:
virei uma mulher
Tão forte,
que agora não
Quer mais voltar;
porque de tão forte
que me tornei,
Só sei escrever
ao invés de chorar.
O quê será de ti
já não importa,
Os meus poemas
cuidarão de fazer
Por mim o quê
eu não posso:
Te tirar daqui.
Não existe beleza
na indiferença,
Ela se encontra
nos manifestos
- poéticos -
que não leste,
Nas fotos
que ignoraste;
Envenenaste
a minha crença
na tua existência,
E agradeço!
E salva de ti,
assim desse jeito,
'tu' me perdeste.
Não nasci para
ser ignorada,
Não nasci
para não ser,
Nasci para
existir,
Nasci para ser
bem amada,
Fui embora
querendo ficar,
Parti para não
me perder.
O rasgo no peito,
as marcas
na pele,
são sinais vitais
da tua indiferença,
você me fez
perder tempo,
o riso e a crença,
o melhor de tudo
é que a cada vez
que escrevo
um verso,
eu te esqueço
e a dor
que sinto
dói menos
aqui dentro.
Não por lirismo,
mas por realismo,
exponho ao mundo
o meu coração
por ti destruído,
não foi restaurado,
está muito dorido,
embalando o último
poema que escrito,
foi a letra etérea
de libertação,
para eternizar
o grito da Terra
não escutado,
para eu não mais
cair na tua mão.
Como fera ferina,
você premeditou
me decepcionar
na minha data
natalícia,
no dia
devocional
de Santa Catarina,
para eu
me almadiçoar,
e esquecer
de me amar.
Não nasci
para você,
sou Verônica,
não nasci
para te carregar
na memória,
sou cigana
de partida,
rumo a terra
prometida,
nasci para
uma nova vida,
e fazer história.
Sou presa de mim,
Nada me prende,
Sou feita de poesia,
Asas não criei,
Não sumi da pena,
Se ele aparecer
Para me soltar,
Nada mais sei,
sorrir ou inventar.
Dançando no abismo,
Sentimento revelado,
Alçando o estribilho,
Momento recordado.
Nada mais além
De mim e dele,
Na boca a sede:
Do beijo angélico
Que não provei,
Do abraço quente
Ainda guardado
para o amor divino.
Escrevo de mim
Para a largada,
Salto de partida,
Palavra reconhecida.
Egressa de mim,
Nada me prenderá,
Livre do passado,
Revoada do recomeço,
Nada me impedirá
De viver a toda hora,
Em todas as escalas
E de todos os planos,
Não quero mais enganos.
Alma lá da sacada,
Cabeça reerguida,
Vitória sobre o ego,
Estou amadurecida.
Nos teus olhos titânicos,
Eu vejo a cor do amor...
Por ser quem eu sou,
de ti só pedi segurança;
Para não ficar como estou.
Por amor eu te esperei,
e também fui atrás,
Nunca nos desperdicei.
Por amor quis te proteger
da maldade do mundo,
Mas você não quis entender.
Por amor eu me distanciei,
e corri para nos salvar,
Mas você não quis explicar.
Por ser esse o meu dom,
se eu tiver de elevar tom
de voz sempre será poético.
Por ser feita de amor,
se eu tiver de ser bravura,
Não vou perder a doçura.
Por ter alma e pele,
só preciso despir-me,
O desejo ainda verte.
Na vida não te esqueças:
que a poesia não precisa
de voz para elevar o tom,
(Ela conta com as letras).
Quando se ama verdadeiramente,
O amor não pede tempo,
E nem perde tempo;
Todo o tempo é tempo de amor,
O amor constrói o seu templo.
Não quero e não permito
O meu coração ser ferido,
Por ti dei o melhor de mim,
E você não se fez esclarecido.
Não quero, não devo e não posso
De novo contigo me enganar,
Já passou tempo o suficiente,
E comigo você não quis falar.
