Poema Passei para Deixar um Beijo
Me desculpe
Por não saber o que dizer
Por não saber
O que você precisa ouvir
Me desculpe
Por só saber oferecer
Minha companhia silenciosa
E esperar que isso
Te conforte de
Alguma forma
E esperar que com isso
Você saiba que
Não está sozinha
E nunca vai estar
Eu já te escrevi
O quão importante
Você é para mim
Desculpe por não saber
Como dizer isso
Usando a voz
E escrevo aqui, de novo
Que preciso de você
Ao meu lado
Como sempre esteve
Então vou ser egoísta
Como sempre fui
E pedir que você
Aguente firme
Por você e por mim
Se eu tivesse escrito
A história da sua vida
Não teríamos perdido ninguém
E você não teria que aprender
A viver com dor alguma
Ei, psiu...! você aí. Larga de besteira!!!
Aprenda uma coisa... Você está precisando disso.
O verdadeiro sonho é aquele que podemos enxergar.
Não se iluda com certas coisas...
Nem tudo nessa vida vale a pena de verdade.
Fortalece primeiro o seu coração e tudo mais será perfeito.
Cuide dele e não se preocupe com as coisas que estão por vir.
Não se apresse, não se aflija, não se precipite!
Problemas existem sim...
Mas saiba que Deus está contigo.
Não se auto condene, não tenha auto piedade.
Isso te consome por dentro. Levanta! Toma teu rumo...!
Há pessoas muito mais fracas e com problemas muito maiores do que o seu,
e ainda estão de pé e dando risadas por aí.
Tenha sonhos! Mas tenha sempre o pé no chão.
Viva seus dias como se fosse o único, sem criar muita expectativa pra amanhã.
Viva o Hoje...!!!
Acorde pela manhã e diga:
Bom dia Senhor! Eis-me aqui... O que vamos fazer hoje?
(Carlos Figueredo)
Robôs
Espero que não seja tarde
O dia em que a humanidade descobrir
Que máquinas não fazem flor
E robôs jamais escreverão poemas
NÃO SE DESGASTE
O que aprendemos com a vida?
Aprendemos o certo e o errado.
O que é bom e o que é pecado.
Ser gentil com as pessoas,
Ter a mente mais aberta e
viver mais de boa
Aprendemos porque caímos inúmeras vezes.
Mentimos sem aceitar uma mentira
Trairmos sem aceitar uma traição
Batemos sem aceitar ser agredido
Ignoramos sem aceitar ser ignorado
Amamos até quando não somos amados.
Aprendemos com as nossas falhas e tropeços.
E assim evoluímos trazendo um novo recomeço.
A vida é a nossa professora que tenta nos ensinar
nesta difícil disciplina que não podemos nos desgastar.
Não faça o que não aceita receber.
Não perca o seu tempo fazendo mal a alguém
Sabe que no fundo o mal volta para quem fez.
Não fique olhando o relógio o tempo todo
Não se preocupe e viva cada segundo do seu melhor modo.
Não olhe para trás, querendo viver o tempo que virou passado.
Se o presente não te agrada é porque você se desgastou muito fácil.
Agradeça por estar vivo e a oportunidade de recomeçar.
Ter a alma mais jovem, ser feliz a todo estante sem se desgastar.
Alaranjado
Vejo as luzes alaranjadas
Espalhadas pela cidade,
Passo de carro por elas
Apreciando sua beleza coletiva
Mas não a individual
Perco a chance de apreciá-las
Uma a uma
Enquanto me aconchego
Na suave brisa da noite
Olhar cada luz,
Da mais fraca,
Até a mais forte
E é apreciando essas pequenas belezas
Que termina mais um dia
E devo dizer,
Não é um jeito tão ruim de acabar por hoje.
POR AÍ
Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez
Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei
Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.
A dor, na ausência, às vezes machuca. A dor, na presença, o tempo inteiro fere. A saudade, na ausência, às vezes caduca. A saudade, na presença, a ausência já confere.
(Vanessa Brunt)
SANGUE NO RISCO
Quem tem alma
não tem calma.
Quem tem verdade
não tem demora.
Quem tem sentimento
é cheio de trauma.
Só o falso
não se apavora.
Quem tem paixão,
não tem mais ou menos.
Quem tem princípios
não tem fim.
Os com intensidade
nunca estão plenos.
Porque quem
pa
pel
ou corta
ou rim.
(Vanessa Brunt)
Trilhando caminhos de tortura
Vou me envolvendo em amor
Sangra olhos de quem ama
Esbarrar em tanta dor.
Te amo tanto que dói
amo que arde
é amor sem fundo
amor sem fim
sem mundo
amor sem tamanhos e nem dimensões
amor sem comparações
"Vejo agora você
Mas parece que você não me vê
Tento me aproximar
E vejo você se afastar.
Se pelo menos eu soubesse se esse sentimento é mesmo correspondido
Se pelo menos você parasse de me confundir
Uma hora diz que está a me amar
Na outra no meu rosto nem quer olhar.
Diz que comigo ama conversar
Mas quando te chamo estas apenas a vizualizar
Nenhuma resposta recebo
E isso está começando a me causar medo.
Quero pelo menos um sinal
Pois o amor é um sentimento fatal
Fatal para meu pobre coração
Que já cansou de sentir a solidão."
Eu poderia declamar mil poemas,
Poderia escrever mil canções,
Poderia cantar mil cânticos,
Mas nada disso diria o quanto
[te amo].
RIME DEL BUON VIVERE
Molti anni di vita ancor hanno da venire
Molto tempo per piangere,
Molto tempo per sorridere
Se avresti la leveza di una piuma
La belleza di una farfalla
Il candore d’un sorriso infantile: manterresti la belleza giovanile.
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Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
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Ma, da che serve la gioventù?
