Poema para uma Amiga que se Mudou

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Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.

E o riso dela? Era algo absolutamente dominador. Ninguém tinha a menor chance diante dele.

Talvez esse seja um castigo justo para aqueles que não possuem coração: só perceber isso quando não pode mais voltar atrás.

Algumas pessoas passam por sua vida, outros a acompanham até que não lhes seja mais possível, outro estão mais perto do que parecem.

Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me deixem pensar que alguma coisa boa pode sair disso. Olhem para meus machucados. Olhem para este
arranhão. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais nada.

Não resmungou nem gemeu nem bateu com os pés. Simplesmente engoliu a decepção e optou por um riso calculado - um presente dela para si mesma.

Sobre a morte...basta dizer que, em alguns ponto do tempo, eu me erguerei sobre você com toda a cordialidade possível.Sua alma estará em meus braços.Haverá uma cor pousada em emu ombro. E levarei,você embora gentilmente...

A menina não o produzia com frequência, mas, quando ele surgia, seu sorriso era faminto.

Apesar da ameaça. Sou só garganta.. Não sou violenta. Não sou maldosa. Sou só um resultado.

Não dá para controlar a própria mente. É preciso treiná-la para nunca mais pensar a mesma coisa.

Quinze segundos. Esse é o tempo necessário para mudar completamente tudo o que você conhece sobre uma pessoa. Quinze segundos.

*Hans fazendo um desenho da filha* "Pai, eu não tenho olhos" "Com um sorriso desses, você não precisa de olhos."

A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?

Em algum lugar, em toda aquela neve, ela via seu coração partido em dois pedaços. Cada metade luzia e pulsava sob a imensa branquidão.

O único dom que me salva é a distração, ela preserva minha sanidade e me ajuda a aguentar.

Perder é sabedoria
seu moço

Não saber
é bicho papão
debaixo da cama
trazido e amante
das infâncias
Que se temor
não levar
desespero leva

Leva anos pra resolver
o corpo refazer
E calabouço a procriar
outros espíritos vis
mas continuam os mesmos
todos infantis (gostei demais disso)

Diferenças são oportunidades de exercitar o respeito ao outro.E é preciso aprender a amar apesar delas.

E q se dane o mundo
 ­­ ­­.. e que se dane tudo.
 ­­ ­Eu largo tudo tudo, pra poder te ver.
 ­­ ­e se eu não te vejo, morro em desejos.
 ­­ ­meu dia fica cinza longe de você, ♫ ıııı
­­
 ­­ 

Inserida por nanssy01

Nunca acuse a morte por ter levado alguém que você ama embora. Nem a vida por te fazer sofrer com a partida de alguém. Mas acuse a si mesmo por não saber aceitar nenhum dos lados.

Virtudes Ociosas e Bolorentas

Mais que amor, dinheiro e fama, dai-me a verdade. Sentei-me a uma mesa onde a comida era fina, os vinhos abundantes e o serviço impecável, mas onde faltavam sinceridade e verdade, e com fome me fui embora do inóspito recinto. A hospitalidade era fria como os sorvetes. Pensei que nem havia necessidade de gelo para conservá-los. Gabaram-me a idade do vinho e a fama da safra, mas eu pensava num vinho muito mais velho, mais novo e mais puro, de uma safra mais gloriosa, que eles não tinham e nem sequer podiam comprar.
O estilo, a casa com o terreno em volta e o «entretenimento» não representam nada para mim. Visitei o rei, mas ele deixou-me à espera no vestíbulo, comportando-se como um homem incapaz de hospitalidade. Na minha vizinhança havia um homem que morava no oco de uma árvore e cujas maneiras eram régias. Teria feito bem melhor visitando-o a ele.
Até quando nos sentaremos nós nos nossos alpendres a praticar virtudes ociosas e bolorentas, que qualquer trabalho tornaria descabidas? É como se alguém começasse o dia com paciência, contratasse alguém para lhe sachar as batatas, e de tarde saísse para praticar a mansidão e a caridade cristãs com bondade premeditada!

Henry David Thoreau
Walden ou A vida nos bosques (1854).