Quando se ama verdadeiramente,
O amor não fere o sentimento,
E nem busca reafirmação;
Toda a cortesia é anseio,
Que o amor busca como meio.
Não quero o amor que me ame
porque precisa de mim,
O meu coração quer o amor
De alguém que precise
De mim porque me ame.
Não tenho outro meio
De internamente me curar,
Se comigo não quer falar,
A minha poesia só faz te julgar.
Não é falsa adoração,
e sim pura poética,
Por dores engolidas,
e sete fortes badaladas
Por ter visto o amor
em franca liquidação.
Não foi instintivo,
e permanece sensitivo,
Por entrega derramada
dos cinco sentidos;
Nos teus jogos lascivos,
por ter entregue o coração.
Não é preciso provar,
e sim deixar nas mãos de Deus,
Por crer na força do tempo,
e na certeza de que cumpri
A minha parte com amor,
e devotei de fato o coração.
Não há nada de oculto,
e não há tempo para o amor,
Por crer que o tempo
e o relógio não o definem,
O tempo de amor é de amar
em tempo e sempre é tempo!
Quando a vida
está em jogo
ou em debate
não existe
inversão
de valores,
ou é ou não é.
Não existe vida
menos vida,
existe vida
pós a Mídia.
Ela sempre ela,
a Mídia sempre
acaba dando
o contorno
que deseja,
sabendo disso
não entre
nessa roda viva.
Não se banaliza
a vida e nem
se barganha,
apenas se respeita.
Em linhas julianes
para escrever
o rumo da história,
com crença mariellina
essa é a postura intuída
que cada uma adotaria.
A poesia honra
os quê se foram,
e lutam por todos
para que não se
vão e permaneçam.
Leia-me com poética,
e não literalmente...
Porque sem poética,
não haverá compreensão.
Versa-me nas letras,
e não espiritualmente...
Porque sem profética
não haverá reconciliação.
Desnude-se para me ler,
porque só assim captará
Que o amor dos outros
foi distração poética,
Para um amor desesperado
e quase sem salvação.
Porque o porquê destes versos,
na verdade sempre foram teus;
Na esperança de vivê-los
para brindar a vida com paixão.
AMOR: os versos que escrevi para nós, só você saberá identificar.
De que adianta ter olhos
E não ter coração?
Ter olhos e não ter coração
De nada adianta,
Porque sem coração
Não se enxerga nada.
Os versos que escrevi
E não te contei estão
- aqui -
Os poucos que escrevi
Me distraí com amores
Dos outros esperando
Tu chegares de longe.
De que adianta não ter
Os teus olhos e coração?
Não tê-los me reduziram
Ao grau máximo do nada.
Escritos com lágrimas,
Talvez não mais belos,
Versos de sangue,
Rimas com bravura
Quero viver mil vidas,
Para dizer ao mundo
Que sem o teu amor
Atinjo a [loucura].
Meus versos são tentativas,
Que talvez jamais serão
- lidas-
O nosso reencontro
Não tem previsão,
Poderá ocorrer daqui
Algum tempo ou nunca,
E não sei [onde].
Só digo mais uma coisa:
- A literatura salva da morte,
E a poesia salva da vida,
Só me resta saber se serei
Para os teus braços devolvida.
O mar subtraído desde
a Guerra do Pacífico ainda
não foi ao povo devolvido.
Ninguém pode negar
que a Bolívia soberana
nasceu para navegar.
Não há poeta que não
tenha entregado
a sua vida ao mar.
E prometi a mim mesma
quando ele for devolvido,
será nesse dia que ali
junto ao povo vou estar.
Pelo amor que há de ser,
não é justo 'prometer'.
Porque há de se esgotar
um sentimento anterior.
Para que se fique em paz
com o amor primeiro.
Porque em nome do último,
que seja verdadeiro.
Pela missão de ser e receber
o amor derradeiro:
Não é exagero que ele
seja [inteiro].
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