Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

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⁠Que música bela canta
Ouvindo-a vou dançar
Não dance
tristeza não se dança
tristeza não se alcança
tristeza se escuta
baixinho
caladinho
a pensar

Que música bela,
que supera mazelas
Que me supera
me dá insônia

E eu ...
Eu te escuto
mudo
como verso não lido
como amor vencido
como olhos de amigo
Que me ajuda de longe
Que muitos vazios esconde

Que música bela...

Inserida por Lupaganini

⁠Nada óbvio
O amor não é nada óbvio
Você, amor, não é nada óbvia
Mesmo que eu te olhe por horas e horas
Nem sei ao certo a cor da sua imensidão
Falo dos seus olhos, de que cor eles são?
Meu lugar preferido?
A palma da sua mão…
Não, não, aí é onde está meu coração…
Seu braço!
É, esse definitivamente é o meu espaço
Mas não gosto de espaço
Entre nós duas, não quero nada com espaço…
Sabia que tem estrelas no espaço?
Mas eu tenho um universo inteiro do meu lado
Tenho meu universo, se tenho ela no abraço
Já pensou no futuro?
Eu, você…um gatinho?
Talvez…
Me diz, se eu te olhar de pertinho
Você me beija sem pensar nem uma vez?

Inserida por A5passosdalua

⁠O mundo nos passa uma mensagem secreta
Onde não conseguimos desvendar facilmente
É preciso abrir os olhos, abrir a mente
Para que possamos construir nossa meta
Pois se não pudermos ver o mundo de outra forma
Na terra seremos apenas um grande pateta!

Inserida por WesleyNascimento00

⁠O Inominável

Sua existência absurda jaz no topo
Não pertencente a leis universais
Vive trancafiado, separado da graça que antes o pertencia
Construído abaixo sua montanha de olhos devassos
De pele áspera e sangrenta
Atinge-o na constante agonia
Solvendo-o na familiar melancolia
Abraçando-o nas puras gotículas rubras
Na desesperança de retorno a moradia
Ao seu antigo lar na imensidão
Amaldiçoou novo mundo em obscura selvageria
Servindo de banquete malicioso
Montou seu reino maléfico sob pontudas angustias
Como antes fizera seu antepassado Azmuth
Os obcecados na magnífica rubidez vociferam
“Malithet, Inominável Lorde Rubro
Conceda-nos a graça de seu sangue
E voltai ao teu cosmos pertencente”.

Inserida por cawan_callonny

⁠Olhando pela janela,
Eu percebo a profundidade na sombra dela
Fica sempre na minha cabeça, não sai dos meus olhos
Eu sinto no vento toda hora que ela sai com seus fogos
Voando pra longe, como um pássaro
Escurecendo as minhas íris, fazendo-me lembrar do passado
Mesmo que eu tenha tentado ignorá-lo
Ele sempre vai estar ali, seja ou não o meu aliado
Então, eu irei sentir essa angústia
Sem saber como extinguir essa fúria
Esse peso horroroso, essa derrota
É um ciclo que se repete, com a mesma rota
E eu vou sentir isso de novo, esse vazio
Apenas por você, dona do meus rios
Você me odeia tanto e eu vejo o motivo
Eu não consegui sorrir o bastante? É o que eu tenho ouvido
Sempre tento voar, mas eu falho
E eu falho e falho.
Eu sempre cometo tantos erros
Que eu tenho vontade de dar tantos berros
Até a rouquidão da minha voz aparecer
Acho que assim vou poder merecer
O seu prestígio.

Inserida por audaccia

⁠suor, lágrimas ou o mar
melhores formas de desabafar
o único jeito de se cuidar
quando você não cabe a nenhum lugar
você é a única pessoa a ser e estar
neste mesmo vão
nestas águas nem sujas
nem linpas
tão incerta quanto nossas vidas
que um dia voce apelidou de
" águas da ida ".

Inserida por Marianne111

Em maio

Já não há mais razão para chamar as lembranças
e mostrá-las ao povo em maio.
Em maio sopram ventos desatados
por mãos de mando, turvam o sentido
do que sonhamos.
Em maio uma tal senhora Liberdade se alvoroça
e desce às praças das bocas entreabertas
e começa:
"Outrora, nas senzalas, os senhores..."
Mas a Liberdade que desce à praça
nos meados de maio,
pedindo rumores,
é uma senhora esquálida, seca, desvalida,
e nada sabe de nossa vida.
A Liberdade que sei é uma menina sem jeito,
vem montada no ombro dos moleques
ou se esconde
no peito, em fogo, dos que jamais irão
à praça.
Na praça estão os fracos, os velhos, os decadentes
e seu grito: "Ó bendita Liberdade!"
E ela sorri e se orgulha, de verdade,
do muito que tem feito!

