Poema para uma Amiga que se Mudou
Te ofereço o meu
poema do coração,
O nosso romance
não surgiu
do dia para noite,
e sim do mútuo
conhecimento;
O meu poema é
vermelho porque
por você eu
morro de paixão,
Sou capaz de beijar
de tamanha adoração
até as marcas
dos teus passos no chão.
O Poema Preto
é para celebrar
o nosso segredo,
Com o meu
amor apaixonado,
Tenho neste poema
junto com os outros
poemas das cores
místicas a devoção
sutil e perfeita
para te pertencer;
Serei perplexidade
extática olhando
nos teus olhos
apreciando
cada sinal teu
de muito prazer
ao me render
e te enternecer.
Algo de inexplicável
tem provocado
o poema do presságio
da visão amável
de ver as mãos pintadas
de henna entregando
com toda devoção
o paraíso na terra,
e você dando o seu coração
que é a sua maior riqueza
sob minha perpétua custódia
com toda doçura e grandeza.
A folha caiu
da árvore,
Escrevi um
poema sobre
o futuro que
nos espera
sem pressa,
Não há neve
que o amor
entre nós
não derreta;
A primavera
do brilho
dos teus olhos
me pertence,
Sou a flor
perpétua
do coração,
amor primeiro
e a sua paixão.
Meu poema absoluto
da América do Sul,
amor profundo,
e tesouro misterioso,
Sempre vou me render
ao seu charme sedoso,
Não haverá regresso
porque para ti irei viver
do amanhecer ao anoitecer.
Mais valioso que
todos os tesouros
da Rota da Seda
é o teu charme
meu doce poema
capaz de fazer
perder a cabeça;
porque mesmo
sem você saber
tenho previsto
o quê será escrito
em ti quando
estiver comigo.
Para que o mundo
não se esqueça
entrego este poema
em nome de tudo
aquilo que foi violado
pela maldita guerra,
Não devo ter medo
de nada como poeta.
A conta é alta e dolorosa,
e vem sendo ofuscada
por gente mentirosa.
A conta pode ser
maior do que seis mil
crianças deportadas,
O correto mesmo é
chamar o mal pelo nome
de sequestro em massa,
e não há como ficar calada.
Os meus versos vem
sendo regado pelo sal
de Soledar para não
perder o sabor de avisar.
A glória de lutar pertence
a Ucrânia, o bastidor
infinito me pertence,
A vergonha de invadir
e assassinar um povo
pertence ao maldito.
São quarenta e três campos
e podem ser outros mais,
Todos cheios de crianças
que foram arrancadas dos pais.
Quem colaborou com toda
cena nem a pretensão de apagar
este poema conhecerá o êxito,
O inferno que se ajuda a plantar nunca mais os deixará sossegar.
Tudo o quê aqui está escrito
e ventania a se espalhar
por todos os caminhos do destino.
Estarei sempre em tudo
e rumo ao que me pônha
diante da tua presença,
Nos teus olhos o poema
se encontra e no giro
desta Caninha Verde
o amor tomou conta,
E não há mais regresso
porque nós sabemos
o quê e como faremos.
Panelinha de Côco
Panelinha de Côco
para cair no seu gosto
poema saboroso,
amoroso e carinhoso
para você não esquecer
de mim nunca mais.
Camafeu
Poema açucarado
tal qual um poema
com carinho preparado,
Há de ser o Camafeu
que eu hei de te ofertar
para deixar você com
o coração apaixonado.
Poema Sonoro para Rodeio
Os pássaros de madrugadinha
declamam o seu poema sonoro
para Rodeio e o raiar do dia,
que estou na sua você bem sabe,
Eu não sei se você está na minha,
só sei que não é mais segredo
para ninguém desta nossa cidade.
No décimo dia do ano em Rodeio
No décimo dia do ano
aqui em Rodeio,
Escrevo um poema
com a cor do melado
e com o sabor da terra,
Tenho orgulho desta
Santa Catarina e de poetizar
a vida como quem cruza
a estrada cercada pelas tropas
porque no final o maior
prêmio sempre será as conquistas
mais amorosas e tudo
aquilo que podemos deixar
as lembranças mais carinhosas.
Poema vespertino para o Vale Europeu Catarinense
O meu amado e gentil
Vale Europeu Catarinense
nunca me decepciona,
no mesmo sentido a minha
linda cidade de Rodeio,
Mais de um poema
vespertino tenho escrito
em agradecimento
por tanta coisa que me acompanha
no meu peito e além do tempo.
Você pode roubar todos os meus versos,
Leve cada poema de minha autoria,
Leve cada escrito meu para você.
Mas saiba que ao roubar cada linha
Tens o compromisso de cuidar bem
De um coração apaixonado - poesia.
Bons versos não podem ser negados,
Eles nasceram para serem semeados,
Para fazerem os corações devotados,
E transformarem as tempestades em
Dias ainda mais belos - ensolarados...
Amar demais não é [pecado],
Se pegar os meus versos:
Pegue-os com [cuidado]!
Porque escrever uma trova de amor
Requer cautela, urgência e circunstância...
Trate cada letra emprestada
Como pedra preciosa a ser lapidada,
Amar requer atitude, compromisso e plenitude,
Não temas amar em amplitude,
Sê sedutor, verdadeiro e [completude].
Escuta esse poema, pois.
Escrevo com a gentileza
De quem ama e rejeita todos
Os ditados e teoremas,
- porque para amar não
Há nenhuma receita correta
Ama-se ou ama-se.
Aconchega sem dilema, pois.
Esparramada entre as ramas
Da pequena alfazema, arrumei
Um espaço para caber nós dois.
Entenda esse poema, pois.
Vinde comigo, e com jeitinho
De quem sonha com uma noite
De verão enluarada,
- não quero me ver desgarrada
Estou trilhando o nosso caminho,
Quem ama jamais está sozinho.
Provoca loucamente, pois.
Estou atiçada para incendiar
Porque somos um fino palheiro,
Loucos para o fogo nos tomar.
Eu o consumo com louvor,
É vinho tinto, pura safra,
Prazer que não se encerra;
Prelúdio infinito de um amor,
Grande como oceano,
Dominador como o céu,
Fonte do mais puro e saboroso mel.
Um poema está escrito
Nas estradas do Paraná,
Alegria doce e caminheira
Um dia para você voltará.
Um Sol que ninguém esquece,
Uma Lua que sempre enternece,
Pelas estrelas do teu firmamento,
O Paraná está no meu pensamento.
Um destino traçado pela glória,
Pelo braço forte da sua gente,
Ainda se escreve a sua história,
Para ser lembrada para sempre,
Uma poesia serena relembra,
- a sua história de valentia
Na ousadia da tropa,
- no trote do cavalo
Na cantoria e no acorde
- violado -
O paranaense será eternamente
- um verdadeiro -
Poeta apaixonado.
A hora certa surpreende
No poema que cura a alma,
A alma seca plangente
Da terra que não pertence.
A Pátria desconhecida,
Na poesia imaginada,
A alma surge extasiada
De tê-la assim escrita.
No galope do verso,
Na glória do Ahalteke,
Que o destino não me negue.
Na rima do deserto,
No rodopio do vento,
Que o som seja o do saltério.
Não estou autorizada,
A inspiração me encontrou;
Sei que ando radiante,
O Universo me iluminou.
Sedutora emergência
de amor que me põe
de joelhos escrevendo
um poema novo
com calor inundando
o meu corpo todo
com o quê há de mais
encantador e acolhedor.
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