Se per viverla dobbiamo tèssere il nostro futuro
E, molte volte, scegliere il camino più duro?
--------------------------------------------------
Non basta appena vivere,
Abbiamo l’obbligo della felicità
Senza sentirci il grande peso: dell’età.
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Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
------------------------------------
Se avresti la leveza di una piuma
Il candore d’un sorriso infantile
manterresti per tutta la vita la belleza giovanile.
----------------------------------------------------------
Perché non siamo appena numeri
O, date inespressibili...
Siamo come libellule: essenzi di vita.
--------------------------------------------------
Rime del buon vivere
Molto tempo per piangere,
Rime del buon vivere
Molto tempo per sorridere
Até Logo!
Despediu. Assim onde outras coisas
estão,
poisas.
O céu tranquilo, silêncio, imensidão.
Num caminho sonoro,
de toadas e paisagens
vai-se em coro,
outras miragens...
O maestro de batuta na mão
regendo o espírito.
Ovação!
Saudade assim é escrito.
É fração do infinito!
Amanhece triste o cerrado erudito…
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
26 de abril de 2018
despedida ao primo Guilherme Vaz,
compositor, músico, maestro.
Acima das nuvens
Lá, muito acima das nuvens,
O pensamento se alonga,
Vislumbrando a esperança,
De uma vida mais amena.
Tira do céu a ferrugem,
Onde a saudade se alonga,
Volta a alma a ser criança,
Numa manhã bem serena.
Foge o sol muito ligeiro,
Neste céu tão anilado,
E o sonho que vem primeiro,
Mesmo não realizado.
A força do pensamento,
Traz à tona a realidade,
Respiro pra dar alento,
Jogo tudo na saudade.
𝐁𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚
Pólvora espalhas pelo ar, de todos
Rindo e chamando aliados febris. Soldados.
Imprimes tua marca em espasmos e soluços.
Formas nasais a expandir-se ao vento.
Entre surtos e espirros e febres,
Endoudecido.
Vislumbro nenhuma coberta,
Esconder-me já não posso.
Desejo uma trégua apenas
Mais duradoura e distante desses dias
Blindados e frios,
Onde a rinite e a paciência se enfrentam,
Rasgando o espaço, molhando, avermelhando,
Olhos e nariz, sem trégua.
Já não posso aguentar, te peço agora,
Vá e tarde a voltar.
𝐁𝐫𝐮𝐦𝐚
Entre palavras procuro minha dorsal,
Tento encontrar o alinhamento perfeito.
Talvez, num ou noutro espaço imaginário
Espero o vento me levar a navegar,
Por mares nunca antes visitados,
Dentro do ciclo lunar guardado pelo sol.
Antes de o pensamento chegar e dormir.
Outra espera guardei, no entanto,
Qual animal em outubro entre folhas,
Uivando ao céu diurno.
Entre auroras espreitando
Tudo o que não encontrei.
Talvez, alimentando a ilusão de saber
Estério e surdo qualquer sabor divino.
Doravante, sei... qual fumaça ou bruma
Dispersa nos campos
Entre cipós e fungos,
Há gotas, alucinações reais,
Matemáticas improváveis,
Magias a confundir
O inocente marginal de pastos.
𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
Não há tempo, não há espaço.
Só cores de Almodóvar ou Frida Cahlo.
Desejo apenas a cantilena nordestina
Que me explique estrelas e violas enluaradas.
Schubert me acompanha bem de perto,
Qual Virgílio noutras pastagens
A lembrar de outro amigo perdido.
Qual Nina quando me diz alguma coisa
Coisa que não posso entender.
E Veríssimo que faz rir da miserável
Humanidade do meu ser.
Entender-me é como navegar por Fernando
E seus outros que nada querem além de ser-se.
Pensar em Deus não seria tolice?
Dos meus pés ao horizonte, tudo é meu.
Agora um homem rico e vil.
Qual Cezar embriagado
Pelo tempo de si mesmo entre outros vilões.
Cadê a cantiga, a lua e as estrelas?
𝐒𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝𝐨
Esparsados escuto os passos
A marchar sobre o cadafalso,
Marcam borrados os desacertos
Que camuflados disfarçam
A sombra espraiada sob os pensamentos.
Não saberei da morte prematura
Mastigarei os dedos descartados
Escarrarei a palavra incerta
Com as entranhas escreverei
A tripla santidade da vergonha.
Se me arrasto ainda é pela esperança
Que deixei escapar sorrateira,
Sem saber dos sabores que a vida trouxe
E eu não souber manter.
Queria saber o que fazer com as palavras
Se aos ouvidos só é dado saber
O que o mundo fala em segredo.
Segredo eu tenho que o mundo possa querer?
Duvidosa essa boca só cala.
Saber, não saber?
Viver, não viver?
Prefiro a questão que faça sonhar
A uma certeza que faça matar.
E quão certo está todo o mundo,
Sei não me chamo Raimundo,
Mas tenho a solução e a rima
Guardadas na palma da mão
Saberei transformar em canção?
Deixo às linhas meus nós, que na palma da mão,
Duvidam, tentam bradar o mesmo não,
Dos pesadelos que se vão pelos vãos
Breves, entre as horas que me assombram,
Esperança, utopias, ilusão.
Meus caminhos
(Victor Bhering Drummond)
É por essa estrada desconhecida que vou
É neste caminho perdido que estou
Tentando me encontrar
É nessa trilha solitária que vou
Encontrando partes de mim
Que deixei soltas por aí.
Reconstruo cada uma delas
E sigo maduro, forte
Sendo eu mesmo,
Mas diferente
Porque a cada passou que dou
Revelo um novo eu de mim... (Estrada de Joinville a Rio Negrinho, Serra Dona Francisca-SC, Brasil)
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