Oswaldo de Camargo
O estranho. São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1984.
Inserida por pensador

"Onde estás oh bela mulher?
porque não me aceitas em teu colo?
porque não ouves o meu clamor?
sabes o quanto te amo,
sabes o quanto te venero,
tens o poder de transformar vidas,
tens a perfeita medida,
de teu ventre nascem varões perfeitos,
tuas mãos moldam as mais belas artes,
tuas poesias, sons e valsas,
encantam os olhos do mais simples pensador,
onde estás oh mulher?
tu és minha amada e hoje me sinto só,
venha e deixe-me descansar nas tuas mãos,
deixe-me apreciar teus palácios, tuas obras, teus altares,
Ninguém jamais fará tão grandes obras, magnificas e maravilhosas,
que surgem sobre os rios, nas cidades, nas praças, na terra e no céu,
oh preciosa mulher! com classe grande amor, continuas a fazer, continuas a cantar,
sempre fostes, sempre serás, pois tu és ETERNA.

Inserida por PastorXavierr

⁠Não dou ao destino o crédito
sobre os caminhos que segui
e as coisas que alcancei
Mas foi o acaso que me guiou
à sorte de esbarrar na tua boca.

Inserida por leticiadequeiroz

⁠Ela é a poesia desse instante
Ela é a rima que não sai da cabeça
Mas eu não quero que ela seja
só mais das minhas palavras
Porque ela é que nem Chico Buarque,
dá um sossego na alma
E faz que a gente queira ficar
assim pra sempre
Que ela não se perca
(Que eu não a perca)
Na minha vã filosofia
de que tudo é poesia.

Inserida por leticiadequeiroz

⁠De certo sem nosso Criador não haveríamos de ser nada...Somos a existência de tantos "verbos" por Divina Bondade, por conta do amor do Criador por todos e tudo! Sem Ele, nem estas palavras haveriam de ser...então, para q a palavra tb hj se faça real, eu profetizo o Amor Divino em nossas vidas!❤️🌹😘

Rosane Iadanza
20/11/2021

Inserida por iadanza

⁠A menina dos olhos dourados

Era um tempo o qual não havia nuvens
O sol brilhava e a brisa daquele vento soprava
Estava aquela menina no passeio daquela rua sentada
Em uma pedra que próximo há uma porta estava
Porta era aquela que se dava para a entrada de sua casa
A menina quieta observava
As pessoas que naquela rua passavam
Todas as pessoas que há viam se admiravam
Pois aquela menina tinha algo que lhe chamava atenção
Mas isso não há intimidava, para as pessoas ela continuava observando
Um homem retalhado passa por ali
Carregava ele em uma de suas mãos uma garrafa
A menina observando o homem passando começou a rir
Pois ela se engraçou da forma que aquele homem andava
O homem vendo que a menina ria
Ele tira a touca retalhada de sua cabeça e a reverencia
A menina continua olhando e observando
Até que passa uma mulher bonita e ajeitada
Havia entre seus dedos um papel que lhe saia fumaça
A mulher tossia sem parar
E a menina para ela continuava a olhar
Do outro lado da rua, passava uma mulher
Mas a menina não conseguia entender
Pois uma bermuda e camisa de homem a mulher vestia
Havia um homem que junto a ela seguia
E ele vestia uma roupa de mulher
Os dois andavam juntos, mas não se encostavam
A menina confusa ficou
Mas ela não se importou
Continuando a observar
A menina viu outro homem que corria sem parar
Parecia ele assustado
E carregava em uma das mãos um objeto
Que era preto e em forma de ele
Ele passou muito rápido
Mas a menina que a observava conseguiu detectar
A roupa e o objeto que ele estava a segurar
A menina achou tudo estranho
Mas continuou sentada observando
As pessoas que por aquela rua passavam

Feito por: Elielton Lima
Data: 29/11/2021

Inserida por elielton_lima

⁠A tristeza é como estar desabrigado no inverno
e não poder contemplar cor nenhuma,
nem um brilho de estrelas.

Inserida por joanaoviedo

⁠"Durante o dia minha cabeça não para,
Então eu dou um jeito de me manter ocupada.
Mas é só chegar a noite que esses pensamentos voltam,
E me deixam atordoada."

Inserida por lanagf

⁠É que eu amo te ter.
Não esse "ter" de pertencer,
mas sim o "ter" de te querer.
E gente, que medo de te perder.

e sobre os sinais negativos?
misericórdia, me esquivo.
me assusta ter algum tipo de motivo,
como se não fosse sair dali vivo.

