Poema Pássaro
Seu olhar me faz voar bem alto como um pássaro grande que alcança a maior altitude, mas suas atitudes me fazem perder a altitude alcançada e vir cá parar abaixo, ao ponto de deixar o meu coração despedaçado.
“Não quero viver como uma planta que engasga e não diz a sua flor. Como um pássaro que mantém os pés atados a um visgo imaginário. Como um texto que tece centenas de parágrafos sem dar o recado pretendido. Que eu saiba fazer os meus sonhos frutificarem a sua música. Que eu não me especialize em desculpas que me desviem dos meus prazeres. Que eu consiga derreter as grades de cera que me afastam da minha vontade. Que a cada manhã, ao acordar, eu desperte um pouco mais para o que verdadeiramente me interessa.”
Meu destino não é tem os pés no chão, meu destino é viver nas alturas, voando como um pássaro, é de viver em constante liberdade, sem endereço fixo, é de voar como um anjo, levando alegria e emoção, pois meu coração é feito de Intensidade.
Perdoar é abrir a gaiola da pássaro que estava cativo, preso aos grilhões dos ressentimentos; triste, emudecido, sem cantarolar a doce melodia da plena liberdade de amar novamente.
Um pássaro engaiolado quando emite um canto lindo aos nossos ouvidos pode ser para ele, um pedido para sua própria liberdade
Existe um pássaro que acha que morre sempre que o sol se põe. De manhã, ao acordar, ele fica chocado de ainda estar vivo, então, canta uma linda canção. Eu canto toda manhã desde que te conheci.
Mesmo que eu não fosse um pássaro, mas tivesse o dom de voar, levaria até você todo o amor que tenho para lhe dar.
Já não encontro mais lugar a ficar e gostaria de ser um pássaro e voar bem alto e consigo nas minhas asas e te beijar até sufocar o ar e poder dar voltas até o amanhecer e dizer bem alto que amo você.
Nas linhas incertas da vida eu voo como pássaro durante o verão, procurando lugar seguro para saciar minha sede. Se encontrar abrigo, ali me alojarei. Construirei meu castelo com galhos e folhas retiradas do chão, onde das árvores caem, no outono. No inverno fugirei do frio e na primavera voarei livre outra vez.
Uma vez um monge contou uma parábola que dizia assim: Havia um pássaro no alto de uma montanha, um pequeno e simples pássaro, que era provido de uma grande visão, enxergava mais que os outros pássaros, então um homem frio é sem coração , resolveu prendê-lo em uma gaiola , e levou para um porão frio e escuro onde não podia mais enxergar , passara-se os anos e o pequeno pássaro não enxergava nada ,naquele lugar escuro e frio, então o homem maldoso acabou faleceu e sua filha vem do tristeza daquele pássaro resolveu soltar mas quando soltou o pássaro já estava cego pela luz e não podia mais ver a verdade
Amar e não poder exteriorizar é o mesmo que um pássaro preso, que vê todos os dias o mais belo céu azul, sem dele poder desfrutar.
As vezes me sinto como um pássaro, dotado da habilidade de voar livremente, mas que foi engaiolado só para que trouxesse prazer aos ouvidos de outros enquanto canta a mesma sonata triste em todas as manhãs.
Eu me sinto enjaulado. Sempre. Eu me sinto como se fosse esse pássaro, preso, sufocado e enjaulado, e continuo procurando uma maneira de escapar, mas sou barrado a cada passo.
Para fazer parte de algum bando, o pardal, pássaro desprovido de qualquer talento, se insere no grupo e imita o canto dos demais. Isso não é sobre pássaros.
Prender um pássaro não faz dele seu. Ele só se tornaria seu se, tendo a liberdade, quisesse continuar com você.