é angustiante, ardente, profundo
que chega até pertinho do submundo,
tornando-se tão fervoroso quanto um vulcão
criando a tal formosa erupção.

E como pode então, sobreviver a esse feitiço?
pois digo que não se sobrevive,
mas se vive, obviamente.
Entretanto, em um alvoroço estonteante.

mas esse é só um poema amador
cheio de toda pura ladainha
de ficar escrevendo palavras soltas
formadas por um tanto de clichê.

Gente, ma que droga de confusão.
Não consigo organizar-me nos meus pensamentos
falar dos meus sentimentos
só nesses enigmas repetitivos.

Será que está entendível?
Provavelmente não, pensando bem
é um sinal do reflexo do meu amor
e de como meu cérebro computa toda essa dor.

Dor? Mas não era um grande amor?
sim, amor e dor.
porque eu amo te ter.
e morro de medo de te perder.

de nenhum jeito algum doutor
conseguirá compreender
o palpitar do meu peito acelerado
sempre que estou a te ver.

espero que tu entendas então
pois o que sinto dentro do meu coração
é a mais infinita paixão.
Como se estivesse em completa competição.

Mas olha, se você não entender
saiba que a única coisa que eu quero dizer
é que o amor que eu sinto por você
é mais complexo e inimaginável do que aparenta ser.

espero não te assustar
mas eu amo te ter
e amo conseguir me ter
mesmo ao te amar.

e caso você não consiga se equalizar
tente ao menos ser tudo que puder
que caso dê muito ruim
ainda vou te amar assim.

- A.

Inserida por lovuwu


Soneto à Diana

O sabor tão amargo de uma vida,
não me privou desta quimera doce,
uma jarra de crítica ferida
que hoje brinda uma paixão precoce...

Cativo desta saudade regida,
fenecer na clausura achei que fosse,
barganhei com teus seios a saída,
tornei-me mais ainda tua posse...


Tocaste-me, anjo, a carne consentida
na compulsão por ti só requerida,
domaste-me, lasciva, em sedução...

Com suas cifras vivas e fundidas,
maestrina destas notas tão ardidas,
soubeste me tornar composição.

Inserida por spykezem

⁠Amar
Não amo mais
Não, porque não tenho coração
Simplemnte não amo;
Pois não sei o que amar pela metade,
E as vezes o meu amor por inteiro;
Nem sempre é tão bonito quanto parece

Inserida por Delmunde

⁠Se um dia de repente a gente se encontrar
Numa das voltas dessa vida que o mundo dá
Só te peço: Não tenha receio de dizer um olá

Mesmo que passe muito tempo e a gente não tenha mais
Aquele vínculo tão forte, mas pra mim tanto faz
O que importa é saber se contigo tá tudo
Em paz

Gisele, parece
Que o mundo parou pra mim
Desde que você se foi
Gisele, promete
Que nunca vai se esquecer
De tudo que passou

Não foi culpa do destino a gente se afastar
Eu entendo os seus motivos de não poder ficar
Aparece, me escreve, não esquece de me visitar

Gisele, parece
Que o mundo parou pra mim
Desde que você se foi
Gisele, promete
Que nunca vai se esquecer
De tudo que passou

Inserida por Herculessanches

⁠Impreciso

Os navegadores modernos já não temem a viagem:
não é sobre mar que navegam.
E ainda que existam os piratas, os monstros e os abismos,
não há glória em demovê-los da aventura.

Queria para mim o espírito do grande poeta,
reduzida a forma para caber em quem eu sou,
para explicar esse temor que eu sinto
de uma evolução em que não haja a essência anímica do sangue
e cujo combustível seja o meu corpo e a minha alma.

Não conto gozar a minha vida;
só temo torná-la pequena
em um mundo sem o calor das afeições humanas,
onde não haja piedade, não haja paixão.

Cada vez mais assim penso:

Nas estranhas águas que nos levam adiante
e anunciam a obsolescência da nossa Raça,
navegar é impreciso, e viver é uma necessidade.

Inserida por CarlosAlbertoSilva

⁠Seguir em frente

É preciso seguir em frente
Não há outro modo de acontecer
Qualquer coisa que se faça
Resulta em seguir em frente
Desistir
Ainda é seguir em frente
Voltar atrás
Ainda é seguir em frente
Estagnar
Ainda é seguir em frente
Desesperar-se
Ainda é seguir em frente
É preciso portanto
Fazer a escolha inteligente
De todas as formas de seguir em frente
Apenas escolha
Seguir em frente

Inserida por CarlosAlbertoSilva